WELLINGTON HUGLES
De Tucuruí
Foto: Wellington Hugles
Cerca de 400 trabalhadores do
Consorcio Construtor Belo Monte (CCBM), que estavam de recesso de 10 dias, em
função ao período de Natal e fim de ano, estão passando as maiores
precariedades nas ruas de Tucuruí.
Segundo os operários, a
empresa trouxe de Altamira todos os funcionários para seus locais de origem,
orientando o retorno e os pontos de saída do ônibus nesta data, ocorre que os funcionários
que foram para Belém, Castanhal, Barcarena, Moju, Ananindeua e diversas outras partes
dos municípios da região, ao retornarem nos ônibus locados pelo CCBM para
Tucuruí onde deveriam passar para outros ônibus, que deveria seguir viagem no horário
do meio dia deste sábado (4) para Altamira, estão a mais de 12 horas aguardando
o transporte inexistente e estavam sem nenhuma posição oficial da direção do
CCBM.
E para piorar, dos diversos trabalhadores
que estão nesta precariedade, apenas uma minoria recebe seus vencimentos em
contas correntes, recebendo através dos caixas eletrônicos, com isso, conseguiram
em função ao cansaço e para não ficarem nas calçadas das ruas e ao redor da
estação rodoviário de Tucuruí, se hospedar nas pensões e hotéis, mas a grande
maioria que recebe nos envelopes, através do guichê de pagamentos da empresa no
canteiro de obras, estão passando as maiores precariedades, sem poderem se
alimentar, tomar banho e descansar.
Reportagem - Após ser acionada a equipe do
Jornal de Tucuruí – JT On line, o jornalista Wellington Hugles esteve no local
e sensível à situação, acionou um dos gerentes da empresa em Altamira, sendo orientado
que um representante da Cooperativa de Motoristas de Vans de Tucuruí, que foi
contratada para executar o transporte dos empregados, iria ao local para
equacionar o problema, após alguns minutos o Sr. Valdemar esteve com o
jornalista e os trabalhadores que já estavam desesperados e querendo radicalizar
pela falta de atenção do empregador, sendo orientados que até as 2 h da
madrugada deste domingo (5), 15 ônibus estarão saindo de Tucuruí levando os trabalhadores
para Altamira.
Segundo Valdemar, infelizmente,
“temos poucos veículos autorizados para realizar estes fretes de grande
distancia, uma força tarefa com diversos veículos estão se desdobrando para
levar cerca de 1.500 trabalhadores que estão voltando do recesso da obra”.
SINTRAPAV - Segundo denúncias
dos trabalhadores, após o estado de desespero pela falta de transporte, dezenas
de associados do Sintrapav, entidade que arrecada por mês R$ 30,00 de cada um
dos 10 mil trabalhadores da obra de construção da usina hidrelétrica de Belo Monte,
estiveram na matriz do Sintrapav na Vila Permanente e em uma filial no centro
de Tucuruí, e nos dois locais, foram orientados que nada o Sindicato poderiam
fazer para os seus sócios que estão passando estas dificuldades, e que só
poderiam atender os trabalhadores após o dia 20 de janeiro. Revoltados, os
trabalhadores queriam radicalizar e invadir o prédio do sindicato, sendo ameaçados
de serem coibidos através de força policial.
isso e uma vergonha pra essa enpresa .
ResponderExcluira justiça deveria investigar esses caras ai desse tal sindicato só maracutaia e desvio de verbas dos trabalhadores uma vergonha
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