WELLINGTON HUGLES
De Tucuruí
Foto: Wellington Hugles
Desde o início da semana,
muitas denúncias foram encaminhadas ao jornalista Wellington Hugles, pedindo
sua ação no sentido de garantir melhores condições no atendimento aos
pacientes, que diariamente procuram a Unidade de Pronto Atendimento – UPA, construída
pelo governo federal, sendo inaugurada
no dia 24 de junho de 2012 com a presença do Ministro da Saúde Alexandre
Padilha, que na ocasião assegurou que a UPA será mantida com recursos do Ministério
da Saúde, que repassará anualmente R$ 2,1 milhões para contratação de
profissionais, compra de materiais e manutenção dos equipamentos sendo
repassado algo em torno de R$ 175 mil mês. “Se o atendimento na unidade for
considerado bom pela população, o Governo Federal pretende ampliar para R$ 3,6
milhões esse recurso, como forma de incentivo”, assegurou o ministro.
Mas, a realidade que se
observa depois de um ano dentro da UPA e outra, alguns meses atrás, foi
identificado a falta de atendimento em função a falta de medicamentos para o atendimento
a população, inclusive, a população revoltada queria quebrar o prédio sendo contida
pela Polícia Militar, e para evitar maiores problemas o diretor da UPA
deslocou-se já no adiantado da noite para o Hospital Regional de Tucuruí onde consegui
uma quantidade de medicamentos básicos para o atendimento da população que superlotava
a UPA, a domestica Suely Trindade, 49 anos, indignada pelo descaso com a saúde
em Tucuruí disparou, “não temos mais postos de saúde nos bairros, agora sem UPA
vamos morrer a míngua, ainda tem gente que “descobri um santo para cobrir o
outro”, trazendo medicamentos do Regional para a saúde municipal, este prefeito
ai, tá é de brincadeira com o povo”.
Outro episódio que se tornou
corriqueiro é o descaso, e a lentidão no atendimento, os pacientes ficam o dia
inteiro aguardando uma consulta, e por muitas vezes retornam para suas casas
sem serem atendidos.
Lençóis – Os pacientes da UPA,
reclama que estão sendo forçados a ficarem em observação ou internados, tendo
que ficar deitados sem nenhum cobertor nas camas, correndo o risco de serem
infectados por qualquer outra doença ou bactéria de um paciente que esteve
deitado naquele leito.
É fato, que obrigatoriamente e
regra do Ministério da Saúde, que cada leito seja totalmente higienizado e
colocado novo cobertor limpo e esterilizado, antes da colocação de outro paciente,
mas, na UPA de Tucuruí, esta regra não é cumprida, colocando toda a estrutura hospitalar
em risco.
Os pacientes exigem um atendimento
no mínimo digno, e não entendem para onde são canalizados os montantes de recursos
que vem para o atendimento a saúde da população, principalmente por que todos
os postos de saúde da cidade estão fechados há mais de um ano, o hospital municipal
não existe há 4 anos, então a prefeitura tem recursos hoje até para custear o
pagamento de internamento dos pacientes da cidade em clínicas particulares, mas,
não consegue se quer colocar cobertores nas camas dos leitos da UPA.
Em visita a unidade,
Wellington Hugles verificou o descaso, e o tratamento que está sendo dispensado
aos internos, inclusive, as camas não tem cobertores, ficando os pacientes no
colchão em cima da napa, consequentemente podendo contrair outras doenças.
O diretor da UPA Samir, ao
saber da presença da imprensa, tentou criar desculpas, e maquiar a realidade, conduzindo
o jornalista ao prédio anexo, que se encontra em ruínas no antigo hospital e maternidade
municipal, local onde funciona precariamente a lavanderia da UPA e da maternidade,
e, segundo informações das funcionárias, tanto a maquina de lavar como o centrifugador
está quebrado há dias, não sendo possível atender a demanda da UPA e da maternidade
municipal que funciona dentro do Hospital Regional de Tucuruí, com isso, tendo que
aguardar os lençóis secarem nos varais e a população posta em risco à saúde.
É uma vergonha, um município
tão rico em arrecadação, e a secretaria de saúde recebem por mês do Ministério
da Saúde R$ 175 mil para a manutenção da UPA, e ainda mais a contrapartida da
prefeitura, não tendo uma quantidade de lençóis que possam atender a demanda
dos internos, mas, o secretário de saúde que também foi eleito presidente do
Conselho Estadual de Saúde, semanalmente viaja a Belém para tratar assuntos de
sua entidade, esquecendo que o seu trabalho é em prol do povo sofrido de
Tucuruí, que estão morrendo as mínguas sem a atenção da prefeitura.
Me fala uma coisa jornalista: como manter um serviço desse com apenas 175 mil por mes?!
ResponderExcluirMANDE para a policia faberal tudo sobre este elemento que esta acabando com nossa cidade ,por favor
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