Hospital Regional de Tucuruí
WELLINGTON HUGLES
De Tucuruí
Foto: Wellington Hugles
Após a publicação da matéria “Infecção
no Regional”, que denunciou a existência de infecção hospitalar através da
bactéria Klebsiella nas dependências do Hospital Regional de Tucuruí, na edição
do Diário de Carajás da última sexta-feira (22), muitas outras informações
chegaram ao conhecimento da equipe de reportagem, inclusive que muitos outros
pacientes estavam recebendo o tratamento com antibiótico de alta complexidade,
para evitar o avanço da bactéria Klebsiella.
Dentre as informações, a que trousse
maior preocupação foi a da morte de cinco idosos, que estavam internados no
Hospital Regional de Tucuruí, entre as idades de 65 a 83 anos. Os pacientes
estavam em tratamento na grande maioria por debilidade em função as suas idades,
apresentavam baixa resistência, inclusive um dos óbitos foi de uma senhora idosa
que usava um marca-passo.
As mortes ocorreram entre os
dias 20 e 21, sendo que, em 48 h, quatro senhoras idosas e um idoso de 83 anos,
foram a óbito, segundo informações dos familiares, as pacientes mulheres estavam
internadas todas próximas na mesma enfermaria.
É prematuro, realizar quaisquer
especulações das causas das mortes, mas, causou muitas suspeitas, haja vista, a
proliferação da bactéria Klebsiellla no interior do Hospital Regional, é fato,
que as informações prestadas pela coordenação do HRT aos familiares, é que os
óbitos foram em função da grande debilidade na saúde dos internos idosos, que
culminou com os seus falecimentos.
Mas, duas famílias não
convencidas, solicitaram a realização de perícia através do Instituto Médico Legal
Renato Chaves, para que sejam identificadas as causas das mortes.
É fato, que desde o mês de janeiro
a equipe de reportagem sempre esteve mantendo contatos com o diretor do HRT
Devaldo Rodrigues, mas, que passado estes quase 90 dias, nenhuma medida foi
tomada para equacionar a proliferação da bactéria Klebsiella nas dependências
do único Hospital de Alta e Média Complexidade, que atende a toda população da
região que engloba os sete municípios do entorno do Lago da Usina de Tucuruí.
A ação de omissão, se por
acaso for comprovada, com a identificação da bactéria Klebsiella, através de
laudo do Renato Chaves, realizado através de necropsia nas idosas que foram a
óbito, poderá gerar ações judiciais para apurar as responsabilidades, e inclusive,
cabendo uma ação de indenização contra o governo do estado, às famílias que
tiveram a perda de seus entes queridos sob a responsabilidade do Hospital
Regional de Tucuruí.
Equipamento – A direção do
Hospital Regional de Tucuruí, exercida pelo médico Devaldo Rodrigues, que
administra um dos maiores orçamentos do setor de saúde do estado, superior a
diversas prefeituras da região, adquiriu no final de 2012, um aparelho de ponta,
para diagnosticar as infecções hospitalares por meio de exames de cultura
automatizada.
O equipamento é necessário em
todas as unidades de saúde, pois é fundamental para identificar o perfil dos
microrganismos circulantes no ambiente hospitalar, além de possibilitar a
identificação de cada um para definir a sensibilidade aos antibióticos. O
aparelho garante eficiência e eficácia no tratamento das infecções.
Foi em função a existência
deste equipamento, que a Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH) do
HRT, coordenada pela médica infectologista Henriana Serra, teve condições de
identificar com exatidão a existência da bactéria Klebsiella nas dependências
do HRT, que inclusive, através de entrevista concedida via telefone à equipe de
reportagem, e que foi gravado todo o seu conteúdo, a médica Henriana Soares
Serra, afirmou a existência da bactéria Klebsiella nas dependências da UTI
Adulto e na UTI Neonatal do Hospital Regional de Tucuruí.
Sespa esclarece suposto caso
de infecção hospitalar no Hospital Regional de Tucuruí - Em nota a assessoria
de comunicação da Secretaria de Estado de Saúde Pública do Pará – Sespa. Em
relação a matéria sobre o suposto caso de infecção hospitalar no Hospital
Regional de Tucuruí (HRT), publicada na última
sexta-feira, 22, no Diário de Carajás, do Jornal Diário do Pará, a
Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) esclarece que a Coordenação Estadual
de Controle de Infecção Hospitalar já entrou em contato com a Vigilância
Sanitária do município de Tucuruí e ainda com representantes da Comissão de
Controle de Infecção Hospitalar (CCIH) do HRT, que asseguram não haver
proliferação e identificação de infecção hospitalar por KPC (Klebsiella
pneumoniae carbapenemase), no hospital.
A coordenadora da CCIH,
Henriana Serra, esclarece que até o momento nenhum dos óbitos ocorridos entre
os dias 20 e 21 deste mês, está relacionado à infecção. Mas, o relatório das
causas está em andamento e será finalizado no próximo mês, segundo normas da
vigilância.
O HRT ressalta que foi
adquirido recentemente um aparelho para diagnosticar as infecções
hospitalares por meio de exames de
cultura automatizada. O equipamento é
necessário em todas as unidades de saúde, pois é fundamental para identificar o
perfil dos microrganismos circulantes no ambiente hospitalar, além de
possibilitar a identificação de cada um para definir a sensibilidade aos
antibióticos. O aparelho garante eficiência e eficácia no tratamento das
infecções.
O hospital ainda destaca que
no mês passado os funcionários receberam orientações sobre KPC (Klebsiella
pneumoniae carbapenemase) e outras klebsiellas, apenas para prepará-los sobre
como proceder em caso de bactéria.
A Sespa ressalta que existe um
trabalho permanente de vigilância e controle de infecção hospitalar em todas as
unidades hospitalares do Estado, trabalho que é feito de forma integrada com as
Vigilâncias Sanitárias e Epidemiológicas dos municípios paraenses.
esse welington hugles precisa primeiro se informar do verdadeiro estado que esses pacientes chegaram no hrt, para depois fazer esse tipo de comentário tão sério..
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ResponderExcluirPrezado Anônimo,
ResponderExcluirNão sou muito de responder críticas maliciosas de pessoas que utilizam o anonimato para alfinetar este jornalista, por isso, assino as matérias, mas, não poderia deixar de esclarecer que, já foi identificada a Klebsiella dentro do HRT, inclusive pacientes encontra-se em tratamento com antibióticos, mas, em nenhum momento afirmei que os óbitos seriam causados pela infecção no HRT, e sim, que e muita coincidência, ter havido estas mortes dentro deste período em que a matéria foi ao conhecimento público, e não ficou apenas dentro da sala da direção do HRT.
Então quem tem que se informar e você anônimo e ler com maior clareza a matéria, para não ficar inventando inverdades.
Grato,
Wellington Hugles
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