Os dirigentes de blocos
afirmam que no evento a ‘olho nu’, se observa que tinham mais de 10 mil
brincantes com abadás
O diretor de Cultura da Prefeitura
de Tucuruí Jean Guedes Ribeiro vai apresentar a prestação de contas no MP
WELLINGTON HUGLES
De Tucuruí
Fotos: Divulgação
Está marcada para as 9 h desta
quarta-feira (24), a realização da prestação de contas dos recursos repassados
pela Prefeitura de Tucuruí, e arrecadados com a venda dos abadás e dos valores
dos patrocínios para a micareta fora de época o Carnaré de Tucuruí.
Conforme reunião realizada no
último dia 11, provocada pelas entidades de classes e organizações sócias, a
Promotora de Justiça Ely Soraia Silva Cezar, determinou a apresentação da
prestação de contas pelo diretor de Cultura da Prefeitura de Tucuruí Jean
Guedes Ribeiro para o dia 24 de julho.
Os blocos de micareta de
Tucuruí, também formalizaram denúncia junto ao Ministério Público do Estado,
solicitando providências, haja vista, as diferenças “gritantes” na apresentação
do balancete de despesas apresentado pelo diretor de cultura da prefeitura de
Tucuruí Jean Guedes Ribeiro, na planilha, foram arrecadados o valores de R$ 435.710,00,
e as despesas foram de R$ 361.282,41, sobrando para os blocos pelas vendas dos
abadás que foi centralizado pelo diretor Jean Guedes, apenas o valor de R$
5.438,24, totalmente contrário ao que foi acordado, que cada bloco receberia
metade do valor do abadá vendido por R$ 40,00, ou seja, cada bloco teria que
receber dos 6.203 abadás comercializados o valor de R$ 7.297,65.
Devido a estas diferenças os
presidentes de blocos procuraram o Ministério Público para denunciar que houve
malversação dos recursos arrecadados no Carnaré pelo diretor de cultura da PMT
Jean Guedes Ribeiro, além do sumiço de mil abadás, que se vendidos, dariam um
lucro de R$ 40 mil.
É fato, que no último dia 11,
uma comissão de entidades de classe, denunciou a possível “lavagem de dinheiro”
e a “malversação” dos recursos pelos organizadores do evento, concretizando a
denúncia realizada junto a Promotora de Justiça Ely Soraia Silva Cezar após a
apresentação da planilha de custos no término do evento.
MP – Após denuncias de
entidades de classe de Tucuruí, Jean Guedes Ribeiro diretor de Cultura da
Prefeitura foi acionado para esclarecer as inúmeras diferenças nas planilhas de
custo, sendo acompanhado pelo presidente da Liblotuc.
Na audiência, os dirigentes
ficaram responsáveis de prestar contas de todos os recursos do Carnaré até esta
quarta-feira (24), totalmente descriminados e com as notas fiscais em anexo,
com pena de desobediência a autoridade.
Um dos questionamentos não
esclarecidos foi os patrocinadores que vieram com suas logomarcas nos abadás,
totalizando cinco empresas que foram patrocinadoras dos abadás, que com a
entrega da planilha de custos por Jean Guedes, ficou esclarecido que só de
patrocínio foram arrecadados R$ 38.900,00.
Planilha – Os dirigentes de
blocos denunciam que houve “maracutaia” por parte de Jean Guedes Ribeiro, que
centralizou a venda dos abadás com ele, e realizou diversas ‘lambanças’, das
piores possíveis, em sua prestação de contas, Jean demostrou que recebeu 8.500
abadás, mas, em contato com o fornecedor, os dirigentes de blocos foram
informados que a nota fiscal expedida foi no total de 9.500 abadás, e
posteriormente foram feitos o pedido de mais 4 mil abadás sem fatura.
É fato, que na prestação de
contas, apresentada por Jean, ficou descrito que foram vendidos apenas 6.203
abadás, e não descrimina quantos e para quem foram doados os abadás, e quantos
sobraram, só totalizou um encalhe de 2.297.
Os dirigentes de blocos afirmam
que no evento a ‘olho nu’, se observa que tinham mais de 10 mil brincantes com
abadás no evento, e estão suspeitando que houve “venda clandestina de abadas”,
haja vista, os blocos confiarem em centralizar a venda através de Jean Guedes e
esqueceu-se de fiscalizar o dia-a-dia de vendas e o controle, inclusive, apenas
uma loja vendeu abadás em cartão de credito, e até agora nada disso apareceu às
claras na prestação de contas, bem como a oscilação de vendas de abadás por
preços que chegaram até R$ 10,00.
Ainda na contra mão da
legalidade, Jean, rasgou a planilha feita por ele mesmo, dos custos do evento,
e fez uma prestação de contas totalmente contrária ao que tinha sido aprovado,
pela Liblotuc e seus filiados, com isso, verificou-se que recursos foram utilizados
de forma irregular, ninguém sabe explicar o porquê que ele adquiriu 10 colchões
para a Polícia Militar, e ainda pagou o cantor da Festa Santa (Robertinho do
Pará) pelo valor de R$ 3 mil, qual o motivo que levou aos blocos terem que
arcar com esta despesa de custear um evento que teve verba especifica de
patrocínio da prefeitura aos evangélicos.
Uma coisa e certa, na planilha
que Jean Guedes apresentou, ele próprio deu uma grande “vacilada”, haja vista,
“o esperto sempre se atrapalha”, colocando a confecção de 9.500 abadás, mas, na
prestação de contas ele só declarou 8.500, ou seja, subtraiu 1.000 abadás, a
pergunta que deverá ser esclarecida é, onde foram parar os 1.000 abadás ou o
valor se vendidos de R$ 40 mil em dinheiro?
Os dirigentes das entidades
sócias e dos blocos denunciantes aguardam ansiosos a realização da reunião
entre a Promotora de Justiça Ely Soraia Silva Cezar, a Liblotuc e Jean Guedes
para o esclarecimento deste imbróglio.
Esse senhor Jean não pensava que nós tucuruienses acordamos e não vamos nos deixarmos ser enganados na cara de pau, por ele,ei acorda secretario pois o mal dos que pensa que é esperto é pensar que os outros são bobos.
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