WELLINGTON HUGLES
De Tucuruí
Fotos: Wellington Hugles / Jhonnatan Baia
Durante toda a manhã da última
segunda-feira (29), centenas de estudantes da Escola Municipal Dulcimar Brito,
localizada no bairro do Mangal em Tucuruí, sudeste paraense, realizaram
manifestação na porta da Secretaria Municipal de Educação de Tucuruí - Semed,
culminando com o fechamento das vias de acesso das Ruas Santo Antônio e
Siqueira Campos exigindo a conclusão das obras da escola e o retorno do diretor
exonerado.
Os manifestantes exigiram uma
posição urgente da secretária de educação Marivani Ferreira, com respeito às
obras de reforma da escola que já se estendem a mais de três anos, e nunca
foram concluídas, passando a obra por quatro empresas e nenhuma finalizou a
obra. A reforma na escola municipal de Ensino Fundamental Dulcimar Mesquita
Brito Botelho foi iniciada em outubro de 2011 e até hoje não foram concluídas,
segundo os professores, por falta de pagamento.
A obra orçada em R$
527.816,39, passou de mão em mão em função da falta de pagamentos pela
prefeitura a empresa contratada.
Os estudantes reclamam que são
obrigados a estudar em salas sem piso adequado, e na grande maioria, sem forro.
Falta ainda concluir o sistema elétrico e parte do hidráulico e os banheiros e
demais áreas de serviço ainda estão inacabadas. Na caixa d’água foram
encontrados animais mortos, contaminando a água que era servida ao consumo dos
alunos nas torneiras e bebedouros.
Em 2012, os vereadores da
bancada de oposição ao prefeito Sancler Ferreira, chegaram a denunciar que a
empresa L. S. Fundações e Construções LTDA, que teve seu contrato revogado,
estaria recebendo os recursos dos cofres municipais através de outra obra – construção
da quadra coberta da escola municipal de ensino fundamental Odinéia Leite
Caminha.
Os recursos são oriundos do
convênio com o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação - FNDE/PAC II, no
valor de R$ 447.592,55.
Desde a semana passada,
diversas manifestações foram realizadas, culminando com a suspensão das aulas
na escola, até que fosse resolvido o imbróglio, inclusive os vereadores de
Tucuruí realizaram uma visita à escola e intermediaram uma reunião com a
secretaria de educação Marivani Ferreira, que pediu o prazo de uma semana para
que a escola tivesse condições de ser reaberta.
Mas na última segunda-feira o
prazo esgotou-se, e, em retaliação ao movimento que luta pelas melhorias na
escola, que tem o apoio da Associação dos Moradores do Mangal e graças ao bom senso
do diretor José Rodrigues Medeiros Filho, que ao verificar as inúmeras
situações que estavam ocorrendo na estrutura física da escola, resolveu
suspender as aulas até que houvesse uma solução.
Em contra partida a ação do
diretor a Semed, em retaliação a decisão do diretor José Rodrigues Medeiros
Filho, resolveu exonerar o diretor do cargo, sem observar que foi através dele,
ao assumir o colégio, que a escola se transformou em referência do Índice de
Desenvolvimento da Educação Básica – IDEB no município.
Os manifestantes da Associação
dos Moradores do Mangal e alunos apresentaram um abaixo-assinado com mais de
1.500 assinaturas, que exigem a reintegração imediata do diretor ao cargo.
Ao final a secretária Marivani
Ferreira, pediu novo prazo para a conclusão das obras, e com referência ao
retorno do diretor nenhuma decisão foi anunciada após o recebimento do
abaixo-assinado.
Os manifestantes prometem que,
se as obras não forem finalizadas em caráter de urgência e o diretor não
retornar a escola, os alunos juntamente com a Associação dos Moradores do Bairro
do Mangal farão inúmeras manifestações contra a secretária Marivane Ferreira no
prédio da Semed e depois contra o prefeito Sancler Ferreira em seu gabinete.
Tem os dois lado d moeda jogar aluno na rua muitos sem saber o que ta acontesendo pois o diretor e encopetente recolhendo asinaturas d menores sera q ele vem a vereador nas procimas eleicoes !!!!!!!! ele tem q ser mesmo exonerado pois um diretor q deixa aluno tomar agua sabendo q na caixa d agua tem ponbo morto isso e inconpetencia d direcao ##1#1
ResponderExcluir