WELLINGTON HUGLES
De Tucuruí
Foto: Divulgação
A Prefeitura Municipal de Breu
Branco, através do gestor Adimilson Mezzomo (PSDB), encaminhou a Câmara de
Vereadores, o Projeto de Lei nº 001/2013, que alterou o Plano de Cargos,
Carreira e Remuneração (PCCR) do funcionalismo municipal de Breu Branco, na
proposta do prefeito Adimilson Mezzomo, os servidores da Educação, são os mais
prejudicados, retroagindo todas as suas conquistas e seus direitos adquiridos
ao longo dos anos de serviços prestados à municipalidade.
Na nova redação da Lei do
PCCR, os funcionários perderam suas gratificações de nível superior, progressões,
reajuste através do Piso Nacional do Magistério, que inclusive, foi reajustado
em 7,97% no último mês de março.
Arrocho Salarial – Na nova Lei
que foi analisada pelos vereadores breuenses, encaminhada pelo prefeito
Adimilson, os funcionários públicos municipais ficarão apenas com os seus salários
base.
Aprovação – Mesmo com toda a
movimentação organizada na cidade, através do Sindicato dos Professores, que
inclusive estiveram presentes a sessão ordinária da Câmara de Breu Branco,
ocorrida na manhã desta segunda-feira (2), dos 13 vereadores com assento da
casa de leis, 10 edis aprovaram a nova redação da Lei do PCCR, encaminhada pelo
prefeito Adimilson Mezzomo, com isso, retroagindo aos avanços constitucionais e
arrochando os salários dos funcionários públicos municipais, que ficaram em
situação difícil, haja vista, terem seus salários cortados em mais de 50 % dos
valores atuais, e o que é pior, a Lei foi aprovada com data retroativa ao mês
de novembro, com isso, os funcionários que trabalharam o mês anterior com as
vantagens peculiares de seus salários, serão lesados duplamente, por não
receberem seus direitos e ainda terem trabalhado e não serem pagos pelos
serviços realizados.
A manhã desta segunda-feira
(2) foi bastante tensa na cidade de Breu Branco, a Câmara estava lotada pelos
professores e familiares, que exigiam dos vereadores um posicionamento, e que
derrubassem a Lei do arrocho ao PCCR, mas mesmo com a pressão e os gritos de
revolta dos professores, os vereadores da base de sustentação política do
prefeito Adimilson Mezzomo na Câmara, a saber: Vicente do Gás, Ronaldo, Taja, Eliana
da Colônia dos Pescadores, Hildebrando (Presidente da Câmara), Rildo da Colônia
de Nazaré dos Patos, Iraneide, Nonatão, Gilma do Garces e Caetano, aprovaram na
integra a lei proposta pelo prefeito.
Segundo os sindicalistas, a
votação aconteceu a “toque de caixa”, e tudo foi aprovado de acordo com a
vontade do gestor municipal.
Após a aprovação pelos
vereadores de uma Lei que foi instituída para acabar com a estabilidade
financeira dos funcionários da Prefeitura de Breu Branco, que trabalham “sol-a-sol”
nas escolas totalmente sucateadas e sem as mínimas condições de equipamentos
educacionais para a garantia de uma educação com qualidade para os munícipes,
tudo em função ao "inchaço" da folha de pagamento da prefeitura, os professores revoltados
foram para a porta da Secretaria de Educação para cobrar providências do
gestor.
A funcionária Creuza Lisboa
Cunha, 54 anos, destes 23 de trabalho ao município, desabafou dizendo que os funcionários
que há anos construíram seu PCCR, e que, tem se doado a vida inteira pelo bem
da educação dos nossos munícipes, estão revoltados por entenderem que esta lei
criada pelo prefeito Adimilson Mezzomo, que está a menos de um ano no governo,
e que prometeu reconhecer e valorizar o funcionalismo público, esta punindo os funcionários efetivos que tem seus direitos trabalhistas garantidos, para
poder assegurar aos “apadrinhados” do prefeito, “o engraçado, é que sempre o município
teve governabilidade e gestão financeira para garantir o pagamento da folha
funcional dentro dos limites legais, mas agora em função da contração de uma
quantidade excessiva de pessoas, servindo a prefeitura apenas de “cabide de
empregos”, para funcionários que estão em outros estados, municípios e cursando
faculdades e trabalhando em empresas particulares, tendo os seus altos salários
todos pagos pela prefeitura de Breu Branco, assim, o prefeito transformou a
prefeitura em um grande “cabide de emprego”, e quem tem que fazer caixa para pagar
os salários destes “fantasmas” é os funcionários efetivos que tiveram suas
vantagens e direitos cortados em beneficio aos “apadrinhados” do prefeito.
Acorda Breu Branco - Na manhã desta terça-feira
(3), novas manifestações de descontentamento pela aprovação da Lei do arrocho
ao PCCR, foram quase mil funcionários públicos as ruas de Breu Branco, reivindicando
a anulação desta lei que vem de encontro às leis trabalhistas, e que contou com
a aprovação dos vereadores que segundo os manifestantes, estão submissos ao
prefiro Adimilson Mezzomo (PSDB).
Os manifestantes foram em
passeata a sede da Promotoria de Justiça de Breu Branco, e após entregarem um abaixo-assinado
pedindo a intermediação do MP para que esta lei seja revista e assegurado os direitos
legais dos funcionários, logo após os manifestantes foram para o prédio sede da
Prefeitura de Breu Branco, onde exigiram ser recebidos pelo prefeito, que não
estava na prefeitura.
Infelizmente, quem saiu lesado
neste episódio foi os funcionários públicos, que trabalharam ao longo dos anos,
na expectativa de mo momento de suas aposentadorias pudessem viver suas velhices, com
um salário que garantisse seus sustentos, mas o “golpe de misericórdia”
aplicado pelo novo prefeito Admilson Mezzomo, que prometeu em sua campanha
mudanças extremas em prol do município, os funcionários só não sabiam que era
contra eles, que trabalham pelos munícipes.
Diversos contatos foram feitos
a Prefeitura de Breu Branco, Secretaria Municipal de Educação e Câmara, mas sem
nenhum sucesso, apenas sendo informados que nota de esclarecimento seria
expedida posteriormente.
as escolas não são sucateadas exagerado
ResponderExcluirbem feito aos que moram ai pois deveriam saber que esse pessoal estavam falidos e com certeza iriam fazer esse tipo de coisa e um bando de veriadores caras de paus
ResponderExcluirso pra vcs quebrarem a cara bando de gente burra, acreditando em um cara que nao consegue nem manter seus negocios funcionando. Agora vao ter que ficar 4 anos sob o comando desse atoa que quer ser prefeito e nao da conta de ser nem presidente de bairro. O homem certo era barreirinhas para nossa cidade. Igual o povo de goianesia que hoje lamenta por ter colocado um homem que nem morava la pra ser prefeito.
ResponderExcluirA bíblia diz: maldito o homem que confia no homem.
ResponderExcluirlamento pelos professores que passaram a vida toda estudando,
lutando por um salário melhor e hj veem seus sonhos destruídos.