domingo, 18 de março de 2012

Raimundo Ribeiro de Souza “Diquinho”, uma história de vitórias *24/12/1931 +18/03/1977

 Raimundo Ribeiro de Souza “Diquinho” 


Trajetoria - Raimundo Ribeiro de Souza nasceu em 24 de dezembro de 1931, na cidade de Dom Pedro, estado do Maranhão, filho de Eduardo Ribeiro de Souza e Mariana Souza, ainda criança veio com seus pais para a cidade de Marabá, onde concluiu seu curso primário trabalhando como tipógrafo.
Em Marabá formou sua primeira família do matrimonio nasceram seus primogênitos filhos: Ademir Souza, Raimundo Laerte Souza e Dilma Souza.
No meado do ano de 1950, com apenas 19 anos, Raimundo Ribeiro de Souza, chegou a Tucuruí, onde seu pai Eduardo prestava serviços como empreiteiro para a Estrada de Ferro Tocantins, fornecendo dormentes.
Ao chegar à cidade, Raimundo Ribeiro de Souza foi trabalhar como balconista na Cooperativa dos Funcionários da Estrada de Ferro Tocantins.
No ano de 1962, Raimundo Ribeiro de Souza casou-se pela segunda vez, com Maria de Nazaré Vieira sendo abençoado com o nascimento de cinco filhos: Hellem Souza, Eduardo Heldem Souza, Heber Jorge Souza, Hellene Souza e Heleide Souza.
A saga política de “Diquinho” - Raimundo Ribeiro de Souza, conhecido popularmente como “Diquinho”, deu início a sua história na política tucuruiense e do Pará no ano de 1956, com apenas 25 anos de idade foi eleito vereador pelo extinto P.S.P. (Partido Social Progressista), graças a sua excelente atuação no parlamento municipal, teve sua reeleição garantida como vereador no ano de 1960, através da união de ilustres personalidades que formaram a coligação denominada “Coligação Democrática Paraense”, vencedora das eleições de 1960.
No ano de 1961, “Diquinho” foi conduzido ao cargo de presidente da Câmara Municipal de Tucuruí, onde trabalhou incansavelmente na apresentação de projetos para o crescimento e o desenvolvimento da cidade.  
Em função da sua excelente atuação como presidente da casa de leis do munícipio, seu passaporte foi carimbado para disputar a Prefeitura Municipal nas eleições de 1964.
Com apenas 33 anos de idade e com uma ascensão fantástica na política de Tucuruí, Raimundo Ribeiro de Souza foi eleito prefeito de Tucuruí tendo como colega de chapa o vice-prefeito Carlos Silva, a vitória foi registrada com a diferença apertada de apenas 22 votos do segundo colocado.
Na época sua posse só foi confirmada pelo Tribunal Regional Eleitoral – TRE, depois de passado o período das mudanças nacionais impostas com a revolução militar de 1964 e do esclarecimento de uma denúncia solicitando a impugnação de sua eleição e posse.
A denúncia – Raimundo Ribeiro de Souza sempre foi considerado um grande defensor dos pobres e oprimidos e um guerreiro nato na construção de sua carreira política, sempre superando as barreiras encontradas, uma delas foi à ocasião de sua diplomação como prefeito eleito de Tucuruí.
Os seus correligionários e familiares contam que na ocasião em que recebeu seu Diploma de prefeito de Tucuruí, ao tentar tomar posse de fato e direito do gabinete do prefeito no prédio do poder executivo recebeu o comunicado que tramitava um recurso no TRE, solicitando a impugnação de sua chapa, no pedido a alegação seria que Raimundo Ribeiro de Souza era militante do Partido Comunista Brasileiro – PCB, que naquela ocasião existia na ilegalidade no Brasil.
Imediatamente o prefeito eleito “Diquinho” e seu vice-prefeito Carlos Silva viajaram a cidade de Belém capital do Pará, para esclarecerem o impasse criado pela oposição, que perderam a eleição realizada democraticamente e não queriam por força que o vencedor exercesse o cargo de prefeito.
Em Belém, graças a sua simplicidade e seu carisma, Ribeiro de Souza, conseguiu agendar uma audiência com o chefe do Serviço Nacional de Inteligência – S.N.I., que na época era exercida pelo Coronel Jarbas Passarinho.
Na audiência o prefeito eleito e diplomado Raimundo Ribeiro de Souza e seu vice-prefeito Carlos Silva, fizeram um histórico de suas vidas, pessoais e políticas, esclarecendo infundada a denúncia de suas participações de partidos de esquerda no estado. O Coronel Jarbas Passarinho, ouviu atentamente os esclarecimentos e solicitou um tempo para analisar o caso.
Passado três dias, “Diquinho” e Carlos, foram convocados ao escritório do S.N.I. Após algumas horas foram recebidos pelo Coronel Jarbas Passarinho que imediatamente repassou a “Diquinho” uma certidão garantindo que nada constava contra sua pessoa com referência a denúncia. Passarinho orientou “Diquinho” que voltasse a Tucuruí e “governasse pelo bem de seus moradores”.
Parceria – Passado este episódio, Ribeiro de Souza começou a ter um grande elo de amizade e parceria com o Coronel Passarinho. 
