WELLINGTON HUGLES
De Tucuruí
Foto: Wellington Hugles
Um dos principais programas de
atendimento as famílias carentes do Governo Federal “Minha Casa Minha Vida”, iniciado
em março de 2012 em Tucuruí, em uma grande área adquirida pelo montante de R$
3,5 milhões, sendo que nesta negociação o proprietário da área doou à
prefeitura de Tucuruí um terreno onde foi instalada a sede do Serviço de
Atendimento Móvel de Urgência (Samu), além de disponibilizar dentro do
Condomínio a ser construído “Cristo Vive” todas as áreas para instalação de
mercado, escola, posto de saúde e praça pública, todos os prédios e áreas
públicas de responsabilidade de construção da Prefeitura de Tucuruí.
A empresa vencedora da
licitação a Construtora Efece Ltda do Grupo VFR, iniciou as obras em março do
ano passado, prometendo entregar a metade das casas na chave até dezembro, mas infelizmente
isso não ocorreu, e até os dias de hoje nenhuma residência do Condomínio
“Cristo Vive” foi finalizada, muito menos habitada.
É fato que, o BNDES
financiador da obra através da Caixa Econômica Federal que fiscalização a sua
execução, vinha realizando os pagamentos das medições apresentadas através dos
relatórios de produção, mas em setembro do ano passado, após a vistoria pela
equipe técnica vinda de Brasília da Caixa Econômica Federal, ficaram constatados
as grandes disparidades entre o projeto original e o material que estava sendo utilizado
para a construção das unidades habitacionais populares de Tucuruí, com isso,
após o relatório da equipe, a administração da Caixa decidiu reavaliar a obra,
e suspendeu todos os pagamentos das medições pendentes.
Um projeto com custo de R$ 51 milhões,
que beneficiará 1.000 famílias, criando um novo bairro com quase 10 mil novos
moradores, está com suas obras das casas suspensas há quase seis meses, e sendo
engolidas pelo matagal e pela erosão das chuvas, iniciando inclusive a
deterioração da estrutura que já estão comprometidas pelo material inferior
utilizado, e o que é pior, devido o local ser formado por morros, com as chuvas
a grande quantidade de água pluvial, está escavando as paredes laterais,
correndo o risco de todos os recursos investidos pelo governo federal virar ruínas.
Por outro lado, os poucos funcionários
que ainda restam na obra, que estavam realizando o trabalho de construção de meios-fios,
já nos primeiros dias do ano denunciaram a empresa Construtora Efece, pelo
atraso nos pagamentos e a falta de estrutura, onde os funcionários estavam trabalhando
sem os equipamentos obrigatórios EPI.
Os funcionários esclareceram
que a empresa acertou uma parte dos salários atrasados e negociou pagar o restante
até o final do mês de janeiro, mas na verdade as obras de construção das novas unidades
e os acabamentos das quase 500 unidades já levantadas, estão paralisados sem
previsão de reinício, “imaginem o período de conclusão”.
Após a licitação, a empresa
pelo contrato deveria entregar em 12 meses as 1.000 unidades habitacionais
concluídas, até porque, todas as paredes são construídas com placas de
concreto, ou seja, a construção e rápida, então no próximo mês de março é o
prazo final da conclusão, mas pelo “andar da carruagem, e pelo dinheiro que já
foi investido, nada está sendo feito para a conclusão do restante das obras e a
construção das novas unidades, pelos cálculos dos trabalhadores a empresa vai
levar ainda dois anos para finalizar a obra”, esclareceu um pedreiro que por
motivos de represália pediu para não ter seu nome divulgado.
A equipe de reportagem procurou
a gerência da empresa Construtora Efece no canteiro de obras em Tucuruí, mas
foi orientado que aqui só tem um chefe de obras, mas que não poderia dar nenhum
esclarecimento, haja vista, a sede de a empresa ser em Belém, e só o
proprietário poderia dará estes esclarecimentos, dezenas de tentativas de
contatos com o responsável foram realizadas, mas ninguém atendeu a nenhuma
chamada telefônica.
Cadastro – Diversas entidades sociais
de Tucuruí denunciam que o cadastramento para as famílias carentes, que teriam
o direito a uma unidade habitacional no Condomínio “Cristo Vive” do governo
federal, foi realizado no período eleitoral, e que, muitos dos candidatos se
valeram deste “subterfúgio” para garantir uma “moeda de troca” no momento do
pedido do voto.
É Fato que a Ação Social da
prefeitura realizou o cadastramento, mas todos que procuravam o local eram
entrevistados, e se tivesse de certa forma uma relação com os candidatos “apadrinhados”
do então candidato a reeleição a prefeitura, tinham a confirmação imediata que
receberiam uma casa, já os outros que não tinham “pistolão”, ficavam em uma
listagem geral para um provável sorteio futuro.
tai isso é uma vergonha e o povo se iludindo. votem nos candidatos desse 23. estão pensando é neles. lojas em Belém. enganação em Tucuruí. eita povo besta.
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