WELLINGTON HUGLES
De Tucuruí
Foto: Wellington Hugles
Os professores cobram providências
urgentes da Prefeitura de Breu Branco, que mesmo estando ciente da decisão proferida
pelo juiz da Comarca Jonas Sousa, desde o último dia 5, não cumpriu o pagamento
dos vencimentos dos funcionários referentes ao mês de novembro em suas
totalidades de vantagens, inclusive Adimilson Mezzomo recorreu ao desembargo em
Belém, sendo derrubada a decisão de 1ª instância, expedida liminar do Tribunal
de Justiça do Pará, cassando a liminar expedida pelo juiz Jonas Costa, pois a
promotoria do Ministério Público teria considerado o valor da multa fixado pelo
magistrado em R$ 100.000,00 dia excessivo a prefeitura.
Segundo os professores, mesmo
sendo cassada a liminar que garantia o pagamento dos vencimentos totais dos
salários trabalhados pelos funcionários e o não cumprimento da nova Lei
Municipal aprovada no último dia 2, pelos 10 vereadores da Câmara, conhecida
como “Lei do Arrocho Salarial”, segundo as lideranças do Sindicato dos
Trabalhadores em Educação Pública do Estado do Pará - SINTEPP de Breu Branco,
“se não houver o pagamento dos salários dos funcionários pela Prefeitura de Breu
Brando, os professores vão manter fechada a rodovia PA 263 até que seja resolvido
o impasse”.
Nesta sexta-feira (13), o município
de Breu Branco comemora seu 22º aniversário de emancipação política
administrativa, estando envolvido em uma crise funcional, que culminou com a aprovação
pelos 10 vereadores da base de apoio do prefeito Adimilson Mezzomo da
famigerada Lei do “Arrocho Salarial”.
Parece que a promoção da festa
do município vai “melar”, se o prefeito não realizar o pagamento dos salários
atrasados dos funcionários, é fato, que em qualquer outra parte do país, fora
Tucuruí e Breu Branco, “decisão judicial não se questiona, cumpre-se”.
Reunião – Por volta das 13 h,
o prefeito Adimilson Mezzomo convocou as lideranças do movimento dos “sem
salários”, para uma rodada de negociações, e após um caloroso “chá de cadeira”,
avisou a comissão que não iria receber os professores, em função de “estar
abalado emocionalmente pelos últimos acontecimentos”, a comissão retornou a barricada
na PA 263 e realizou uma assembleia geral, decidindo ficarem no local sem prazo
definido de saída, abrindo a rodovia a cada hora, por quinze minutos, para
escoar os veículos que estejam com maior tempo de espera na barreira.
Os manifestantes estão
garantindo a passagem de ambulâncias, viaturas da Polícia Civil e Militar e
casos extremos.
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