Os seus primeiros anos de governo foi marcado com muitas dificuldades devido à escassez de recursos, haja vista, que a movimentação financeira era basicamente dos funcionários da  Estrada de Ferro Tocantins.            
Graças a sua articulação política e as amizades construídas, o prefeito “Diquinho”, cerrou fileiras no partido da ARENA, naquela época representava a base de sustentação do governo e em contra partida com a revolução e a extinção dos partidos, ficaram apenas a ARENA partido da situação e foi criado o MDB partido contrário ao governo.
Em 1964, assumiu a presidência do Brasil o Marechal Castelo Branco e como governador do estado do Pará Coronel Jarbas Gonçalves Passarinho, foi então que graças à amizade formada com o governador Passarinho que o estado começou a ajudar Raimundo Ribeiro de Souza na prefeitura de Tucuruí.
Na ocasião a cidade começou a se transformar num canteiro de obras com a parceria do governo do estado, diversas obras foram executadas entre elas: Construção da Rampa de Embarque e Desembarque nas margens do Rio Tocantins; Construção do Mercado Municipal que antes funcionava a sede da Prefeitura Municipal numa casa de madeira.
Construiu ainda o Palacete Municipal de Tucuruí, atual Câmara Municipal Palacete Raimundo Ribeiro de Souza e no espaço em frente foi construída à Praça Jarbas Passarinho antes denominada de Praça Barão do Rio Branco.
Em seu governo foram realizadas obras de infraestrutura como a abertura de diversas vias: Rua Santa Terezinha; Vila Sudam atual Av. Presidente Médici, Vila Progresso atual Dom Cornélio Vermans.
Na área de segurança pública foi em seu governo que foi construída a Delegacia de Polícia (na Lauro Sodré). Na educação municipal construiu várias escolas entre elas: Escola Isolada do Murú, Escola Isolada do Breu Branco, Escola Mista de Santa Rosa, Escolas Reunidas Pedro Teixeira.
Com uma ampla visão de futuro “Diquinho” realizou a construção da ponte sobre o Igarapé Santana; ponte em madeira de lei no Igarapé Góes; nivelamento e bordaduras da Travessa Lauro Sodré; Rodovia Tucuruí/ Caripé, estrada Santa Rosa/Bacuri, estrada Breu Branco/Breu Velho, estrada Breu-Velho/Anuerá; estrada breu branco/Capuerana, estrada Remansão do centro/Remansão da Beira.
Foi “Diquinho” que já pensando na fomentação e na prática do esporte, que construiu o primeiro campo oficial de futebol do município.              
Muitos diziam que Ribeiro de Souza tinha pensamentos audaciosos e que suas ideias eram inviáveis, mais em todas as suas empreitadas “Diquinhio” sempre cumpriu com seus objetivos, desta vez, devido a grande carência de energia e a deficiência no fornecimento de energia elétrica e no abastecimento de água, mais uma ideia foi colocada em prática por Ribeiro de Souza.
Naquela época o fornecimento de energia elétrica era realizado através de uma Usina de Força e Luz, abastecida com óleo diesel, localizada na Rua Santo Antônio atualmente onde funciona a Farmácia de Medicamento Popular antigo Sopódromo.
Devido ao acelerado crescimento da cidade, o fornecimento de energia não estava suprindo a demanda.
Foi quando o idealista Ribeiro de Souza iniciou em parceria com a Estrada de Ferro Tocantins, através de seu diretor Major Khouri foi iniciada a construção da Mini Hidrelétrica de Tucuruí no Bairro da Jaqueira, hoje conhecida como Hidráulica.
No início da construção da Hidráulica, Raimundo Ribeiro de Souza teve muitas dificuldades e chegou a solicitar cimento para o governador Alacid Nunes por intermédio da grande amizade que tinha com o Coronel Jarbas Passarinho, que encaminhou um bilhete ao governador com a seguinte redação: ”Atenda este prefeito que sonha com os olhos abertos um sonho bom”.
O governador Alacid Nunes se empolgou com a ideia de Ribeiro de Souza e prometeu doar ao munícipio uma turbina que seria fabricada no estado do Rio Grande do Sul, a turbina chegou a ser entregue em Belém, porém nunca chegou à cidade de Tucuruí, a ideia do projeto da Mini Hidrelétrica ficou inviabilizada e a obra nunca foi concluída, sendo uma das grandes frustações de “Diquinho” em seu governo.
Como nunca desistia de seus sonhos, “Diquinho” passou a perseguir a solução da falta de energia elétrica, sendo solucionada com a aquisição de 2 motores conjugados da marca Scania.
O caminho do sucesso – Raimundo Ribeiro de Souza renunciou o cargo de prefeito de Tucuruí no dia 15 de julho de 1968, para assumir a direção da Estrada de Ferro Tocantins, permanecendo na função ate sua extinção no ano de 1973; através da Portaria nº 257/73 do Ministério dos Transportes determinando à paralisação da Estrada de Ferro Tocantins, com a desculpa que sua manutenção estava trazendo prejuízos aos sofres da nação.
