As fotos abaixo capturadas (03/09/2013) mostram a situação de descaso com a escola:
WELLINGTON HUGLES
De Tucuruí
Fotos: Wellington Hugles
Novamente volta a cena o caos
que atravessa os mais de 1.700 alunos distribuídos em 19 salas de aulas em três
turnos da Escola Municipal de Ensino Fundamental Dulcimar Mesquita Brito
Botelho, localizada no bairro do Mangal, em Tucuruí, sudeste paraense.
A Escola de Ensino Fundamental
Dulcimar Mesquita Brito Botelho, teve suas obras de reforma geral iniciadas em
outubro de 2011, orçada no valor de R$ R$ 527.816,39, passado pouco mais de oito
meses, a empresa L.S. Fundações e Construções LTDA, abandonou a obra em função
a falta de pagamento que já ultrapassava cinco meses por parte da prefeitura de
Tucuruí, mesmo sendo verbas destinadas do Fundo Nacional de Desenvolvimento da
Educação - FNDE/PAC II.
Como os alunos se movimentaram
em uma grande manifestação em agosto de 2012, a prefeitura de Tucuruí resolveu
realizar novo procedimento licitatório e contratou a empresa Silva & Neto
LTDA pelo valor de R$ 581.551,76 para finalizar a obra de reforma da Escola
Dulcimar Brito, ou seja, mesmo com os serviços realizados pela empresa anterior
que foram de mais de 30% da complementação da obra, os custos para o término da
reforma em vez de diminuir, fizeram foi aumentar em mais 10%.
Passado mais seis meses,
novamente aconteceu o inevitável, a segunda empresa contratada, desistiu e
abandonou a obra em função da falta de pagamento das faturas dos serviços
prestados na reforma do colégio pela prefeitura de Tucuruí.
Por estes motivos, os alunos
realizaram juntamente com os funcionários da escola e com o apoio da Associação
de Moradores do bairro do Mangal, uma grande movimentação foi convocada,
culminando com a presença dos alunos e da comunidade na sessão da Câmara de
Vereadores, que após a manifestação pacífica, atendeu ao clamor popular, onde
os vereadores realizaram uma visita às dependências da Escola Dulcimar Brito,
para verificar o caos que se encontrava a escola e presenciar o abandono da
empresa na obra.
Em função das diversas tentativas de resolver a situação da paralisação das obras da escola pelos vereadores, a Secretária de Educação realizou a contratação em caráter de urgência
da Empresa Versátil Construtora que coincidentemente é de propriedade de Olavo Costa e Silva, irmão do
vereador João Batista da Costa e Silva (Pé de Ferro), para dar continuidade nas
obras de reforma da escola, com isso, tentar evitar que os alunos tivessem seu
ano letivo prejudicado.
Na oportunidade da visita à escola
o vereador João Batista da Costa e Silva (Pé de Ferro), estava presente, e após
a reunião com a comunidade, a empresa de seu irmão Olavo Silva a Versátil
Construtora, foi agraciada com sua contratação para o término das obras da
Escola Dulcimar Brito, sendo que, até os dias atuais, nunca foi anunciado pela prefeitura
de Tucuruí o valor do contrato, que supostamente deve ter ultrapassado o valor
de R$ 500 mil, em comparação aos contratos anteriores.
Passado apenas quatro meses,
novamente ocorreu à desistência da realização do término da obra e o abandono
do canteiro de obras pela empresa do irmão do vereador Pé de Ferro a Versátil
Construtora, que, após ter realizado uma grande parte dos serviços, há mais de
90 dias não recebeu nenhum valor das faturas encaminhadas a prefeitura, com
isso, ficando impossível a continuidade das obras sem receber o valor investido
de seu capital de giro.
No prédio, tudo ficou pela
metade, as salas de aulas estão inacabadas, as partes elétricas e hidráulicas
encontram-se expostas e inoperantes, a caixa d’água que estava sem uso devido a
presença de aves mortas contínua sem recuperação, a quadra de esporte e
arquibancadas ficaram destruídas, os banheiros estão interditados e servindo de
depósitos de livros, a cozinha está inacabada e o bebedouro foi retirado
durante a obra e nunca foi reinstalado.
Segundo o morador dos
arredores da escola Sampaio Lima Cunha, 49 anos, a escola só recebeu uma mão de
tinta, inclusive as partes de fora estão todas sem finalização, “o engraçado, é
que, não sabemos desta vez quanto custou esta reforma, mas, com certeza não foi
barato, agora três empresas abandonarem a obra por falta de pagamentos, é muita
falta de administração dos recursos públicos, nem mesmo a empresa do irmão do
vereador Pé de Ferro não recebeu, a situação é esquisita, nem vereador que
consegui ter sua família beneficiada com esta obra, tem moral para receber os
serviços”.
A comunidade do bairro do
Mangal e adjacências reclama pela desordem que se encontra as obras da escola
que já se estende há três anos, e o que é pior, cada vez que se contrata uma nova
empresa o valor da obra aumenta mesmo a última empresa tendo feito uma boa
parte o valor da obra teve acréscimo.
Esperamos que a prefeitura de
Tucuruí através da Secretaria de Educação tome as providências necessárias para
finalizar está reforma, haja vista, já prejudicou muito os mais de 1.700 alunos
que tem que ficar estudando em rodízio por falta de salas de aula, inclusive
com o aumento acentuado de casos de doenças respiratórias em função da poeira
das obras inacabáveis da reforma.
A equipe de reportagem entrou
em contato com a Secretaria de Educação, mas, nenhuma posição oficial foi anunciada,
com referência a finalização das obras da escola ou mesmo da falta de
cumprimento dos pagamentos as empresas prestadoras dos serviços de reforma da
Escola Dulcimar Brito.
Agora é so vitoria e so vitoria! ei aliados stou case conseguindo o emprestimo de 35 milhoes, depois e so colocar umas notinhas fria e tudo acaba em pizza. Vamos aproveitar O MPF ta dormindo vamos logos veredores aprove logo se nao vai ser trde bay bay troxas d tuc aiaiai tchauuu.
ResponderExcluirE os postos de saúde quando vão terminar as reformas dos mesmos, pois existem postos que ja vão para mais de ano a tão referida reforma, e olha que é apenas uma reforma.
ResponderExcluirEsta é a resposta que a população de Tucuruí queria quando reelegeu o Sancler prefeito da cidade.
ResponderExcluirEnquanto não se fizer uma denúncia séria no Ministério Público Federal, com o embargo de TODOS os bens deles e de seus asseclas, nada muda.
Tá na hora da mudança!!!
essa pilantragem de parentes de vereadores quando eleitos de parentes registrarem logo um firma para surrupiarem verbas da prefeitura é velha e a justiça nada faz uma vergonha
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