Aeroporto de Tucuruí entre prioridades da região amazônica
O ministro da Secretaria da
Aviação Civil, Moreira Franco, garantiu na última terça-feira (3), que vai
cobrar providências da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária
(Infraero) para dar continuidade às obras de ampliação do aeroporto de
Santarém, Maestro Wilson Fonseca. O ministro foi informado da paralisação pelo
presidente da Federação das Associações dos Municípios do Pará (Famep), Helder
Barbalho, que esteve em Brasília para definir com o responsável pela pasta da
aviação as prioridades aeroportuárias para o Estado.
Moreira Franco informou ainda
que os aeroportos previstos na primeira etapa do “Programa de Investimentos em
Logística: Aeroportos” serão licitados no início do ano que vem. Ainda esta
semana, segundo o ministro, o Banco do Brasil (financiador dos projetos
aeroportuários) deverá definir uma nova empresa para realizar os projetos dos
24 aeroportos regionais, cujas obras terão início no próximo ano. “Estamos com
o programa de aviação regional em pleno andamento. A região 1, que é a região
amazônica, por suas peculiaridades, sofreu contratempo nos projetos. Mas já
estamos rediscutindo preços adequados em função da própria característica da
região para dar início à licitação. Creio que na próxima semana já iremos,
junto ao Banco do Brasil, escolher um novo projetista para iniciar obras
prioritárias”, informou o ministro, durante o encontro com Helder Barbalho.
Os aeroportos considerados
prioritários da região amazônica, como define o programa, são os de Castanhal,
Tucuruí, Cametá, Breves, Itaituba, Oriximiná, Paragominas, São Félix do Xingu,
Redenção, Trombetas (Oriximiná), Almerim, Ourilândia do Norte, Dom Eliseu,
Santana do Araguaia, Conceição do Araguaia, Monte Alegre, Novo Progresso,
Rurópolis e Jacareacanga. O programa do governo federal prevê investimentos de
R$ 442 milhões para a reforma e construção de 24 aeroportos no Pará.
Helder Barbalho cobrou do
ministro Moreira Franco agilidade na licitação de terminais considerados
estratégicos, como o de Redenção e o de Marabá. O ministro lembrou que o aeroporto
de Redenção está dentro do programa de investimentos do governo federal cuja
licitação está prevista para o próximo ano. A pista do único aeroporto na
região ainda é de terra. “A população de Redenção clama por um aeroporto que
possa permitir voos regulares de interligação da região com o restante do
Brasil. O ministro se comprometeu em priorizar, acelerar as obras do Pará”,
informou Helder Barbalho.
Sobre os investimentos para o
aeroporto de Marabá, Helder lembrou que o aeroporto, que recebe mais de 385 mil
passageiros por ano, não consegue mais atender a demanda. “Tratei com o
ministro para que as obras de ampliação do aeroporto de Marabá também sejam
priorizadas e que o mais breve possível a população possa ter mais conforto e
eficiência no novo terminal do município”, destacou o presidente da Famep.
Durante a reunião, Helder
informou ao ministro que a empresa responsável pelas obras de ampliação do
Aeroporto Maestro Wilson Fonseca, em Santarém, não faz mais parte do consórcio
de construção e que, por esta razão, a entrega do terminal ampliado, prevista
para o meio deste ano, não tem data definida. “Santarém é um grande ponto
turístico. O terminal não atende as necessidades da região. Denunciei ao
ministro a paralisação das obras e ele imediatamente pediu explicações para que
o mais rápido possível as obras sejam retomadas”, detalhou Helder Barbalho.
Moreira Franco informou que
vai cobrar da Infraero uma explicação. “O Helder me informou, com sua presente
preocupação com os destinos do Estado do Pará, que a obra está parada já há
algum tempo, prejudicando o dia a dia da população. Queremos que a obra seja
imediatamente retomada. O aeroporto está previsto no plano regional de aviação
e vai passar por uma ampla reforma”, concluiu o ministro.
O “Programa de Investimentos
em Logística: Aeroportos” do governo federal inclui medidas para melhorar a
qualidade dos serviços e da infraestrutura aeroportuária. Serão destinados, na
primeira etapa, R$ 7,3 bilhões. Para a região Norte, podem vir R$ 1,7 bilhão
para 67 aeroportos.
Porq a jente tem q ir em marabar pra viajar de aviao pra qualquer lugar sendo que em tucurui tem um aeroporto
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