Na última viagem da Maria Fumaça, em cada parada que fazia “Diquinho” discursava emocionando a todos.
A ascensão estadual - Raimundo Ribeiro de Souza era um político por vocação, sempre foi um homem com poucos recursos, mais, honesto e de um caráter forte, graças a estes requisitos, o Coronel Jarbas Passarinho, seu amigo particular, convidou Ribeiro de Souza, para disputar uma cadeira na Assembleia Legislativa do Pará. “Diquinho” antes de dar sua resposta procurou o apoio dos amigos que o foram solícito a sua candidatura.
Mesmo não sendo filho da terra, “Diquinho” sempre batia no peito e dizia que se considerar filho de Tucuruí.
Raimundo Ribeiro de Souza foi eleito o primeiro Deputado Estadual de Tucuruí pela legenda da ARENA, no dia 15 de novembro de 1974, com 6.311 votos, sendo 2.000 votos de Tucuruí e 1.000 votos de Belém, “Diquinho” foi bem votado nos municípios de Baião, Jacundá, Cametá, Senador José Porfírio e em Marapanim.
No parlamento estadual Ribeiro de Souza desempenhou seu papel atuando nas seguintes funções: membro titular das comissões de economia, finanças, fiscalização financeira e orçamento, comissão de transportes, comunicações de terras e obras públicas e suplente da comissão de educação, saúde e assistência social.
Atou como vice-líder do governo Aluísio Chaves e primeiro secretário da mesa diretora da Assembléia Legislativa (cargo que permaneceu por apenas 20 dias em função de sua morte súbita).
Sua atuação como deputado foi reconhecida através de diversas matérias de interesse coletivo: Solicitou a presença de uma comissão da secretaria do estado de educação com o objetivo de verificar in loco a situação e necessidade do ensino de 1º grau, bem como estudos para implantação do 2º grau em Tucuruí; E no setor da saúde pediu uma comissão da secretaria do estado de saúde com a finalidade de levantar as necessidades no setor da saúde, apresentando relatório destinando a solução; Consegui uma equipe da Telepará, para elaborar estudos para implantação de novos equipamentos e extensão da rede telefônica urbana; Trousse uma equipe da Cosanpa com o objetivo de estudar a possibilidade de expansão da rede de abastecimento de água, inclusive, aos novos loteamentos que servem de continuidade da cidade; Foi dele a iniciativa da criação de uma comissão de técnicos para elaborar um plano preliminar de desenvolvimento local integrado do município de Tucuruí.
Outros requerimentos também foram formalizados como: pedindo ao engenheiro diretor do 2º distrito regional do DNOS, no sentido de que determine estudo para a elaboração de um projeto de infraestrutura do sistema viário da cidade de Tucuruí; solicitou ao diretor geral do Departamento Nacional de Portos e Vilas Navegáveis, no sentido de que determine o início das obras do porto da cidade de Tucuruí, cujo projeto foi elaborado pela 2ª diretoria do referido departamento; interviu junto aos presidentes do Banco do Brasil e do BASA, dirigindo apelo do povo tucuruiense no sentido de que mandem proceder a estudos geo-socioeconômicos para a instalação de agências dos referidos estabelecimentos de crédito em Tucuruí; oficie ao presidente nacional do INCRA, apelando para que determine a quem de direito, ordem no sentido de que proceda a regularização das áreas ocupadas no município de Tucuruí, expelindo, consequentemente, a necessária documentação oficial.
Mesmo atuando no legislativo Ribeiro de Souza conhecedor profundo das carências de Tucuruí, preocupado com a grande explosão demográfica da cidade, e sabedor do perigo que representava o pequeno campo de aviação da cidade, segundo ele, o aeroporto já estava praticamente no centro de Tucuruí, colocando em alto risco a segurança dos habitantes; aeronaves e de seus passageiros.
Neste sentido o deputado Ribeiro de Souza, requereu na sessão de 04 de setembro de 1975, que a Assembléia Legislativa do Pará oficializasse ao diretor da COMARA, Coronel Otomar da Silva Lopes, o pedido do parlamentar no sentido de colocar em prioridade, a construção do aeroporto da cidade Tucuruí, que seria uma forma de garantir um maior respaldo a obra de construção da hidrelétrica do Tocantins, tendo em vista que a área destinada ao mesmo já estava topograficamente levantada e reservada.
No período dos seus dois anos e mais alguns dias de mandato com deputado estadual genuinamente representante de Tucuruí, Raimundo Ribeiro de Souza o querido amigo de todos “Diquinho”, usou o parlamento para tentar resolver todos os problemas emergências de Tucuruí, tanto os pequenos quanto os grandes, como por exemplo, a implantação da Cobal, com isso reduzindo o valor da cesta básica dos tucuruienses. Foi ele quem trousse o Funrural, que posteriormente se transformou no Hospital da Fundação Nacional de Saúde.
