Jean Guedes Ribeiro que responde pela diretoria do Departamento de Cultura terá até o dia 24 para prestar contas dos recursos do Carnaré
Acordo imposto pelo prefeito Sancler Ferreira através de Jean Ribeiro a Liblotuc e os blocos filiados
Planilha de custo da Liblotuc
Planinha aprovada pelo prefeito Sancler e seu diretor de cultura Jean Guedes e comunicada aos dirigentes dos blocos
Diretrizes aprovada pelo Ministério Público ao ser acionado com denuncias de malversação de recursos do Carnaré
WELLINGTON HUGLES
De Tucuruí
Foto: Wellington Hugles
Nos últimos dias o assunto de
pauta na cidade e a realização do Carnaré 2013, que terá início nesta
sexta-feira 12, e se estenderá até domingo 14.
Uma festa que antes tinha
maior embasamento de uma festa popular, onde os 17 blocos filiados a Liga de
Blocos de Tucuruí- Liblotuc disputavam entre si, para mostrar a liderança e qual
o bloco que levaria o maior número de brincantes na micareta fora de época no período
de férias.
Hoje, a situação da maioria
dos blocos e de grande insatisfação, haja vista, a entidade representante da
classe, não ter autonomia, em função, de que o prefeito municipal Sancler
Ferreira, conseguiu novamente, acabar com a hegemonia da entidade de classe, e
colocou como coordenador do Carnaré, o funcionário efetivo da prefeitura de
Tucuruí Jean Guedes Ribeiro, que responde pela diretoria do Departamento de
Cultura, e através da ordem do prefeito, determinou que os 17 blocos recebessem
apenas o quantitativo de 500 abadás cada um, que o valor de cada abadá seria de
R$ 40,00 e que apenas o Departamento de Cultura seria o responsável pela venda
dos abadás.
Ou seja, apenas 8.500 abadás
serão oferecidos à população que estará prestigiando esta micareta em Tucuruí.
Outra polêmica que se formou,
foi em função a realização de uma reunião de coordenação da Liblotuc, onde o
diretor Jean Ribeiro, levou o ultimato do prefeito Sancler Ferreira, que se os
blocos não aceitassem a proposta do governo e a planilha de custos apresentada
por Jean Ribeiro, o Carnaré não teria o apoio da prefeitura.
Mas, a polêmica tomou corpo em
função da apresentação da planilha de custos proposta pela direção da Liblotuc
e seus afiliados, onde o seu valor global para custear o evento totalizava R$ 283.140,00.
Destes recursos, a prefeitura de Tucuruí entraria com uma contra partida de R$
150 mil, custeando uma parte do evento e a aquisição dos abadás, e com isso,
toda a mídia seria direcionada para a gestão do atual prefeito Sancler
Ferreira.
A distribuidora de bebidas que
terá o direito da exclusividade da comercialização das bebidas entraria com o
valor de R$ 10 mil e a empresa Viação Tucuruí daria o apoio financeiro de R$ 10
mil pela mídia nos abadás.
Os blocos em sua totalidade,
após a venda dos abadás, entrariam com o valor R$ 80.140,00 para complementar o
restante das despesas do evento.
Na descriminação da planilha
de custo da Liblotuc, observa-se que no dia 12 de julho entraria em cena a
Banda Parangolé, que receberia pela apresentação R$ 110 mil, no dia 13 de julho
a Banda Mizerê faria a festa e receberia por isso R$ 15 mil e no dia 14 de
julho, no encerramento do evento a Fabricia e Banda que receberia R$ 20 mil.
Os dois trios elétricos,
custariam o valor de R$ 50 mil, a contratação de 100 seguranças totalizava R$
12 mil, hospedagem para as três bandas R$ 6 mil, combustível para atender ao
evento R$ 5.140,00, locação de banheiros químicos R$ 4.800,00, alimentação dos
integrantes das três bandas R$ 5.700,00, alimentação dos responsáveis pelos
trios R$ 4.500,00, estrutura das escadarias isolando uma área de 600 metros R$
15 mil, iluminação durante os três dias de evento R$ 6 mil, camarim para as
três bandas R$ 4 mil, instalação de link R$ 5 mil, pagamento para as Bandas
locais que ficarão na concentração R$ 10 mil e mais R$ 10 mil para as prováveis
despesas diversas.
Na proposta apresentada por
Jean Guedes Ribeiro que também e o proprietário da Banda Lamazon, segundo ele
aprovada pelo prefeito Sancler Ferreira, o valor total do custeio do Carnaré
2013 e de R$ 450.704,00, ou seja, uma diferença maior de R$ 167.564,00 em
comparação a apresentada pela Liblotuc que foi de R$ 283.140,00.
Observando a descriminação dos
gastos e comparando a planilha anterior da Liblotuc, e fácil detectar o
seguinte: as contratações das bandas estão com os valores superfaturados, só
não se sabe para onde será destinado o valor que seria de R$ 55 mil para a
banda Araketu com Tatau, e que com a desistência foi contratada a Banda Mizerê
por apenas R$ 15 mil, só nos valores das bandas uma diferença de R$ 45 mil
comparados à planilha da Liblotuc.
Os valores destinados aos
trios elétricos, da equipe de segurança, banheiros químicos, combustível,
camarim, iluminação, estrutura de isolamento, alimentação são os únicos que não
se observou uma disparidade.
