Conselheiro Tutelar de Tucuruí
Wanderley Dourado
Toda a documentação do atendimento da mãe Nazaré Pinto e da menor A.P.S., com o laudo do CAPS comprovando distúrbios psicológicos da adolescente
Diplomação do Conselheiro Tutelar de Tucuruí Wanderley Dourado
WELLINGTON HUGLES
De Tucuruí
Foto: Wellington Hugles
Na última quinta-feira (21), a
sociedade tucuruiense recebeu estarrecida a decisão da Juíza de Direito Titular
da 1ª Vara da Comarca de Tucuruí, Rosa Maria Moreira da Fonseca, que deferiu o
pedido do Ministério Público do Pará de suspensão do mandato do conselheiro
tutelar, Wanderley Lopes Dourado, sexagenário que possui deficiência visual.
A ação civil pública assinada
pela promotora de justiça, Francisca Suênia Fernandes de Sá resultou de um
procedimento de investigação preliminar que teve como objetivo apurar as
informações prestadas por funcionárias do Conselho Tutelar de Tucuruí sobre o
abuso sexual praticado pelo conselheiro tutelar, Wanderley Dourado contra uma
adolescente em seu gabinete.
Segundo investigações a
adolescente que tinha fugido de casa com o namorado, foi ao conselheiro
tutelar, acompanhada de sua mãe para informar que retornaria ao convívio
familiar, ocasião que em Wanderley Dourado pediu para ficar sozinho com a
adolescente e abusou sexualmente da adolescente, alegando que estaria fazendo
um exame ginecológico.
A adolescente saiu do gabinete
chorando e perguntou “se era certo um conselheiro fazer exame dentro da sala
dele”, em audiência na promotoria do município a adolescente e vítima de
estupro confirmou as informações prestadas pelas funcionárias do Conselho
Tutelar, e relatando o ato com detalhes.
O Ministério Público pediu e a
justiça determinou na manhã da última quinta-feira (21), o afastamento do cargo
de Conselheiro Tutelar de Wanderley Dourado, suspensão de remuneração e
nomeação de outra pessoa para o cargo, comunicando à Secretaria de Política e
Assistência Social e ao Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do
Adolescente.
O MP também solicitou que a
polícia seja oficiada para investigar o caso com informações já obtidas e
repasse as informações que porventura sejam colhidas pela polícia.
Wanderley Dourado afirma que
foi armação - Em entrevista exclusiva com o Conselheiro Tutelar Wanderley Lopes
Dourado, eleito com 1.544 votos em julho de 2011, e seu mandato se encerra em
2015, desabafou sobre as denúncias, e falou a sua verdade, esclarecendo que
todas as acusações feitas a ele, são levianas e caluniadoras.
Ao longo de toda a sua de 30
anos como morador de Tucuruí, nunca teve seu nome maculado, sua cegueira foi causada
em função a um baque que sofreu em sua cabeça, quando tinha 49 anos de idade, e
desde aquela época perdeu totalmente sua visão, mas, não sua memória nem seu caráter
e sua integridade. “Sou uma pessoa esclarecida, de cultura e princípios, minha
vida e lapidada no seio da família, e nunca, aceitaria que nenhum familiar meu
fizesse um ato criminoso, do qual estão me caluniando”.
A verdade – Segundo o
conselheiro tutelar afastado por decisão judicial, a menor A.P.S. de 16 anos,
esteve na sede do Conselho Tutelar, no último dia 15 de março, e após ser
atendida pelo conselheiro. Foi encaminhada para exame psicológico no CAPS. Mas,
em virtude do horário a administração do Centro de Apoio Psicossocial – CAPS
remarcou a consulta com a psicóloga para o dia 20 de março, haja vista, os dias
18 e 19 serem datas de feriados municipais de Tucuruí, mas, na data e horário
marcado a mãe da menor Maria de Nazaré Pinto, não chegou a tempo, com isso,
sendo acionado o Conselheiro Wanderley Dourado que foi ao CAPS e consegui o
atendimento da menor para as 14 h, foi então que, após a saída de Wanderley, um
cidadão de nome “Roberto” retirou a família que aguardava o atendimento pela
médica psiquiatra Lenise Barros, e com a desculpa de fornecer a eles o almoço,
levou à senhora Nazaré e a menor A.P.S., para um restaurante, e sem saber quais
os motivos, após o almoço levou a família a presença da Promotora de Justiça Francisca
Suênia Fernandes de Sá no prédio sede do Ministério Público de Tucuruí para registrar
denunciar contra o Conselheiro Wanderley Dourado por estrupo a menor A.P.S.
No dia seguinte na quinta-feira
21, como ficou combinado, sem saber da “casinha” que já tinham tramado contra o
conselheiro, Wanderley Dourado logo cedo foi até a residência da menor e falou
com a sua mãe Nazaré Pinto, e solicitou o laudo da médica para tomar as
providências necessárias ao caso, sendo informado que a menor não foi atendida,
de pronto, o conselheiro levou os familiares e a menor até o CAPS, e exigiu o
atendimento da paciente encaminhada pelo Conselho Tutelar de Tucuruí, sendo
informado pela direção do órgão, que que a mãe da menor teria saído do prédio
antes que a médica retornasse ao atendimento, inclusive na companhia do Conselheiro
Roberto do Conselho Municipal dos Diretos da Criança e do Adolescente, foi em
função de sua ausência que não houve o atendimento. Ao ser perguntado por
Wanderley o motivo que Roberto teria retirado a menor antes do atendimento do
CAPS, a mãe Nazaré afirmou estarem com muita fome e o conselheiro Roberto ofereceu
pagar o almoço a família.