Graças a seu trânsito nos órgãos de governo conseguiu a instalação das agências bancarias do Banpará, BASA e Banco do Brasil.
Grandes bandeiras de lutas foram levantadas pelo idealista Ribeiro de Souza, que travou acirradamente uma batalha pelo baixo índice da quota de ICM – Imposto de Circulação de Mercadorias, que cabia a Tucuruí. Devido aos muitos pronunciamentos em defesa desta causa, na edição do Jornal informativo da Alepa “Legislativo em Marcha” do dia 20 de novembro de 1975, foi publicada uma entrevista com o secretario de fazenda do estado que disse: “o governo estará reexaminando os índices de distribuição das quotas do ICM, em face da reclamação que foi feita pelo deputado Raimundo Ribeiro de Souza, através do deputado Brabo de Carvalho, que deu como exemplo o caso de Tucuruí, que com mais movimento comercial e até indústrias recebe muito menos do que o município de senador José Porfírio”.
Para “Diquinho” a maior felicidade de sua vida seria presenciar a Usina Hidrelétrica de Tucuruí em funcionamento, ele dizia: “um dia cantarei o hino nacional quando as turbinas forem acionadas, aí, ninguém mais segura Tucuruí, e, nem o Ribeiro de Souza”.         
A perda - Na manhã do dia 18 de março de 1977, uma sexta-feira por volta das 6:30 h, a população de Tucuruí e do Pará acordou recebendo a notícia de um grave acidente ocorrido na Rodovia PA 70, que ligava Marabá a Belém/Brasília. Exatamente nas proximidades do Km 53, um veículo Fusca, trafegava com a velocidade acima de 80 km, em uma estrada de piçarra, inexplicavelmente o veículo derrapou, e, em seguida capotou três vezes.
No veículo estavam o deputado estadual Raimundo Ribeiro de Souza e seu amigo o jornalista Biamir Siqueira, após o acidente as vítimas foram socorridos cerca de uma hora depois do acidente, por um motorista de caminhão que trafegava na rodovia.
“Diquinho” ainda estava com vida, sendo levado para a Clínica de Vila Rondon, porém face aos inúmeros ferimentos e ao traumatismo craniano o deputado veio a falecer após poucos minutos de sua internação.
O ex-vereador, ex-prefeito e deputado estadual representando a cidade que tanto amava Tucuruí, Raimundo Ribeiro de Souza o “Diquinho” faleceu aos 46 anos de idade, regressando a Tucuruí de suas atividades como parlamentar na Assembleia Legislativa do Pará que atuou ativamente por 2 anos, 2 mês e 17 dias.
O sepultamento – Toda a população de Tucuruí ficou abalada, seus familiares ficaram inconsoláveis pela perda fatal, políticos tanto da ARENA seu partido como os Peemedebistas foram solidários a perda de um grande parlamentar.
Segundo declarações do Deputado Antônio Pereira, amigo particular, na véspera da viagem ainda tentou convencer “Diquinho” de não viajar de carro, tentando convencê-lo de ir de avião, porém o deputado preferiu ir de carona com o amigo jornalista Biamir Siqueira, sendo que seu destino já estava traçado e sua viagem iniciada em Belém foi finalizada nos braços de Deus.
Prematuramente a perda de Ribeiro de Souza deixou uma grande lacuna na política local e estadual, sendo que graças a sua atuação “Diquinho” estava bem cotado para a disputa de cargos mais elevados na defesa do Pará nas eleições vindouras.
Por volta das 17:30 h o corpo do deputado chegou ao Aero Clube de Belém, que encontrava-se lotado com deputados, parentes e amigos, que não acreditavam ao ver descer do avião o corpo do deputado líder de Tucuruí Ribeiro de Souza em um caixão.
Seu corpo foi conduzido ao salão nobre da Assembléia Legislativa, e o velório iniciou as 20:30 h e permaneceu até as 7 h do sábado (19), sendo celebrada a missa de corpo presente e o cortejo sairia para o sepultamento em Belém.         
Na cidade de Tucuruí uma grande manifestação popular tomou as ruas pedindo que o corpo de seu líder fosse sepultado na terra que ele escolheu como sua, a família emocionada com a demonstração de carinho dos tucuruienses, atendeu ao pedido da população e após a missa o corpo foi levado de avião para Tucuruí.
Durante todo o dia 19 de março a população prestou sua última homenagem no funeral de Raimundo Ribeiro de Souza que foi realizado na
Câmara Municipal.
Na manhã do dia 20 de março de 1977, o corpo do Deputado Raimundo Ribeiro de Souza foi sepultado no Cemitério Santa Isabel, era um domingo ensolarado, mas a população estava triste pela perda do amigo e irmão “Diquinho”, a cena era de uma cidade abandonada e de luto, ninguém após o término da cerimonia no cemitério saiu às ruas, nem um som se quer era ouvido em toda a cidade, muitos acreditam que esta data foi a mais triste ocorrida na história da cidade de Tucuruí. (Wellington Hugles com informações de Heleide Souza e Miguel Oliveira)

