Os irmãos Takaracha Lucena Lima e Hannyere Lucena Lima
As Polícias Civis do Pará e do
Maranhão, em operação conjunta, capturaram, na última sexta-feira(7), dois
irmãos maranhenses envolvidos em roubos a bancos na modalidade conhecida como
"sapatinho", em que a família de um bancário é feita refém para
obrigá-lo a liberar dinheiro do banco.
Takaracha Lucena Lima, 29
anos, e Hannyere Lucena Lima, 31, foram capturados em Marabá e Parauapebas, sudeste
paraense.
Os dois são apontados como
integrantes de uma quadrilha interestadual.
A ação policial contou com
policiais civis das Superintendências Regionais do Sudeste do Pará e do Lago de
Tucuruí, sob o comando dos delegados Ricardo Rosário e Carlos Vieira, e ainda
com policiais civis do Serviço de Inteligência do Maranhão, sob a coordenação
do delegado Tiago Bardhal.
Os dois irmãos são
considerados os chefes da quadrilha. Em Marabá, foi preso Takaracha no momento
em que pretendia deixar a cidade com destino a Goiás. Ao ser preso, ele portava
documento de identificação falso em nome de Felipe de Lucena Lima, irmão mais
novo dele.
Já, em Parauapebas, também no
sudeste paraense, foi preso Hannyere Lima que também tinha documento de
identidade com nome falso de Paulo Henrique Araújo. Hannyere pretendia deixar o
Pará e seguir para Florianópolis, capital de Santa Catarina.
A passagem, que já estava
comprada, estava marcada para o dia 13. Ele responde a processo criminal em
Imperatriz, no Maranhão, por furtos de veículos. Ambos os presos têm mandados
de prisão decretados pela comarca de Tucuruí no Pará por envolvimento em um
roubo a banco do tipo "sapatinho", crime ocorrido em 11 de julho de
2013 na agência do Banco Bradesco.
Fora do Pará, os maranhenses
também têm mandados de prisão por roubo de uma caminhonete, em Brasília (DF).
Eles são suspeitos de
participação em assaltos a bancos em duas agências bancárias, de Imperatriz
(MA), no ano passado.
A dupla responde ainda a
processos criminais nos Estados do Piauí e Tocantins. Assim que foram presos,
os dois foram levados para Marabá, onde foram autuados em flagrante pelos
crimes de uso de documentos falsos e falsidade ideológica por se passarem por outras
pessoas. Hannyere atualmente cursa Letras em uma faculdade em Santa Catarina
usando o nome falso. A dupla foi encaminhada para unidades do Sistema
Penitenciário do Pará, na Grande Belém.
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