WELLINGTON HUGLES
De Tucuruí
Foto: Wellington Hugles
Foto: Wellington Hugles
No final da manhã desta
quarta-feira (11), o presidente da Colônia de Pescadores de Breu Branco Z-53,
Edson Tavares Filgueira foi preso pela Polícia Civil de Tucuruí, em cumprimento
a determinação exaurida pela Juíza Federal Ariane da Silva Oliveira, no
processo que tramita na Justiça Federal desde o ano de 2008, pelos
enquadramentos legais de estelionato majorado (Art. 171 $ 3º) e pelos crimes
contra o patrimônio público.
Segundo informações prestadas
na Seccional de Tucuruí onde Edson está custodiado, o cumprimento do mandado de
prisão, foi ordenado pela juíza federal titular da Justiça Federal de Tucuruí,
estando Edson a disposição para transferência de acordo com determinação
judicial.
O processo que culminou com a
prisão de Edson Filgueira, foi iniciado através de investigação da Polícia
Federal e denunciado a justiça através do Ministério Público Federal denuncias
que envolvem estelionato e crimes contra o patrimônio, quando Edson Tavares Filgueira exercia a
função de presidente, atuando até os dias de hoje.
Também foi preso um dos
envolvidos no esquema de fraudes no seguro defeso, um homem morador da
localidade das Criolas em Breu Branco, segundo informações, ele morava em
Tucuruí onde possuía um grande comércio no bairro Beira Rio.
Além da prisão de Edson
Tavares Filgueira que atua há anos como presidente da Colônia de Pescadores de
Breu Branco, no mesmo processo foram denunciadas pelo Ministério Público
Federal diversas outras pessoas que poderão estar envolvidos na prática
delituosa conhecida como “Esquema do Seguro Defeso”, os suspeitos são: Eliana Tavares
Filgueira, Jucicley Meris Morais, Adailton Rodrigues da Silva, Benedito Tavares
Filgueira, Joaquim Neris Morais, Arlete Alves de Sousa, Francisca Alves de Oliveira
e Maria de Sousa Filha.
Relembre o Caso – É mais grave do que se pensa o
esquema de fraudes do seguro defeso no Pará. As denúncias se avolumam, mas as
providências são lentas no processo de apuração. No meio das fraudes há clara
influência política para que nada seja investigado. O uso da máquina financeira
do governo federal em benefício das quadrilhas é assustador. O Estado teria
hoje 140 mil pessoas cadastradas como pescadores recebendo o seguro defeso,
segundo novas denúncias esses números pode não ser real, mas quem pode
desmenti-los?
Em 2008, o Pará cadastrou
oficialmente 57,7 mil pessoas para pagamento do seguro. Esse, que foi o maior
contingente no País, teve seu número dobrado em apenas dois anos, mas o pior é
que não se sabe quantos de fato são falsos pescadores - e que muitos jamais
empunharam um anzol de pesca na vida. Em 2003, o Pará tinha 40 mil pescadores
cadastrados. Em sete anos esse número mais que triplicou.
Os verdadeiros pescadores,
contudo, estão literalmente a ver navios, contemplando ao largo da costa
paraense a passagem superlotada do transatlântico da impunidade. As denuncias
foram realizadas pelo Ministério Público Federal (MPF) através de relatório de investigação
da Polícia Federal. O esquema, simples, mas bem azeitado, funciona a todo vapor
no período de cadastramento de pescadores para recebimento do seguro defeso.
As quadrilhas fazem a festa
com os recursos federais em municípios como Breu Branco, Tucuruí, Ponta de
Pedras, Mocajuba, Limoeiro do Ajuru, Abaetetuba, Chaves, Muaná, Cametá e Moju.
Breu Branco - No mês de junho
de 2010 a PF e o MPF realizaram uma devassa, que culminou com o relatório
demostrando que dos oito mil pescadores cadastrados na Superintendência de
Pesca do Pará pela Colônia Z-53, do município de Breu Branco que tem como
presidente Edson Tavares Figueira, 70% são falsos, sustentam as denúncias
entregues às autoridades. No meio de pescadores autênticos, a maioria dos
filiados só viu peixe já pronto, na mesa. Nunca jogou rede no rio ou
“despescou” curral.
Em Breu Branco tem
mototaxista, dona-de-casa, estudante, comerciante e pessoas estranhas de outros
municípios que jamais tiveram qualquer vínculo com a pesca, seja de peixe,
caranguejo, ou camarão.
Esse home m q foi preso nas Criolas é irmão do Vereador Marajá, José Antonio, e sogro do Presidente da Colônia do Breu Edson.
ResponderExcluire tudo bandido deixa apodrecer na cadeia.
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