quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Conselheiro Tutelar Wanderley Dourado é inocentando após conclusão de laudos Médicos e Periciais do IML




WELLINGTON HUGLES
De Tucuruí
Foto: Wellington Hugles

Passado pouco mais de cinco meses, após a decisão Judicial expedida pela Juíza Rosa Maria Moreira da Fonseca, que decidiu afastar da função de Conselheiro Tutelar Wanderley Dourado, que havia sido denunciado por abuso sexual de uma adolescente, dentro do prédio do Conselho Tutelar em Tucuruí, e afastado após denúncia formulada pelo Ministério Público do Pará, inclusive, em um procedimento que bateu o recorde em prazo de conclusão, em menos de 48 horas.

Após a conclusão do Laudo Médico e pelo Laudo Pericial do IML de Tucuruí, o Conselheiro Wanderley Dourado foi inocentado, segundo os laudos, nada foi encontrado na menor ou mesmo qualquer prova que incriminasse o Conselheiro Wanderley Dourado, aliás, os resultados do laudo apontam a sua inocência.   

De acordo com o resultado do Laudo Médico assinado pela Dra. Denise Santos do Centro de Atenção Psicossocial (CAPS), a menor, segundo informações prestadas por sua mãe, sempre apresentou atraso significativo no desenvolvimento neuropsicomotor, principalmente na linguagem, não frequentava escola, pois sempre que era matriculada fugia da escola.

Além disso, a menor é muito impulsiva e “influenciável”, não tendo discernimento do que é “certo ou errado”. 

A profissional de medicina observou entre outros procedimentos, que a menor precisa de acompanhamento médico psicológico, para adquirir controle da sua impulsividade e dos sintomas psicológicos. 
 
O resultado é que não existe qualquer prova que incriminasse o Conselheiro Tutelar Wanderley Dourado, como autor do crime de abuso sexual a menor, e de forma incoerente, teve seu mandato e vencimentos suspensos como Conselheiro, além de seu caráter enlameado com uma acusação inconsequente, inverídica e sem sustentação legal.  

Segundo o Conselheiro Wanderley Dourado, em suas entrevistas, sempre foi enfático em afirmar ter sido vítima de uma "armação política", sendo transformado em “bode expiatório”, tendo como causa provável as várias denuncias que sempre realizava, denuncias que fez como Conselheiro Tutelar e como membro do Conselho de Saúde Municipal, inclusive, denuncias contra os próprios membros do Conselho Tutelar por desvios de conduta, bem como as malversações dos recursos públicos da Saúde Pública pelo gestor municipal.

Apesar das acusações, Wanderley Dourado que é idoso e possui deficiência visual, sempre se declarou inocente e vítima de perseguições, sendo coroado com sua inocência em laudos conclusivos, faltando apenas que a justiça revogue a sua decisão liminar e reintegre o conselheiro a sua função ao qual foi eleito pela população, garantindo a restituição dos valores atrasados de seus vencimentos pela Prefeitura de Tucuruí, ora bloqueados judicialmente.  

Com a expedição destes laudos, a Justiça de Tucuruí terá que repor a verdade e reconduzir Wanderley Dourado ao seu cargo, inclusive, que os autores destas denuncias infundadas e sem provas, sejam processados, por terem exposto um senhor de idade, um homem com deficiência visual, ao escárnio público, difamando e jogando seu nome e a sua moral na lama, colocando-o nas maiores privações públicas.

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