WELLINGTON HUGLES
De Tucuruí
Fotos: Divulgação
Após o fechamento da BR 422 ocorrido no último dia 22, pelos estudantes da Escola Municipal e Estadual Ana Pontes Francês, onde na oportunidade exigiam que a Prefeitura de Tucuruí e a 16ª URE/SEDUC, realizasse em caráter de urgência a reforma total do prédio da escola, que se encontra em ruínas, sem as mínimas condições básicas, para que os funcionários, professores e corpo técnico possam ministrar aulas aos mais de 1.000 alunos, da rede municipal e estadual, que diariamente correm risco de vida frequentando a escola.
Com a manifestação, uma reunião foi realizada entre um grupo de alunos que tomaram a frente do movimento pela reforma geral da escola, sendo recebidos no dia 23, pelo chefe de gabinete do prefeito Sancler Ferreira, Ronaldo Voloski, que, novamente esclareceu das dificuldades que atravessa a prefeitura, e pediu novo prazo até o final do semestre para tentar decidir quem realmente teria a responsabilidade pelo prédio, o município ou o estado, com isso, desagradando novamente à comissão de estudantes que aguardavam uma posição mais direta e emergencial para acabar com o caos instaurado dentro da escola pública.
Por este motivo, a comissão esteve no Ministério Público do Estado (MPE), na Promotoria de Tucuruí, e, em audiência com o Promotor Charles Teixeira, denunciaram o estado de abandono que passa a escola há anos, e como sempre, a prefeitura afirma não poder fazer melhorias, por ser obrigação do governo do estado, com isso, segundo os estudantes a reforma da escola sempre foi “empurrado com a barriga”.
O promotor recebeu a reclamação e decidiu instaurar procedimento de averiguação, para que possa recomendar ao setor competente a reforma e a adequação do prédio onde funciona a Escola Ana Pontes Francês, tanto no setor de funcionamento do regime fundamental pela prefeitura como no ensino médio pelo governo do estado.
Visita - O jornalista Wellington Hugles preocupado pela situação denunciada pelos alunos, resolveu realizar visita à escola nesta quarta-feira (28), sendo informado que antes da sua chegada o Corpo de Bombeiro Militar do Pará esteve no local realizando averiguação, para poder expedir laudo da manutenção do funcionamento da escola.
Hugles observou in loco, que todas as denúncias dos estudantes são verídicas, as salas de aulas estão totalmente sem ventilação, iluminação, lousa e as carteiras escolares em sua totalidade estão sucateadas. “Uma escola que já completou 27 anos de existências no mínimo teria que ter passando por diversas reformas e adequações”, frisou Hugles
Os banheiros não funcionam, tanto a parte elétrica, como hidráulica estão sucateadas, o telhado da escola está totalmente comprometido. Observou-se que em algumas salas existem centrais de ar que não funcionam, e na grande maioria o calor é contido com um dos quatro ventiladores de teto que ainda estão em funcionamento.
Foi observado ainda os botijões de gás butano inflamáveis, ficam expostos do lado de fora na passagem dos estudantes, bem ao lado onde ainda funciona uma torneira que os estudantes utilizam para lavar as mãos.
Na maioria das salas os vitrais estão quebrados, colocando em riso todos os alunos, principalmente os de menor idade, podendo causar cortes de grandes proporções.
Os pisos das salas e das passarelas estão todos estourados, as lajotas não existem mais, as portas das salas de aulas estão todas quebradas e o telhado está todo cheio de goteiras.
Caramujos Africanos - O jornalista Wellington Hugles descobriu ainda um fato perigoso aos estudantes e funcionários, na caixa d’água que abastece toda a escola, o local está totalmente tomado por caramujos africanos, transmissores de doenças, e pela quantidade observada, tanto o depósito de água, como todo o prédio, esta vulnerável pela quantidade dos caramujos encontrados, do risco de uma epidemia, que pode causar as maiores consequências à saúde dos quase 1.000 alunos entre crianças, jovens e adolescentes podendo chegar aos seus familiares.
Infelizmente, esta e a realidade “nua e crua” da escola, segundo relatos dos alunos, o estoque de merenda escolar é muito grande, mas, o fornecimento aos alunos é diversificado e limitado.
Infelizmente, esta e a realidade “nua e crua” da escola, segundo relatos dos alunos, o estoque de merenda escolar é muito grande, mas, o fornecimento aos alunos é diversificado e limitado.
Fora ao grave risco à saúde, os alunos ainda correm o perigo de um incêndio no prédio, em face às péssimas condições da parte elétrica, estando expostos ainda a ação criminosa de qualquer pessoa queira adentrar a escola, haja vista, o muro estar com sua grande parte quebrado, e no chão, apenas com tapumes de madeira que foram retirados dos quadro das salas de aula.
Esperamos que após estes relatos, e as fotos capturadas na escola, os poderes públicos executivos assumam seus papéis, e tomem uma posição para acabar com o sofrimento destes estudantes que com certeza foram seus eleitores, bem como, que sirvam também de auxílio para que o MP possa tomar em caráter de urgência providências para determinar a reforma imediata da escola.
ate o muro ja caiu! EITA SANCLER ! VC TA ACABANDO COM A EDUCAÇÃO DO MUNICIPIO....
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