WELLINGTON HUGLES
De Tucuruí
Foto: Wellington Hugles
Dando continuidade a saga
Carnaré 2013, novo capítulo do caso, foi registrado na última segunda-feira 5,
onde a Prefeitura de Tucuruí através do
Diretor de Cultura Jean Guedes Ribeiro e o assessor jurídico da prefeitura, o
advogado Aldo Cezar Silva Dias, acompanharam o presidente da Liblotuc Aroldo
Carvalho, que realizaram a entrega nas mãos da Promotora de Justiça Ely Soraia
Silva Cezar, cópia da prestação de contas integral do Carnaré 2013 totalizando
R$ 435.710,00, juntamente com cópia do Convênio celebrado entre Prefeitura e
Liblotuc no valor de R$ 150 mil.
Em várias oportunidades, houve
momentos de tensão e muitas acusações foram dispensadas de ambas as partes, a
promotora teve que em varias momentos, pedir calma, haja vista, os ânimos
estarem exaltados das pessoas que estavam presentes a reunião.
Durante a reunião foi
esclarecido pelo Diretor de Cultura Jean Guedes Ribeiro que comandava o Comitê Financeiro, ou seja, ela estava responsável pela venda de abadás,
movimentação do dinheiro, pagamentos e também está solidária à prestação de
contas.
O diretor de Cultura Jean
Guedes Ribeiro, neste ato, restringiu-se a esclarecer o que já esta explicitada
na prestação de contas, “tudo que foi arrecadado e por mim gasto contas
descriminado”, inclusive, aproveitou a oportunidade para denunciar que os 17
blocos que receberam os repasses da venda dos abadás no valor de R$ 5.348,24,
fizeram de forma ilegal, segundo ele, os blocos não são entidades formadas
legalmente, sem terem Cnpj, quem pega a “grana” são pessoas físicas, e, segundo
ele após apresentar o Estatuto da
Liblotuc, que estava em seu poder, mesmo ele não sendo diretor da entidade, no
documento relata que a entidade Liblotuc, é sem fins lucrativos, e Jean pediu a
promotoria que solicitasse a devolução do dinheiro recebido de forma irregular
pelos blocos, e que sejam transformados em doações através de cestas básicas
para a população.
O responsável pelo bloco
Pipeline, esclareceu que se houve irregularidade, foi por parte da Liblotuc,
ela é quem tem que devolver o dinheiro ou pagar cestas básicas, quem repassou o
dinheiro aos blocos foi o presidente da Liblotuc se foi de forma irregular é
ele o culpado, haja vista, ele como presidente ser conhecedor do estatuto, e
segundo a informação deste “rapazinho”, de que os blocos não teriam direito,
então, “se a entidade é sem fins lucrativos, não poderia estar recebendo e
assinado convênio para pegar dinheiro público”.
Na contra mão, o responsável
pelo Bloco Pipeline Expedito Evangelista, reafirmou que houve “marmelada”, no manuseio das verbas
arrecadadas pela venda dos abadás que ultrapassam R$ 400 mil, e até o momento
Jean não explicou onde foram parar os mais de 1.000 abadás supostamente doados,
“se é para ter malversação pelo grupo que aqui veio tentar nos “calar e
ludibriar”, segundo eles através deste tal de “Comitê Financeiro”, até com
assessoria de advogado para prestar contas do que e nosso, então e melhor
acabar com o Carnaré, e o prefeito Sancler durante o resto dos três últimos
anos de seu “desgoverno”, entregar para este “comitê” anualmente os repasses da
PMT para eles novamente se locupletarem”.
Para Fábio Nascimento que no
ato representava a Conam, a Prefeitura de Tucuruí através de seus coordenadores, deveria passar a respeitar as pessoas que estavam na reunião, “agora imagine a postura da prefeitura, de ofender os representantes da população, isso e um absurdo”, segundo Fábio, “realmente como foi feitas
estas contas pelo tal Comitê e impossível ser compreendida pelos simples
leigos, haja vista, a disparidade dos valores que beneficiam diretamente os
envolvidos no descalabro que foi o custeio do Carnaré”.
Jean Ribeiro afirmou, que todos os valores arrecadados foram
destinados para o pagamento dos credores, “diferente dos demais anos, que teve
a frente Ademildo Alves de Medeiros, que deixou dívidas acumuladas para a
Liblotuc”.
