terça-feira, 3 de setembro de 2013

Dulcimar Brito: Empresa de irmão de vereador abandona obra por falta de pagamentos pela Prefeitura de Tucuruí

As fotos abaixo capturadas (03/09/2013) mostram a situação de descaso com a escola:


























WELLINGTON HUGLES
De Tucuruí
Fotos: Wellington Hugles
Novamente volta a cena o caos que atravessa os mais de 1.700 alunos distribuídos em 19 salas de aulas em três turnos da Escola Municipal de Ensino Fundamental Dulcimar Mesquita Brito Botelho, localizada no bairro do Mangal, em Tucuruí, sudeste paraense.

A Escola de Ensino Fundamental Dulcimar Mesquita Brito Botelho, teve suas obras de reforma geral iniciadas em outubro de 2011, orçada no valor de R$ R$ 527.816,39, passado pouco mais de oito meses, a empresa L.S. Fundações e Construções LTDA, abandonou a obra em função a falta de pagamento que já ultrapassava cinco meses por parte da prefeitura de Tucuruí, mesmo sendo verbas destinadas do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação - FNDE/PAC II.

Como os alunos se movimentaram em uma grande manifestação em agosto de 2012, a prefeitura de Tucuruí resolveu realizar novo procedimento licitatório e contratou a empresa Silva & Neto LTDA pelo valor de R$ 581.551,76 para finalizar a obra de reforma da Escola Dulcimar Brito, ou seja, mesmo com os serviços realizados pela empresa anterior que foram de mais de 30% da complementação da obra, os custos para o término da reforma em vez de diminuir, fizeram foi aumentar em mais 10%.

Passado mais seis meses, novamente aconteceu o inevitável, a segunda empresa contratada, desistiu e abandonou a obra em função da falta de pagamento das faturas dos serviços prestados na reforma do colégio pela prefeitura de Tucuruí.

Por estes motivos, os alunos realizaram juntamente com os funcionários da escola e com o apoio da Associação de Moradores do bairro do Mangal, uma grande movimentação foi convocada, culminando com a presença dos alunos e da comunidade na sessão da Câmara de Vereadores, que após a manifestação pacífica, atendeu ao clamor popular, onde os vereadores realizaram uma visita às dependências da Escola Dulcimar Brito, para verificar o caos que se encontrava a escola e presenciar o abandono da empresa na obra.

Em função das diversas tentativas de resolver a situação da paralisação das obras da escola pelos vereadores, a Secretária de Educação realizou a contratação em caráter de urgência da Empresa Versátil Construtora que coincidentemente é de propriedade de Olavo Costa e Silva, irmão do vereador João Batista da Costa e Silva (Pé de Ferro), para dar continuidade nas obras de reforma da escola, com isso, tentar evitar que os alunos tivessem seu ano letivo prejudicado.

Na oportunidade da visita à escola o vereador João Batista da Costa e Silva (Pé de Ferro), estava presente, e após a reunião com a comunidade, a empresa de seu irmão Olavo Silva a Versátil Construtora, foi agraciada com sua contratação para o término das obras da Escola Dulcimar Brito, sendo que, até os dias atuais, nunca foi anunciado pela prefeitura de Tucuruí o valor do contrato, que supostamente deve ter ultrapassado o valor de R$ 500 mil, em comparação aos contratos anteriores.

Passado apenas quatro meses, novamente ocorreu à desistência da realização do término da obra e o abandono do canteiro de obras pela empresa do irmão do vereador Pé de Ferro a Versátil Construtora, que, após ter realizado uma grande parte dos serviços, há mais de 90 dias não recebeu nenhum valor das faturas encaminhadas a prefeitura, com isso, ficando impossível a continuidade das obras sem receber o valor investido de seu capital de giro.

No prédio, tudo ficou pela metade, as salas de aulas estão inacabadas, as partes elétricas e hidráulicas encontram-se expostas e inoperantes, a caixa d’água que estava sem uso devido a presença de aves mortas contínua sem recuperação, a quadra de esporte e arquibancadas ficaram destruídas, os banheiros estão interditados e servindo de depósitos de livros, a cozinha está inacabada e o bebedouro foi retirado durante a obra e nunca foi reinstalado.

Segundo o morador dos arredores da escola Sampaio Lima Cunha, 49 anos, a escola só recebeu uma mão de tinta, inclusive as partes de fora estão todas sem finalização, “o engraçado, é que, não sabemos desta vez quanto custou esta reforma, mas, com certeza não foi barato, agora três empresas abandonarem a obra por falta de pagamentos, é muita falta de administração dos recursos públicos, nem mesmo a empresa do irmão do vereador Pé de Ferro não recebeu, a situação é esquisita, nem vereador que consegui ter sua família beneficiada com esta obra, tem moral para receber os serviços”.

A comunidade do bairro do Mangal e adjacências reclama pela desordem que se encontra as obras da escola que já se estende há três anos, e o que é pior, cada vez que se contrata uma nova empresa o valor da obra aumenta mesmo a última empresa tendo feito uma boa parte o valor da obra teve acréscimo.

Esperamos que a prefeitura de Tucuruí através da Secretaria de Educação tome as providências necessárias para finalizar está reforma, haja vista, já prejudicou muito os mais de 1.700 alunos que tem que ficar estudando em rodízio por falta de salas de aula, inclusive com o aumento acentuado de casos de doenças respiratórias em função da poeira das obras inacabáveis da reforma.

A equipe de reportagem entrou em contato com a Secretaria de Educação, mas, nenhuma posição oficial foi anunciada, com referência a finalização das obras da escola ou mesmo da falta de cumprimento dos pagamentos as empresas prestadoras dos serviços de reforma da Escola Dulcimar Brito.

4 comentários:

  1. Agora é so vitoria e so vitoria! ei aliados stou case conseguindo o emprestimo de 35 milhoes, depois e so colocar umas notinhas fria e tudo acaba em pizza. Vamos aproveitar O MPF ta dormindo vamos logos veredores aprove logo se nao vai ser trde bay bay troxas d tuc aiaiai tchauuu.

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  2. E os postos de saúde quando vão terminar as reformas dos mesmos, pois existem postos que ja vão para mais de ano a tão referida reforma, e olha que é apenas uma reforma.

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  3. Esta é a resposta que a população de Tucuruí queria quando reelegeu o Sancler prefeito da cidade.
    Enquanto não se fizer uma denúncia séria no Ministério Público Federal, com o embargo de TODOS os bens deles e de seus asseclas, nada muda.
    Tá na hora da mudança!!!

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  4. essa pilantragem de parentes de vereadores quando eleitos de parentes registrarem logo um firma para surrupiarem verbas da prefeitura é velha e a justiça nada faz uma vergonha

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