WELLINGTON HUGLES
De Tucuruí
Foto: Wellington Hugles
Passado pouco mais de cinco
meses, após a decisão Judicial expedida pela Juíza Rosa Maria Moreira da
Fonseca, que decidiu afastar da função de Conselheiro Tutelar Wanderley
Dourado, que havia sido denunciado por abuso sexual de uma adolescente, dentro
do prédio do Conselho Tutelar em Tucuruí, e afastado após denúncia formulada
pelo Ministério Público do Pará, inclusive, em um procedimento que bateu o
recorde em prazo de conclusão, em menos de 48 horas.
Após a conclusão do Laudo
Médico e pelo Laudo Pericial do IML de Tucuruí, o Conselheiro Wanderley Dourado
foi inocentado, segundo os laudos, nada foi encontrado na menor ou mesmo
qualquer prova que incriminasse o Conselheiro Wanderley Dourado, aliás, os
resultados do laudo apontam a sua inocência.
De acordo com o resultado do
Laudo Médico assinado pela Dra. Denise Santos do Centro de Atenção Psicossocial
(CAPS), a menor, segundo informações prestadas por sua mãe, sempre apresentou
atraso significativo no desenvolvimento neuropsicomotor, principalmente na
linguagem, não frequentava escola, pois sempre que era matriculada fugia da
escola.
Além disso, a menor é muito
impulsiva e “influenciável”, não tendo discernimento do que é “certo ou
errado”.
A profissional de medicina
observou entre outros procedimentos, que a menor precisa de acompanhamento
médico psicológico, para adquirir controle da sua impulsividade e dos sintomas
psicológicos.
O resultado é que não existe
qualquer prova que incriminasse o Conselheiro Tutelar Wanderley Dourado, como
autor do crime de abuso sexual a menor, e de forma incoerente, teve seu mandato
e vencimentos suspensos como Conselheiro, além de seu caráter enlameado com uma
acusação inconsequente, inverídica e sem sustentação legal.
Segundo o Conselheiro
Wanderley Dourado, em suas entrevistas, sempre foi enfático em afirmar ter sido
vítima de uma "armação política", sendo transformado em “bode
expiatório”, tendo como causa provável as várias denuncias que sempre realizava,
denuncias que fez como Conselheiro Tutelar e como membro do Conselho de Saúde
Municipal, inclusive, denuncias contra os próprios membros do Conselho Tutelar
por desvios de conduta, bem como as malversações dos recursos públicos da Saúde
Pública pelo gestor municipal.
Apesar das acusações,
Wanderley Dourado que é idoso e possui deficiência visual, sempre se declarou
inocente e vítima de perseguições, sendo coroado com sua inocência em laudos
conclusivos, faltando apenas que a justiça revogue a sua decisão liminar e
reintegre o conselheiro a sua função ao qual foi eleito pela população,
garantindo a restituição dos valores atrasados de seus vencimentos pela
Prefeitura de Tucuruí, ora bloqueados judicialmente.
Com a expedição destes laudos,
a Justiça de Tucuruí terá que repor a verdade e reconduzir Wanderley Dourado ao
seu cargo, inclusive, que os autores destas denuncias infundadas e sem provas,
sejam processados, por terem exposto um senhor de idade, um homem com
deficiência visual, ao escárnio público, difamando e jogando seu nome e a sua
moral na lama, colocando-o nas maiores privações públicas.
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