Segundo informações, neste ano de 2013, ainda estão pendentes de pagamentos os blocos Minhocão, Xambira, Paquera e parcialmente os blocos: Me Leva, É o Bico e Família Buscapé, tudo em função do “calote” que os patrocinadores AMBEV – Skol e a empresa de ônibus Viação Tucuruí, que tiveram suas logomarcas vinculadas nos 9.500 unidades de abadás, haja vista, passado quase 30 dias após o evento efetivamente não foram realizados os pagamentos de R$ 10 mil cada uma empresa, afirmou.
Segundo informações, neste ano de 2013, ainda estão pendentes de pagamentos os blocos Minhocão, Xambira, Paquera e parcialmente os blocos: Me Leva, É o Bico e Família Buscapé, tudo em função do “calote” que os patrocinadores AMBEV – Skol e a empresa de ônibus Viação Tucuruí, que tiveram suas logomarcas vinculadas nos 9.500 unidades de abadás, haja vista, passado quase 30 dias após o evento efetivamente não foram realizados os pagamentos de R$ 10 mil cada uma empresa, afirmou.
Esteve presentes a reunião no
prédio da Promotoria de Justiça do Ministério Público do Estado do Pará em
Tucuruí, os senhores: Expedito Evangelista, Die Kleine Sacramento e Fábio
Nascimento que realizaram em outras oportunidades denuncia com referência a
falta de transparência do manuseio dos recursos repassados e arrecadados no
Carnaré, Jean Guedes Ribeiro pelo Comitê Financeiro
respondendo pela Prefeitura de Tucuruí, e que atuaram como os ordenadores das
despesas e pela Liblotuc o presidente Aroldo Carvalho, acompanhou o ato da
entrega de documentação da prestação de contas o vereador Cleuton Marques, que
inclusive teve seu nome envolvido em suposto recebimento de doações de abadás,
fato que foi esclarecido por Jean, qiue afirmou ter entregou ao
vereador “Dodô” uma grande parte dos abadás que seriam destinados aos
vereadores.
Ao final da reunião, a
Promotora de Justiça Ely Soraia Silva Cezar, ressaltou que fará a análise e a
fiscalização na prestação de contas apresentada pelos membros do Comitê
Financeiro, apenas do emprego dos recursos que foram subsidiados pela
Prefeitura de Tucuruí nos valores de R$ 150 mil, e que, os valores excedentes
dos recursos questionados pelos denunciantes, em função de se tratar de
interesse privado de cada um que se sentir lesado, deverá procurar seus
direitos através de ações judiciais.
A promotora esclareceu que
após o período de análise, convocará nova reunião para informar o resultado da
análise.
Segundo informações, o
presidente da Lblotuc foi novamente convidado para estar na presença da
Promotora de Justiça Ely Soraia Silva Cezar, para esclarecer algumas dúvidas
dentro da prestação de contas, mas, segundo afirmativas da promotora ao final
da reunião, sabemos que será impossível sua análise, para tentar observar onde
foram destinados os R$ 150 mil repassados pela Prefeitura, haja vista, a
prestação de contas ter sido feita de forma geral, e não foi especificado onde
foi disponibilizado o valor de R$ 150 mil subsidiado pela PMT, ficando
impossível, que o MP possa exaurir qualquer parecer da fiel utilização dos
recursos públicos no Carnaré.
Infelizmente a pergunta que
“não quer se calar”, realmente muitos documentos foram entregues ao MP na
prestação de contas, mas, para quem foram entregues, e para que órgãos foram
destinados os abadás que segundo Jean Guedes foram doados num total de mais de
1.000 mil abadás.
Como forma de esclarecimento,
a Promotora de Justiça Ely Soraia Silva Cezar, afirmou ter recebido 3 abadás e
não 4, conforme descriminado em uma listagem de doações feitas pelo Comitê,
inclusive, entregues a ela pelo presidente da Liblotuc, e no momento da reunião
apresentou os três abadás que não foram utilizados, e que ficaram em seu
armário dentro do prédio do MP.
esse nova kkkkkkkkkkkkkkk demorou tanto por que para prestar contas? justiça tem que puni esses caras
ResponderExcluirBesta é quem vai e ainda compra abadá, enriquecendo esses “caras“.
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