6 comentários:

  1. Obrigada pela homenagem!!!Fico emocionada todas as vezes que leio....

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  2. Será que algum dia Tucuruí terá outro político com, pelo menos, 10% do que foi o saudoso Raimundo Ribeiro de Souza?

    Bela reportagem.
    Obrigado pela informação.

    Só pediria para darem uma caprichada na hora de escrever.
    Tem alguns erros de concordância e de escrita também.

    []'s

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  3. Gostaria de parabenizar vcs pela homenagem. É disso que precisamos, em vez de ficar falando mal do prefeito, coloquem informaçoes que realmente sao importantes ,para valorizar realmente quem merece. Sou filha de tucuruí, e fico feliz em ler reportagens assim.Saudaçoes a familia,que sei que apesar do tempo, a saudade é imensa.Adriana Frances.

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  4. Parabéns pela Materia, um texto bem narrado e bem conduzido grande Hugles!!!
    Com certesa Raimundo Ribeiro de Sousa, foi uma grande pessõa e grande politico, e com uma grande contribuição para nossa cidade!!! Tanto é que seu nome ECOA ate os dias de hoje na historia de nossa cidade, e tenho certesa que sempre será lembrado, pois grande pessoas nunca serão esquecidas,mesmo pois a morte!!!


    Grande Abraço

    Artur Brito

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  5. COM ESTA REPORTAGEM PERCEBI A IMPORTÂNCIA DO DEPUTADO "DIQUINHO" NA HISTÓRIA DE TUCURUÍ-PA, PARABÉNS AO BLOG. ASS: HENRIQUE BONA NETO

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  6. A grandeza e a dignidade do homem público que trabalhou pelo progresso de Tucuruí e bem-estar da população: Raimundo Ribeiro de Souza, exemplo de luta, coragem e obstinação! Nada mais justo que o dia 18 de março seja um feriado municipal em sua homenagem. profª: Cecília Tavares

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