Mas em contra partida a contratação
de minidoor por R$ 2 mil, que não foram confeccionados, inclusive, a despesa de
R$ 15 mil com mídia em rádios em diversos municípios do estado, principalmente
de Marabá, que ninguém nunca ouviu, mas que faz parte das despesas.
O que causa estranheza são os
valores dos contratos das Bandas locais que seria R$ 10 mil nos três dias, e
passou para R$ 12 mil, o que é estranho, é o porquê do diretor de cultura, que
também e o proprietário da Banda Lamazon execute os contratos.
O que não esta entrando na
cabeça dos dirigentes dos blocos, além das diferenças acintosas em valores aqui
apresentados pelo diretor e funcionário público de Tucuruí Jean Ribeiro, e o
valor de R$ 29.762,00 de impostos e taxas a serem recolhidos, em um universo de
R$ 300 mil que seria os valores recolhidos, aferindo a alíquota do ISS de 5%,
seriam pagos se isso fosse o caso o valor de R$ 15 mil.
Na planilha apresentada pelo
prefeito Sancler Ferreira através do seu diretor Jean Ribeiro, a prefeitura vai
custear o valore de R$ 150 mil, ou seja, ela vai comprar e pagar todos os 8 mil
abadás e custear o valor de R$ 110 mil da Banda Parangolé.
Reunião – Após a polêmica a
prefeitura recuou e abriu a guarda aos 16 blocos, que vão as ruas para o Carnaré,
haja vista, um dos blocos esta punido.
Cada abadá que foi custeado
pelos recursos públicos dos cofres da prefeitura de Tucuruí e custou R$ 5,00
para sua confecção, serão vendidos por R$ 40,00 pela Liblotuc totalizando R$
320 mil, deste valor a Liblotuc vai receber das mãos do diretor de cultura Jean
Ribeiro o valor de R$ 160 mil para dividir aos 16 blocos, cabendo a cada um R$
7.500,00, os outros R$ 160 mil seria para custear o evento.
MP – Após denuncias de entidades
de classe de Tucuruí, Jean Guedes Ribeiro diretor de Cultura da Prefeitura foi acionado
para esclarecer as inúmeras diferenças nas planilhas de custo, sendo
acompanhado pelo presidente da Liblotuc.
Na audiência, os dirigentes
ficaram responsáveis de prestar contas de todos os recursos do Carnaré até o
dia 24, com pena de desobediência a autoridade.
Um dos questionamentos não esclarecidos
foi os patrocinadores que vieram com suas logomarcas nos abadás, cinco foram às
empresas patrocinadoras dos abadás, ou seja, em uma média de R$ 10 mil pagos
pela Viação Tucuruí, só os patrocinadores dos abadás pagaram sua confecção que
foi R$ 40 mil, ainda sobrando R$ 10 mil.
Esperamos que o Ministério Público
estejam fiscalizadores com este evento, que faz parte do calendário de eventos da
cidade e anualmente toda a sua estrutura e contratada nas vésperas do evento,
para com isso, não haja a transparência, com contratos sem licitações ou concorrência.
Este ano diretamente será gastos
quase meio milhão de reais, e se não houver transparência, alguém pode estar
sendo beneficiando diretamente, e a população vai continuar pagando os impostos
ao município, e o circulo vicioso continua, a prefeitura patrocina o evento, e
o povo tendo que pagar de novo com a compra dos abadás.
se a viação deu dez mil de patrocinio...
ResponderExcluirquanto que deu o vereador dawyson deu de patrocinio ?
Enquanto isso, as Unidades de Saúde funcionam precariamente, falta até o básico, como material para curativo. Não entendo porque a PMT tem que patrocinar o evento.
ResponderExcluir7.500 abadás x R$ 40,00 = R$ 300.000,00 e mais o patrocínio de empresas privadas, não daria para bancar o evento? Já que esse evento está sendo pago com o dinheiro público, ou seja, o nosso dinheiro, porque pagar o abadá? isso quer dizer que estamos pagando duas vezes o mesmo produto.
é bem assim mesmo...
ExcluirFaltou comentar o valor da alimentação. Não sei se li direito, mas serão 5.700 reais para três dias? Ou há um erro de digitação ou a roubalheira é descarada, sem vergonha, um tapa na cara da sociedade trabalhadora que tem que alimentar políticos vagabundos e fanfarreiros quadrúpedes.
ResponderExcluirVocês estão esquecendo de falar do evento da festa santa (que e festa das igrejas evangélica)que antecede o carnaré.Neste evento eles também usam abadás.Cabe vocês fiscalizarem também.
ResponderExcluirmeu querido fiscalizar o que? pra festa santa a única coisa que foi doado pra gente foi o trio e nada mais...
Excluirrsrsrsrsrsrsrsrsrs......kkkkkkkkkkkkkk
ResponderExcluirÉ verdade enquanto a PMT gasta uma fortuna em carnaré a sociedade tucuruiense pernoita em filas de posto de saúde para no outro dia receber um não. por falta de remédios e médicos nos postos de saúde do município, mais pro carnaré os gestor municipal sabe como empregar o dinheiro publico, e até mesmo desmontando semáforos das ruas para os trius passar e não colocam mais nos lugares como esta até hoje em diversas ruas de Tucuruí, que vergonha senhor prefeito. Mais lembre se que não a bem que nunca acabem e nem mau que durem pra sempre,
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