WELLINGTON HUGLES
De Tucuruí
Foto: Wellington Hugles
A rodovia federal Norte/Sul,
conhecida como Rodovia Transamazônica (BR 230), idealizada ainda na década de
70, no governo militar do ex-presidente Emílio Médici, passado mais de 40 anos,
e até hoje ainda passa pelas maiores dificuldades de trafegabilidade, em função
a ação das fortes chuvas, que formam atoleiros gigantesco, impossibilitando que
os veículos possam trafegar pela rodovia.
Mesmo com um grande avanço nos
governos do ex-presidente Lula e no atual da presidenta Dilma Roussef, onde
muitos trechos já contam com asfaltamento de qualidade, muitas áreas ainda
estão abandonadas, e os usuários ficam sem assistência do governo, aguardando
apenas a suspensão das chuvas para que os atoleiros possam cessar e poderem dar
continuidade as viagens.
Um trecho que se encontra fechado
a mais de uma semana, esta localizando entre os municípios de Novo Repartimento, Pacajá até Anapu, desde a localidade conhecida como “Ladeira da Velha” até a chegada em
Anapu, à situação e de calamidade pública, o lamaçal engoliu a rodovia, são mais
de 10 km de estrada sem tráfego, a fila de veículos e incalculável, os
passageiros são obrigados a deixarem os ônibus e seguirem viagem a pés com suas
bagagens na cabeça, dentro do lamaçal até o outro ponto da rodovia, para
poderem seguir viagem aos seus municípios, os trabalhadores da obra de construção
da Usina de Belo Monte, estão sendo um dos mais prejudicados, muitos pagam a
passagem de suas origens para Altamira, mas abandonam os ônibus para tentarem
chegar a Altamira, tendo que andar mais de 10 km na lama e depois pagando nova
passagem parta seguirem viagem.
Os inúmeros ocupantes dos
veículos, entre: ônibus, caminhões, carretas e veículos de passeios, na sua
grande maioria já estão sem alimentos e afundados na lama, não tendo condições
nem de irem para frente nem para trás, os caminhões com produtos perecíveis, já
tiveram suas cargas perdidas, em função a fila de carros no atoleiro, muitas brigas
são registradas momentaneamente, por motoristas que tentam furar o engarrafamento,
pensando que a estrada pode ser trafegável.
A Polícia Rodoviária Federal
está no local, mas nada pode ser feito, em função da força da natureza, com as
chuvas que não cessas, os produtores rurais da região tentam garimpar dinheiro colocando
seus tratores para puxar os carros menores, cobrando de cada veículo R$ 100,00,
para poder retirá-los do atoleiro, mas a cada momento prejudicam ainda mais a
estrada afundando ainda mais o atoleiro.
A empresa que estava
responsável pela manutenção deste trecho da rodovia, não foi encontrada na
localidade, com isso, a situação esta complicadíssima, sem nenhuma solução
imediata.
Todos que estão no local a
mais de uma semana estão preocupados com a falta de água e alimentos, inclusive
ao grande índice de pessoas que estão adquirindo enfermidades e encontram-se sem
condições de abandonarem seus veículos em busca de tratamento.
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