WELLINGON HUGLES
De Tucuruí
Foto: Wellington Hugles
Na última quarta-feira (13),
no final do turno da manhã da Escola Municipal de Educação Especial e Infantil Professora
Maria Silva de Santos, localizada na Vila Permanente na Rua Amazonas, ocorreu o
atropelamento do aluno de 12 anos Pablo Yuri Sousa Freitas, em frente à porta
de saída.
Segundo informações de
testemunhas que estavam no local, o funcionário do Hospital Regional de Tucuruí,
que trabalha como maqueiro, estava em um bar localizado ao lado da escola,
tomando bebida alcoólica, e. ao sair do local em seu carro, se surpreendido com
a criança que saía da escola, atropelando o menor, o condutor chegou a desceu
do veículo e retirar o menor Pablo da pista, colocando na calçada.
O serviço de Resgate do Corpo
de Bombeiros realizou a remoção do menor até o Hospital Regional.
O condutor do veículo que não
teve seu nome revelado, afirmou que tinha parado no bar, ao lado da escola para
comprar iogurte, e ao sair, deparou-se com o menor, não conseguindo evitar o seu
atropelamento.
O menor Pablo Freitas teve o
esmagamento de seu tornozelo, e que, após seu atendimento no Hospital, estava
passando por diversas dificuldades clinicas, inclusive o local da fratura
estava com início de putrefação, podendo ocasionar até a amputação de seu pé,
mas, em contato com a equipe do HRT, fomos informados, que todas as medidas
estão sendo tomadas para solucionar o estado de saúde do menor, inclusive,
estará tendo início o tratamento de carboxiterapia, para recompor a perda de
carne no local, e evitar a degeneração dos tecidos.
A carboxiterapia é um
procedimento estético não cirúrgico que consiste na aplicação de injeções de
gás sob a pele, é um tratamento atóxico, simples e eficiente que estimula o
metabolismo celular sem agredir o organismo.
Populares informaram ainda a equipe
de reportagem, que o funcionário do HRT estava no bar tomando cerveja, que
inclusive, no seu carro, após o acidente o condutor teria jogado para fora do veículo
uma lata de cerveja vazia, para evitar possíveis evidências.
Por muitas vezes o bar ao lado
da Escola Professora Maria Silva de Santos, já foi matéria de denúncia junto ao
serviço de segurança da Eletronorte, que administra a Vila Permanente, mas, até
o momento, ninguém explica o fato do por que, que o local não e fechado ou mesmo
que seja proibida a venda de produtos alcoólicos e cigarros em um local ao lado
de uma escola que na sua grande maioria estudam crianças e adolescentes,
inclusive tem dias que os carros com som automotivos fazem festa e consomem
bebidas impossibilitando os professores ministrarem as aulas.
É fato, que o comercio tem
apenas autorização para funcionar como açougue e não boteco com venda de
bebidas alcoólicas de diversas marcas.
Muitas denúncias dão conta de
que o local onde funciona o bar é locado a um “chegado” de uma pessoa de influência
na Eletronorte, sendo este o motivo do não fechamento ou mesmo, a determinação
da proibição da venda destes produtos do lado de uma escola, que tem como alunos
crianças especiais e adolescentes.
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