WELLINGTON HUGLES
De Tucuruí
Foto: Wellington Hugles
Em Assembleia Geral realizada nesta
sexta-feira 7, as 18 h, os servidores públicos do Hospital Regional de Tucuruí
(HRT), através da coordenação do Sindicato dos Trabalhadores em Saúde do Estado
do Pará (Sindsaúde), aprovaram por unanimidade que seja comunicado na próxima segunda-feira
(10), a direção do Hospital Regional Tucuruí (HRT) e a Secretaria de Estado de Saúde
(Sespa), a decisão tomada de indicativo de greve para o próximo dia 13, e que
seja entregue nova pauta de reivindicações, constando o pagamento imediato dos
dois trimestres da Gratificação de Desempenho Institucional (GDI) atrasados, a repactuação
dos valores disponibilizados mensalmente pelos sete municípios do entorno do Lago
da UHE Tucuruí, prestação de contas dos valores repassados mensalmente de R$
100 mil pelo estado para a manutenção do Pronto Socorro do HRT, fato de desconhecimento
dos servidores, mas que foi anunciado na última reunião pela direção administrativa
dos hospitais regionais do Pará, a transferência imediata da Maternidade Municipal de volta
para a administração da prefeitura de Tucuruí, que já completou três anos
dentro de uma ala do HRT, inviabilizando a ampliação de novos leitos para os pacientes
de média e alta complexidade, e também pela inviabilidade com sua permanência da
inauguração da Unidades de Assistência de Alta Complexidade em Oncologia (Unacon),
que se encontra há mais de um ano concluída, e não podendo ser inaugurada, em
função de não ter uma unidade de retaguarda com leitos, para absorver os
pacientes que farão o tratamento oncológico, e que necessitam de internação,
haja vista a Unacon não possuir leitos, além de diversos outros pontos que veem
atender a excelência no funcionamento do único hospital de referência da região.
Na segunda-feira (10), a
coordenação do Sindsaúde fará o comunicado oficial ao diretor do HRT Lourival
Filho e ao secretário Hélio Franco, da pauta completa e aprovada na assembleia
da classe, dando o prazo final de 72 h, para a manifestação do estado, se as reivindicações
forem novamente ignoradas, não existe outra saída se não a paralisação.
O coordenado do Sindsaúde em Tucuruí
Paulo Gonçalves informou que a classe dos funcionários do HRT foi bastante
cautelosa e sensível com a decisão de paralisação, “suspendemos a greve nas vésperas
do carnaval, por entendermos da burocracia que seria para realizar o pagamento
dos atrasados das GDI, e pelo caos que poderia ficar o HRT com apenas 35% do
seu funcionamento, mas estamos observando que o governo não está preocupado com
a atenção a saúde da população muito menos em pagar o que é de direito dos servidores,
menosprezando os prazos estipulados pela comissão dos funcionários, mas mesmo
assim, de forma pacífica aguardaremos mais este novo prazo, e se até ao dia 13,
nada for decidido pelo governo, vamos radicalizar e paralisar o hospital, e só
retornaremos com o atendimento completo de nossa pauta”.
Durante a suspensão da greve no
período carnavalesco, o atendimento no Pronto Socorro do HRT triplicou, foram
mais de 30 pacientes que deram entrada com esfaqueamentos, 5 pacientes baleados
sendo que quatro foram a óbito, 42 pacientes com traumatismos diversos resultado
de acidentes de carro e moto, além dos atendimento cotidianos, todos estes casos
foram oriundo dos municípios pactuados da região.
A direção do HRT foi acionada
e informou que não recebeu nenhum comunicado, e que só vai se pronunciar após a
oficialização da nova pauta pelos sindicalistas.
Primeiro, eles tem que fazer por merecer os vencimentos que recebem! Ou seja, atender bem a população que procura por atendimento medico.
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