O município de Baião originou-se de um povoado fundado em 1694.O governador e capitão-general do Estado do Maranhão e do Grão-Pará, Antônio de Albuquerque Coelho de Carvalho, reconhecido como donatário da Capitania do Camutá, entregrou como doação ao português Antônio Baião uma vasta Sesmaria, com a condição de que fundasse um povoado. Impôs a Baião, a condição de que tal povoado deveria localizar-se à margem do rio Tocantins e que ele construísse uma casa grande e decente. Antônio Baião aceitou a oferta e cumpriu o compromisso pactuado, fundando o povoado, longe de Camutá, convertendo-o em sede da Sesmaria.
Em 30 de outubro de 1769, o capitão-general e governador, Fernando da Costa de Athayde Teive, consagrou a doação efetuada por Coelho de Carvalho e outorgou ao lugar o nome do sesmeiro, batizando-o de Baião. O encarregado de executar a ordem foi Manoel Carlos da Silva, então Diretor de Índios.
No ano de 1833, o conselho do Governador da Província, nas suas sessões de 10 a 17 de maio, promulgou uma Resolução através da qual o "lugar Baião" foi elevado à categoria de vila, recebendo a denominação de Nova Vila de Santo Antônio do Tocantins. Na mesma Resolução foi determinada a instalação da sua Câmara Municipal, tendo como presidente o padre Francisco Gonçalves Martins e Pontes, o que veio a acontecer no dia 17 de outubro de 1833.
Esse primeiro período legislativo terminou em 1837 - após a pacificação da Cabanagem -, quando nova Câmara foi eleita, sendo Francisco Mendes da Silva o seu novo presidente.
No ano de 1885 irrompeu uma grave crise política no Município, em decorrência da desorganização administrativa, o que forçou o presidente da Província a suspender o presidente da Câmara e alguns vereadores. Assim, no dia 25 do mesmo mês, assumiu a presidência da Câmara, pela sexta vez, o Coronel José Antônio Corrêa de Seixas. O período terminou a 7 de janeiro de 1887, data em que tomou posse a nova vereança, que foi a "última do Império"; esta, em nome do Município, aderiu ao regime republicano, em 1889.
No dia 10 de abril de 1890, o Governo Provisório do Pará, através do Decreto 131, extinguiu a Câmara Municipal de Baião, criando, na mesma data, o Conselho de Intendência Municipal, sendo o Coronel José Antônio Corrêa de Seixas, novamente reconduzido à presidência.
Em 1897, a política paraense atravessava a sua primeira grande crise no período republicano: os seguidores de Antônio Lemos permaneceram na mesma agremiação partidária e os falangiários de Lauro Sodré reuniram-se no recém-criado Partido Republicano Federal. Os reflexos dessa cisão fizeram-se sentir em Baião, onde ambos os partidos apresentaram os seus candidatos a intendente (prefeito) e a vogais (vereadores). O reconhecimento de poderes não foi respeitado e ficou o município com dois intendentes e dois Conselhos Municipais, gerando assim um descontentamento na população. Até que encontraram uma composição política, oportunidade em que formaram um conselho de conciliação, presidido pelo vogal mais votado, João Luís Soares.
Exerceram o mandato até 25 de novembro do mesmo ano, quando tomaram posse os novos eleitos, sendo Samuel Bechimol o novo Intendente.
Segundo o historiador Theodoro Braga, esse município de grande extensão patrimonial incorporava as terras de São João do Araguaia, Conceição do Araguaia, Marabá e o Distrito de Alcobaça. Este último, posteriormente, daria lugar ao surgimento de Tucuruí. No ano de 1908, registrou-se a criação dos municípios de São João do Araguaia e de Conceição do Araguaia, com a promulgação das Leis nº 1.069 e 1.091. Mediante a Lei Nº 1.278, de 27 de fevereiro de 1913, foi criado o município de Marabá.
No ano de 1930, após a Revolução sua organização político-administrativa voltou a sofrer alterações. O município de Mocajuba foi suprimido e suas terras incorporadas à área jurisdicional de Baião.
Em 31 de outubro de 1935, a Lei Estadual nº 8 reconheceu Baião como Município e, através desse mesmo ato, Mocajuba foi reconduzido à categoria de município.
No ano de 1943, a antiga povoação de Alcobaça que fora conhecida também como Freguesia de São Pedro de Alcântara, de São Pedro de Pederneiras e de Pedro de Alcobaça, mediante o Decreto-Lei Nº 4.505, de 30 de dezembro, mudou sua denominação, passando a ser denominado de Tucuruí. Em 1947, a Lei Nº 62, no seu artigo 36, outorgou a Tucuruí a categoria de município, desmembrando terras de Baião.
Hoje, o município de Baião é formado pelo distritos-sede de Baião e pelos distritos de Joana Peres e São Joaquim de Ituquara.
Cultura - Segundo a tradição religiosa de todos os municípios paraenses, o município de Baião também venera um santo padroeiro: Santo Antônio. A festa inicia com a procissão do Círio no dia 1º de junho e, a cada ano, sai de uma localidade diferente com destino à igreja Matriz. A homenagem é acompanhada de festejos tais como novenas, leilões e arraial. No mês de janeiro, no lugarejo chamado Maracanã, é comemorada a Festa de São Sebastião, no período de 19 a 27. O festejo tem caráter religioso e inicia com a procissão ao redor da cidade, encerrando com a "procissão de agradecimento".
As manifestações da cultura popular que mais se destacam no Município são representadas pelos cordões de pássaros e animais, sendo que os mais famosos são o Cordão do Japiim, Beija-Flor, Guará, Pavão e Jacaré, além do samba-do-cacete, de origem afro-indígena, que se apresenta, costumeiramente, no último dia da festa do santo padroeiro.
Quanto ao patrimônio histórico, Baião possui a igreja Matriz de Santo Antônio de Pádua, cuja construção data de 1922, bem como a antiga sede da Prefeitura de Baião, com linhas barrocas, construída em 1906.
O artesanato local não dispõe de muitas variedades, restringe-se apenas, à confecção de peças em talas, ouriços-de-castanha, sapucaia e cipó semelhante ao vime.
No Município de Baião destaca-se uma Biblioteca e uma Casa de Cultura, que recebem apoio da Prefeitura Municipal. Possui uma área territorial de 3202,399 km².
Muitos baionenses destacam-se em diversos setores com suas competencias elevando o nome de Baião para o Pará, Brasil e o mundo. Parabens a cidade de Baião pelos seus 317 e todos os seus filhos.
OLÁ AMIGOS... ESSE FUNCIONÁRIO QUE TEM TODA ESSA GRATIFICAÇÃO E MUITO CONHECIDO DO MEIO POLITICO E DO CARNAVAL, ELE SO PENSA EM SE DA BEM E AS VEZES CONSEGUE, SO ASSIM COM PILANTRAGEM PASSA O TEMPO TODO ARQUITETANDO O MAL DO POVO E DA COMUNIDADE...
ResponderExcluirPARABÉNS JORNAL DE TUCURUÍ