Aluna J.C.S. de 14 anos, morreu afogada em passeio escolar
WELLINGTON HUGLES
De Novo Repartimento
Foto: James Araújo
Na manhã do sábado (16), na Vila
Umarizal, localizada a margem do Rio Tocantins no município de Baião aconteceu
o incidente que culminou com a morte por afogamento da estudante de apenas 14
anos de iniciais J.C.S., tudo leva a crer, que houve negligência por parte dos
organizadores e responsáveis pela excursão escolar.
A Prefeitura Municipal de Novo
Repartimento, através da Secretaria de Educação, juntamente com a direção da Escola
Municipal Ângelo
Lima de Amorim, localizada no município de Novo Repartimento, sudeste paraense,
realizaram no final de semana uma excursão para o município de Baião, distante cerca
de 300 km da cidade.
O encontro que foi realizado
na localidade Vila Umarizal, em Baião, tinha como pauta a discussão do “Dia da Consciência
Negra”, cerca de 30 alunos participaram juntamente com a equipe de professores e
a direção da Escola Ângelo Lima de Amorim, representando o município de Novo Repartimento.
Durante a preparação
para a excursão, os familiares ficaram preocupados com a organização da viagem,
haja vista, a grande distância, e a faixa etária dos alunos serem muito baixa,
mas mesmo ciente de todos os riscos a Secretaria de Educação de Novo Repartimento,
autorizou a liberação do transporte para o deslocamento dos alunos e dos professores
até o município de Baião.
Tudo vinha correndo
conforme o programado, mas, segundo informações preliminares, os professores e
a equipe da direção da escola, resolveram atravessar o Rio Tocantins até a sede
do município de Baião, deixando os alunos apenas com uma das professoras, que inclusive,
foi a responsável em colher as autorizações dos pais para a liberação dos
alunos para a viagem. Foi quando ao meio de uma grande quantidade de adolescente,
a professora involuntariamente se descuidou, e por volta das 10:30 h, quando os
alunos brincavam as margens do Rio Tocantins em uma boia inflada de pneu de caminhão,
uma das alunas de apenas 14 anos, caiu da boia e foi ao fundo, não retornando
mais. O desespero foi grande dos jovens, que por serem menores de idade nada
podiam fazer nada na tentativa de mergulhar e salvar a aluna, a professora em desespero
tentou buscar ajuda junto aos colonos, e passado algumas horas, os outros
professores foram acionados, retornando para o vilarejo, já com a equipe do
Corpo de Bombeiros, que com o apoio da comunidade, após exaustivas buscas,
conseguiram encontrar submerso o corpo da estudante de 14 anos de
iniciais J.C.S.
J.C.S. de 14 anos
Segundo os familiares, a morte
de J.C.S. ficou caracterizada por abandono de incapaz, onde uma grande quantidade
de alunos foi levada para uma localidade distante de suas casas e familiares, sendo
expostos ao risco de banharem as margens de um perigoso rio, como é o Tocantins,
principalmente porque os estudantes não conheciam o local, ainda com o agravante,
sem o monitoramento de pessoas adultas, haja vista, a quantidade de alunos para
apenas uma pessoa que estava dando assistência.
Polêmica - Um questionamento que
toda a população da cidade está levando, e o porquê que os 14 professores, que
foram para esta excursão como apoio total da Prefeitura de Novo Repartimento, abandonaram
os alunos na Vila Umarizal e se dirigiram para o outro lado do rio Tocantins
para a cidade de Baião, outro fato que causou estranheza, foi que após a morte
da aluna, nenhum Boletim de Ocorrência foi registrado na Delegacia de Polícia
tanto em Baião, como em Novo Repartimento, concomitantemente o corpo da jovem
não foi periciado pela equipe do IML, para oficializar os motivos da causa de
sua morte.
O desespero e a tristeza da mãe ao ver a filha morta no caixão
O seu sepultamento foi realizado
no início da tarde do domingo (17), no cemitério público de Novo Repartimento, em
meio, a muita revolta e sofrimento de seus familiares e seus colegas de escola,
que exigiram providências por parte das autoridades constituídas, para que o município
através da Prefeitura de Novo Repartimento que liberou o transporte, os alunos
e os professores, seja responsabilizado por este incidente que culminou com a
morte de uma criança de 14 anos que tinha uma vida prospera, cheia de sonhos a
serem realizados.
Uma das principais alegações
da população revoltada, é que para outras atividades a prefeitura não dispõe nenhum
apoio, e para este passeio em uma distância imensa, a prefeitura liberou o transporte,
e de forma inconsequente os professores abandonaram os alunos, os expondo aos
riscos que culminou com o afogamento da aluna.
Diversos contatos foram realizados
na Prefeitura, Secretaria de Educação e na Escola Ângelo Lima de Amorim, em
Novo Repartimento, mas sem nenhum sucesso.
Quanta irresponsabilidade dos profissionais dessa escola.
ResponderExcluir.se é que podem chamá-los de profissionais. Com certeza deve-se tomar alguma medida em relação a essa conduta da secretaria de educação e da escola. Isso não pode ficar impune. É muita irresponsabilidade! !! Com tantos professores nessa excursão. ..será que não tinha um apenas com cérebro na cabeça? ??
Foi uma fatalidade companheiro, não temos que culpar ninguém . nao sabemos o que aconteceu na realidade.
ResponderExcluirIsso é um absurdo se eles queriam era passear em baião por que não foram sozinho irresponsáveis credo Deus conforte essa familia
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