Mas, após o efetivo atendimento
da menor, e de posse do laudo, o conselheiro Wanderley Dourado retornou a sede
do Conselho e levou de carona os familiares da menor, após ter acesso através de
leitura de sua auxiliar do conteúdo do laudo médico do CAPS, Wanderley clamou a
mãe Nazaré e orientou que conforme o exame foi identificado um desiquilíbrio psicológico
e passou a entregar a mãe, as requisições dos exames e tratamentos orientados
pela médica psiquiatra. As 13 h, o conselheiro Wanderley Dourado saiu da sede
do Conselho e solicitou que a mãe e a menor lhe acompanhasse que ele as levaria
na Kombi na instituição a sua residência, sendo informado que a mãe Nazaré
Pinto estava sendo atendida pela Conselheira Tutelar Raimunda Jansen, que estaria
providenciando alguns colchões através da Ação Social da Prefeitura de Tucuruí.
O afastamento – As 15 h da
quinta-feira dia 21 de março, após sua saída da sede do Conselho, ao chegar a
sua casa, foi acionado pelo oficial de justiça, comunicando seu afastamento do
Conselho Tutelar pelo motivo de ter praticado atos libidinosos contra
vulnerável.
Desafio - Wanderley Dourado
desafia a todos os envolvidos neste imbróglio, e que estão no rol de
testemunhas, que irá até as últimas estâncias para provar a sua inocência, haja
vista, pessoas que lá estão como testemunhas não estavam presentes na sede do
Conselho no dia e hora alegado nos autos de ter ocorrido o suposto crime,
inclusive, que é mentira deslavada, que a menor teria saído de sua sala,
gritando e chorando em função da tentativa de estrupo. “Tenho minha consciência
alva e pura que nada fiz, mas, a calúnia não doe só ao caluniado não, doe muito
mais para quem tem que provar o que não existiu, a consciência fica pesada e a
mão de Deus pesará até que a verdade seja colocada às claras”.
Lamento que meu nome tenha
sido enlameando, mas, sei que estas retaliações são em função das minhas posições
em defesa dos interessas coletivos, quer sejam contrários aos dirigentes de
órgãos governamentais ou dos nossos responsáveis pela defesa da população os
nossos promotores do Ministério Público.
Isso deve ter deixado muita
gente que não cumpri as leis de “saia justa”, e, por isso, tentam de todas as formas
me difamarem, através destas armações sórdidas, que serão esclarecidas e a
verdade será reposta, mas, tenham a certeza que após minha defesa e a
comprovação da mentira e da armação, com a declaração de minha inocência,
falarei toda a verdade identificando quem são as pessoas que armaram esta
vulgar armação contra a minha pessoa.
Wanderley Dourado finalizou
dizendo, “deito em minha cama, mesmo sem ter visão, e fecho meus olhos e durmo
com minha consciência tranquila e abençoada, mas, os meus algozes caluniadores
estão amargando noites a fim de insônias, por saberem que não terão como provar
a mentira montada contra mim, tendo eles que viver inquietos e sem
tranquilidade da alma e do coração, um ditador popular de sabedoria finaliza
este meu desabafo “a mentira tem perna curta””.
Meus amigos, muito mim admiro dos nomes que air citarão contra o companheiro Wanderley dourado, eu conheço desde que entrei em movimentos sociais que já faz um bom tempo quase 20 anos, eu nunca ouvir e nem vir falar nada deste absurdo contra esse homem, e como ele mesmo relator, tem muita gente incomodado com a capacidade e o caráter dele, e por este motivo inventarão isso.
ResponderExcluirNão estou aqui defendendo ele por ser meu amiginho, pelo o contrario-nos nem se falamos, pois temos nossas brigas pessoais, mas jamais eu aceitaria ou mim calaria diante de uma injustiça desta, espero que a justiça seja feita, e espero que o ministério público faça o seu trabalho de investigação, pois o senhor Wanderley ele e cego como todos sabemos, mas não doido, se esse caso estivesse acontecido em outro local, poderia sim claro ater desconfia de algo não que ele seria capaz, mas dentro da cede do conselho isto e um cumulo da injustiça que estão querendo fazer com ele.
Eu sei que Deus e Justo e vai fazer justiça, eu fico triste quando vejo tamanha injustiça por causa de ciúmes, pra mim isso chama ciúmes da capacidade do Wanderley por ser cego de visão e não de consciência.
Digo mas se eu estiver errada com os meu pensamentos que os amigos mim perdoam, e se realmente ele cometei esse crime que a justiça seja feita também ,pois eu não apoio pedófilo, como também sou contra injustiça.