Fotos: Wellington Hugles
As lideranças dos colonos no momento da entrega da pauta ao vereador Max Marçal
Enquanto os alunos da Zona Rural sofrem sem transporte escolar, os colonos ficam apenas a olhar o ônibus que foi deveria estar na Zona Rural passeando na cidade
Colonos com faixa e carro som realizam manifestação em frente a Secretaria de Educação
Manifestantes da Zona Rural após despejo da Escola Pólo
ocuparam a secretaria de educação
Moradores reclamam do acumulo de livros no prédio da secretaria, enquanto isso, as escolas estão sem nenhum livro para a prática da leitura dos alunos
Nilson esclarecendo aos colonos que foi entregue a pauta ao mensageiro do prefeito Max, e só sairão do prédio após uma decisão do prefeito
Cerca de 300 colonos moradores no
Projeto de Assentamento – PA - Reunidas e demais vicinais da estrada da Trans
Bom Jesus, ocupam o prédio da Secretaria Municipal de Educação de Tucuruí, em
busca do atendimento da pauta de reinvindicações em prol dos mais de 220
estudantes matriculados na Escola Reunidas Polo I.
Desde a manhã de ontem os moradores da
Zona Rural que tem seus filhos matriculados na Escola Polo I na PA Reunidas,
ocuparam as dependências da Secretaria de Educação, a secretária de educação
Marivane Ferreira ao tomar conhecimento da chegada dos colonos, ausentou-se
imediatamente do local pela porta dos fundos da secretaria, orientado sua
equipe que estaria em visita a Zona Rural do município.
Os familiares dos alunos matriculados na
escola Reunidas decidiram na noite da quarta-feira (21), após serem despejados
por ordem judicial a pedido do prefeito Sancler Ferreira, da Escola Polo I,
procurar a secretaria de educação, para ouvir da professora Marivane Ferreira,
quais as providências que estão sendo tomadas para a colocação de mais ônibus
escolares para os alunos, pois, o que hoje realiza o transporte escolar não
transporta metade dos alunos matriculados; a construção de mais 4 salas de aulas
devido ao aumento no número de jovens na localidade, a efetivação de
professores e a regularização do ano letivo, bem como a recuperação emergencial
das estradas e vicinais sob o acompanhamento e a fiscalização das entidades de
classe da localidade.
Manifestação - Os colonos ocuparam
pacificamente as salas de leitura, o rool de entrada e a ante-sala do gabinete
da secretária, aguardando que uma autoridade competente realizasse o
atendimento da comissão dos moradores da Zona Rural, representada pelo
presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais Nilson Teixeira e o presidente
da Associação dos Trabalhadores Rurais da PA-Reunidas, Milton Santos “Tota”.
Por volta das 11 h, o vereador Max
Marçal (PPS), esteve no local representando o prefeito, reunindo-se com os
manifestantes no gabinete da secretária de educação, na oportunidade as
lideranças entregaram nas mãos do vereador uma pauta de reinvindicações com
seis itens, o vereador esclareceu que levaria o documento ao conhecimento do
prefeito Sancler, e que no menor tempo possível retornaria com a decisão do
gestor.
Durante toda a tarde nenhum contato foi
feito por parte do vereador Max ou outro representante do município, com isso,
os colonos permanecem no local aguardando uma posição do vereador ou do
prefeito sobre o atendimento da pauta de reinvindicações.
Segundo informações colhidas com
funcionários que não quiseram ter seus nomes divulgados, com medo de demissão, que
a secretária de educação Marivane Ferreira, já havia solicitado a procuradoria
jurídica do município novo pedido de liminar judicial a juíza da comarca da
cidade, para garantir a retirada imediata dos pais e alunos da Zona Rural de
dentro do prédio da secretaria de educação, assim, como foi feito, na noite da
quarta-feira na escola Polo I na vicinal Reunidas.
Segundo informações colhidas, o prefeito
Sancler Ferreira não aceitou a pressão dos colonos em ocuparem o prédio da
educação, e, em represália, só trataria deste assunto na próxima quarta-feira
(28), tal estratégia seria para ganhar tempo até que fosse determinado pela
justiça um novo mandado de reintegração de posse, desta feita, do prédio da
secretaria de educação.
Por diversas vezes a equipe de redação
manteve contatos com a assessoria do prefeito e com a secretária de educação
sem ter nenhum retorno com referência ao assunto.
As lideranças dos colonos informaram que
vieram para a cidade com a intenção de uma solução dos problemas, e que só
retornarão para suas casas após o atendimento da pauta pelo prefeito. “Se o
prefeito quer medir força com o povo que lhe colocou na sua cadeira, vamos ver
quem e que vai sair perdendo, estamos exigindo nossos direitos, isso não e
crime, se novamente formos expulsos do prédio da secretaria de educação assim
como fomos enxotados com nossos filhos da escola que nossa comunidade doou o
terreno para a prefeitura, ficaremos aqui na cidade, e faremos uma grande
movimentação no estádio municipal no dia do jogo do campeonato paraense para
que todo o povo do Pará saiba que tem dinheiro para doar R$ 600 mil para o time
de futebol, mais num tem dinheiro para contratar ônibus escolar para nossos
filhos”, desabafou a colona Maria das Graças Souza. (Wellington Hugles)
Anonimo diz: A melhor resposta para esses abusos é a eleição que estar por vir, e o desperta mais cedo quanto aos erros dos políticos da cidade para retirá-los antes que o roubo seja maior....
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