Centenas de urubus convivem com os catadores no lixão a céu aberto autorizado pelo prefeito Sancler Ferreira
Um lago de chorume atrativo dos urubus formado no lixão da prefeitura
Máquinas espalham o lixo em torno do terreno concentrando um numero incalculável de urubus
Pequenos lixões formados em toda a extensão da estrada que circunda o aeroporto de Tucuruí
Decisão do MP não foi cumprida pelo prefeito Sancler Ferreira e voos correm risco em face do lixão nas proximidades do aeroporto da cidade
O jato da FAB na foto mostra o modelo do que sofreu a colisão com o urubu no pouso em Tucuruí
Colisão de urubu com Jato da FAB no último dia 24, demonstra a fragilidade de riscos de acidentes com aviões que pousam e decolam do Aeroporto de Tucuruí
Um Jato da Força Aérea Brasileira – FAB de prefixo 6052 que realizava inspeção preventiva dos equipamentos de apoio à navegação aérea da região, e em especifico os da torre de comando de Tucuruí, necessitou realizar um pouso forçado e perigoso em Tucuruí.
A aeronave ao receber autorização de aproximação para o procedimento de pouso no Aeroporto de Tucuruí foi surpreendida com urubus, onde um deles bateu em alta velocidade de frente com o para brisa do jato, por sorte, o urubu resvalou-se para a parte da calda do jato, não trazendo nenhum transtorno maior, pois, se o urubu fosse sugado pela turbina da aeronave, com certeza o jato sofreria um acidente com risco de morte da tripulação e dos moradores dos bairros vizinhos ao aeroporto.
Isso significa que a construção das casas vizinhas ao aeroporto de Tucuruí, no novo bairro Vivacidade – Cidade Universitária - criado pelo prefeito Sancler Ferreira colocará muitas famílias em risco com a manutenção do lixão da cidade nas proximidades do aeroporto.
Por diversas vezes medidas foram tomadas para coibir a colocação de lixo domiciliar, nos arredores do Aeroporto de Tucuruí, tentando evitar a proliferação dos urubus que são um dos maiores problemas que causam acidentes com aeronaves no tráfego aéreo brasileiro.
A 1ª Promotoria de Justiça de Tucuruí através do promotor Renato Belini instaurou no mês de maio deste ano, inquérito Civil Público para apurar as práticas de danos ambientais e perigo à saúde pública no terreno localizado as margens da Estrada Bom Jesus, km 09, em função de depósito de lixo a céu aberto no local, pela Prefeitura de Tucuruí através da empresa Clean Service.
A decisão do Ministério Público foi pelo fechamento do lixão, e as medidas necessárias para a extinção das montanhas de lixo que atrai centenas de urubus a 6 km de distância do aeroporto da cidade colocando em risco os pousos e decolagens das aeronaves.
Mesmo após estas determinações a prefeitura continua despejando diariamente centenas de toneladas de lixo da cidade no local, com isso comprometendo a vida dos usuários dos voos no aeroporto de Tucuruí, pois as determinações dos órgãos reguladores são que a distância mínima para a existência de lixão é de no mínimo 20 km de distância dos aeroportos.
Na esperança de que o problema seja solucionado a população de Tucuruí espera que a Infraero acione o Ministério Público Federal, Instituto Brasileiro de Meio Ambiente (IBAMA) e a Anatel, para fiscalizar as áreas próximas ao aeroporto que foram transformadas em lixão e em consequência viveiros dos urubus, como e o caso do deposito de lixo a céu aberto autorizado pela Prefeitura de Tucuruí na Estrada Bom Jesus.
Outras áreas de risco estão sendo formadas em função da colocação de lixo em toda a extensão do acostamento da estrada que circunda a área do aeroporto até próximo ao local do lixão, onde nestes locais foram criados diversos pontos de acumulo de lixo reunindo diversos urubus, com isso as aeronaves ao iniciar o pouso ou decolagem devido ao grande barulho que emitem, assustam os pássaros que voam em direção da aeronave colocando em risco de acidentes fatais.
A Infraero esclarece que os urubus representam grande perigo às aeronaves por conta do tamanho e peso das aves. Como já ocorreu em diversos outros aeroportos, as aves podem colidir com a superfície da nave, com turbinas e até mesmo com o para-brisa do avião, trazendo consequências desastrosas caso uma dessas batidas venha a quebrar o vidro de janelas da cabine de pilotagem, por exemplo.
A descompressão gerada a 5 milhas de distância da terra nessas condições causa desmaio no piloto e, por consequência, um acidente de altas proporções.
Devido ao lixão próximo ao aeroporto e o grande numero de urubus, os bairros do entorno do Aeroporto de Tucuruí, vivem em riscos constantes de serem atingidos caso haja um desastre, uma vez que o local de maior acúmulo dos pássaros fica a 6 km do aeroporto, na rota de aterrissagem. E importante esclarecer que colisões de urubus com aviões são raros, mas imprevisíveis, definindo o estado de alerta.
O acidente com a aeronave da FAB serve de aviso para que a coordenação de segurança da Infraero realize reuniões com o prefeito de Tucuruí Sancler Ferreira responsável pelo lixão, para expor o problema e discutir soluções. Uma das soluções seria acionar o Ministério Público Federal denunciado o perigo que a população esta correndo, haja vista, que o prefeito não cumpriu as medidas do Ministério Público Estadual, que determinou o fechamento e transferência do lixão a céu aberto da prefeitura da Estrada Bom Jesus para outro local com toda a estrutura e autorização para este fim. E que seja acionado também o Conselho Nacional do Meio Ambiente, por meio de fiscalização do IBAMA para acabar com o lixão, com isso garantindo a tranquilidade dos serviços oferecidos pelo Aeroporto de Tucuruí aos seus usuários.
O perigo aviário é uma possibilidade real e iminente. A imprensa não tem o poder de mandatário, mas tem a obrigação denunciar os erros e sensibilizar as autoridades para que providências sejam tomadas urgentemente antes que ocorra uma catástrofe.
Com esta prova da fragilidade do aeroporto de Tucuruí com os pássaros, não podemos deixar ocorrer outro acidente com consequências piores, para que nossos governantes possam resolver o problema. (Welllington Hugles)
Ao invés do secretariozinho de meio ambiente ficar se promovendo e postando com medalhas de honra ao mérito de meio ambiente, fazendo apologia na função, deveria esta tomando medidas cabíveis, porem, a culpa maior e da própria população que não cobram desse cidadão, do MP, conselheiros, ONGs ambientais, sociedade civil organizada e IBAMA, alias, depois que o Cláudio Haydemar saiu do órgão, ninguém nuca mais viu uma ação do IBAMA, morreu!
ResponderExcluirE pessoal em que estagio nos chegamos uma matéria dessa natureza, no mínimo deveria ser abordada pelos ambientalistas, acadêmicos dos cursos voltados ao meio ambiente, SEMA, IBAMA.
ResponderExcluirO MP Estadual deveria se mudar da região, se tivesse um pouco de respeito e vergonha com o cidadão excluso pelo descaso das leis. O MP não vem cumprindo com seus deveres e obrigações, prevaricando os direitos inerentes as leis ambientais e deveres dos direitos a pessoa humana. Quando se inicia uma ação e convidado a promoção e muda-se de região e o seu sucessor nem se quer levanta as pendências que estão em questões, é achar que o nosso Eta povo cego! Onde esta a policia Federal
Entregue um lindo porta retrato com estas fotos para o cara de pau do sercretario de meio ambiente...MEDALHA COMPRADA!
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