No ano de 2008, o município de Tucuruí correu o risco de perder os poucos voos diários ofertados pela empresa Tripp Linhas Aéreas,
em função das grandes dificuldades que passava a parte estrutural do prédio e
pela falta dos equipamentos de segurança, assim como a iluminação da pista de
pouso e decolagem do aeroporto de Tucuruí.
Foi graças a junção da administração municipal
com a empresa Eletronorte que realizaram uma força tarefa e conseguiram adequar
o aeroporto as normas estabelecidas pela ANAC para a garantia do funcionamento
do aeroporto de Tucuruí.
Foi uma luta incansável do gestor
municipal da época, juntamente com os dirigentes da estatal Eletronorte e Eletrobrás,
os vereadores e o empresariado local, que não aceitavam o município em franco desenvolvimento
perder um dos mais importantes meios de transporte do mundo o aéreo, em função
de pequenas adequações na parte estrutural do aeroporto da cidade, que sempre despontou
como um dos maiores e mais modernos da região, que inclusive já recebeu pouso até
do Boeing da Presidência da Republica do Brasil.
Com as adequações não vingou o fechamento
do aeroporto de Tucuruí em 2008, mas, novamente em 2010, nova investida foi direcionada
para tentar acabar com os voos diários e o fechamento do aeroporto da cidade, e
novamente a estatal Eletronorte se colou a disposição e assumiu todas as
adequações exigidas pela ANAC para a liberação do funcionamento do aeroporto, foram
adquiridos todos os equipamentos para a instalação de fiscalização de bagagem e
dos passageiros, refrigeração e modernidade dos salões de espera, equipamentos
modernos para o despacho e o recebimento das bagagens, além de uma equipe a postos
do Corpo de Bombeiros para qualquer eventualidade.
Durante muitos meses o aeroporto passou
por diversas obras, mas consegui se adequar ao padrão exigido pela ANAC,
exaurindo a possibilidade de fechamento do aeroporto.
Sabemos que as medidas tomadas pela presidenta
Dilma Roussef, de iniciar a privatização dos grandes aeroportos do Brasil com
vista a dar maior qualidade na prestação dos serviços aos turistas que virão
prestigiar a realização da Copa do Mundo de 2014, os pequenos aeroportos
brasileiros terão maior apoio da Infraero.
Mas, em Tucuruí as coisas continuam a esvair-se
a “olho nu”, e nenhuma providência das autoridades são tomadas, a empresa que
assumiu o transporte civil de passageiros Azul Linhas Aéreas, realizava voos diários
de segunda-feira a sexta-feira, com exceção nos sábados, domingos e feriados.
Realizando a ligação nos voos que vem do
sul do Brasil e realizam escala em Tucuruí levando os passageiros para a
capital Belém e de lá para todo o país e o mundo, e no seu retorno de Belém
realiza escala em Tucuruí e na cidade de Parauapebas no aeroporto de Carajás, e
seguia para o Sul do país em diversas escalas.
É fato que já há algumas semanas, a empresa
Azul Linhas Aéreas suprimiu de sua rota de voos, a escala no aeroporto de Carajás
em Parauapebas, nos voos que vem de Belém e realiza escala em Tucuruí. Ou seja,
os passageiros de nossa cidade e região que utilizavam este serviço para se deslocarem
com conforto e segurança a Parauapebas, perderam esta linha aérea, sem receberem
nenhuma comunicação ou mesmo o esclarecimento dos motivos que levaram a empresa
a tomar esta medida.
Sendo necessário agora, que o passageiro
que tiver necessidade de voar até Parauapebas tenha que ir para Belém e de lá
para Marabá e depois voar para o aeroporto de Carajás.
Como, até o momento, nossas autoridades constituídas
dos poderes executivo e legislativo, nada fizeram para buscar esclarecimentos do
por que desta medida tomada pela prestadora de serviços aéreos, que prejudica
diretamente os inúmeros moradores e usuários da linha aérea Tucuruí/Carajás,
que trabalham, estudam e exercem negócios na cidade de Parauapebas.
Este é um alerta, para que nossos políticos
se movimentem imediatamente, e busquem equacionar esta medida, haja vista, que
tal situação poderá ser corriqueira e daqui a alguns meses, teremos um
aeroporto com todo o funcionamento adequado a embarque e desembarque de
passageiros, mas, sem nenhuma empresa realizando linhas domesticas comercial.
A população tem que se movimentar e
cobrar medidas urgentes, pois nosso município não pode voltar ao retrocesso e
ao ostracismo, e contar apenas com o transporte rodoviário e aquaviário para a locomoção
para fora do município.
Muito desinformado esse jornal .....
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