Planilhas dos repasses e investimentos do Fundeb em Tucuruí exercício de 2012:
Parecer pela desaprovação da prestação de contas apresentadas por Sancler Ferreira dos recursos recebidos do Fundeb
Escolas inacabadas e sem data de finalização das obras financiadas com os recursos do Fundeb
WELLINGTON HUGLES
De Tucuruí
Foto: Wellington Hugles
Em um município que no passado
era uma potência na geração de emprego e renda, atualmente atravessando as
maiores privações em todos os setores, principalmente no setor de educação, que
atravessa uma das maiores carências da história dos 65 anos de emancipação do município.
Em 2012, o gestor municipal,
para não realizar o repasse do abono salarial aos profissionais de educação,
resolveu unilateralmente ratear os recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento
da Educação Básica (Fundeb), para a construção e reforma de diversas escolas no
município, infelizmente a estratégia do prefeito foi desmascarada pelos
Conselheiros do Conselho de Acompanhamento e Controle Social Sobre a Execução
dos Recursos do Fundeb, que, após analisarem a apresentação da prestação de
contas encaminhadas por Sancler Ferreira, verificaram muitas irregularidades, dentre
elas, as mais gritantes foram do total do montante mínimo para o pagamento dos
profissionais do magistério repassados pelo governo federal de R$
33.902.812,99, Sancler Ferreira empregou apenas os valores de R$ 29.439.734,31,
sendo desviado do Fundeb o valor de R$ 4.463.078,68.
Calote no INSS - Por outro
lado, Sancler deixou de comprovar o recolhimento dos valores descontados dos
funcionários e de obrigação da prefeitura ao Instituto Nacional de Seguridade
Social (INSS), com isso, os Conselheiros do Conselho de Acompanhamento e
Controle Social Sobre a Execução dos Recursos do Fundeb, também denunciaram o
desviou de R$ 10.573.629,59 dos cofres da prefeitura, haja vista, Sancler ter
recolhido na fonte na folha de pagamento dos funcionários e não ter repassado
nenhuma parcela destes valores ao INSS.
Aluguel de Barcos – No mesmo
relatório os Conselheiros do Conselho de Acompanhamento e Controle Social do Fundeb,
denunciam que em função aos péssimos serviços prestados pelas embarcações
contratadas de seus “apadrinhados” pela prefeitura para o transporte dos
alunos, os Conselheiros foram pelo parecer contrário aos pagamentos destes
serviços, que colocam em risco a vida dos alunos, além dos valores estarem
superfaturados.
Reforma de Escolas – No mesmo relatório
foram denunciadas as inúmeras obras de reforma e ampliação das escolas municipais
em 2012, que não observou e nem atendeu a nenhum critério estabelecido para
medições e pagamentos dos serviços, e nem tão pouco foram realizadas a
apresentação das planilhas de prestações de serviços aos Conselheiros do
Conselho de Acompanhamento e Controle Social Sobre a Execução dos Recursos do
Fundeb, sendo comprovados os pagamentos de serviços inexistentes no local da
obra.
Após a análise os Conselheiros
do Conselho de Acompanhamento e Controle Social Sobre a Execução dos Recursos
do Fundeb, aprovaram por unanimidades pela rejeição da prestação de contas
apresentadas pelo prefeito Sancler Ferreira, em função das irregularidades comprovadas
com a destinação e a utilização das verbas do Fundo Nacional de Desenvolvimento
da Educação Básica (Fundeb) do governo federal.
Segundo o presidente do
Conselho Nerivaldo Lopes de Oliveira, desde junho de 2013, os conselheiros
foram pela desaprovação das contas apresentadas pelo gestor Sancler Ferreira,
pela comprovação do desviou dos recursos federais do Fundeb, além do não
cumprimento com as transferências dos valores ao INSS, além da farra com o
dinheiro público do governo federal, nas reformas inacabáveis dos prédios das escolas
municipais, que na sua maioria foram investidos os recursos, e nada foi feito
nas escolas.
Os conselheiros aprovaram por
unanimidade que o prefeito Sancler Ferreira seja obrigado a devolver em caráter
de urgência aos cofres públicos do governo federal o montante da diferença não
repassada aos profissionais do magistério em 2012, no total de R$ 4.463.078,68.
Outra decisão tomada pelos
membros do Conselho em unanimidade foi em função a não apresentação dos
comprovantes dos recolhimentos dos valores recolhidos dos funcionários e da
parte patronal ao INSS, o prefeito será obrigado a devolver aos cofres da municipalidade
e do governo federal os valores de R$ 10.536.629,59 desviados do bolso do
contribuinte.
É fato que desde o ano de
2009, nenhuma das apresentações das prestações de contas do prefeito Sancler
Ferreira dos recursos do Fundeb, foram aprovados pelo Conselho, em função a falta
de comprovação da utilização destes recursos federais, sendo desviados para
outros fins, de forma irregular, sendo necessária a tomada de providências por
parte do Ministério Público Federal (MPF), que hoje é o fiel fiscalizador dos recursos
federais.
Esperamos o posicionamento dos
vereadores de Tucuruí, para cumprirem com seus papéis e constituírem uma
Comissão Parlamentar de Investigação (CPI) na Câmara de Vereadores, para apurar o relatório do Conselho de Acompanhamento e Controle Social Sobre a Execução dos Recursos do Fundeb, e com a comprovação do desvio dos recursos, afastar o
prefeito Sancler Ferreira pelo crime de malversação dos recursos públicos e
desvio de verbas federais para a educação, bem como a apropriação indébita dos
repasses que deveriam ter sido recolhidos ao INSS.
quero ver aomde isso vai dar e aomde esta o dinheiro de tucurui que niquem ver so fais algo quando ganha verba ou quando um debutado manda ou quando o governa manda cade a verba e o rote da Eletronorte tucurui acorda sancler so ta enchendo o bolso e vai cair fora
ResponderExcluirTem muito mais coisas aí nesse chiqueiro. É só fiscalizar o patrimônio do prefeito e seus asseclas (secretários, assessores, controladores internos e outros). Nunca vi tanta pilantragem em um governo só. Cadê a caixa d'água da Santa Mônica? A empresa que "ganhou" a licitação recebeu adiantamento e não terminou a obra. Cadê os vereadores eleitos pelo POVO? Com excessão de um ou outro, o resto é tudo PUXA SACO do prefeito ditador. ACORDA TUCURUÍ.
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