WELLINGTON HUGLES
De Pacajá
Foto: Wellington Hugles
Desde as 4 h da madrugada
desta segunda-feira (28), cerca de 500 manifestantes entre professores e funcionários
púbicos da rede de ensino municipal de Pacajá, bloquearam a BR 230 (Rodovia Transamazônica)
na cabeceira da ponte do Rio Pacajá, no município de Pacajá, no sudoeste do
Pará.
Os manifestantes exigem um posicionamento
democrático e transparente dos vereadores de Pacajá, bem como a mediação pela Promotoria
de Justiça do Ministério Público do Pará, para evitar que seja aprovado o
projeto de lei de autoria do prefeito Antônio Mares Pereira (PSB), conhecido
popularmente na cidade como Tunico Doido, que conseguiu aprovar em primeiro
turno no último dia (14), a “toque de caixa” pelos vereadores governistas, a
saber: Adalto Jatobá (PSC), Alacid Tabuleiro (PDT), Mirim (PDT), Edson da
Farmácia (PSDB), Miguel Noronha (PV) e Miguel Pedra (PPS), que mesmo com a
plenária da casa de leis de Pacajá lotada com quase mil funcionários da
educação, os vereadores aprovaram a redução dos salários dos professores em 100
% dos seus vencimentos, retirando o direito constitucional dos profissionais em
60 % dos professores de nível superior em 40 % dos professores de nível médio.
Durante a sessão da Câmara de
Vereadores que ocorreria no último dia 25 em Pacajá, os professores revoltados
com seus legisladores ocuparam a plenária da Câmara e evitaram a aprovação em segundo
turno da famigerada Lei do Arrocho Salarial do prefeito Tunico Doido, e na oportunidade
marcaram a manifestação de bloqueio da Transamazônica para esta segunda-feira.
Cerca de 3 km de engarrafamento
em ambas as direções já se formaram apenas os casos emergências estão passando
pelo bloqueio, os manifestantes prometem ficarem no local até uma decisão que
anule a segunda votação e a entrada em vigor da Lei de Redução Salarial.
O IV Comando de Policiamento
Regional foi comunicado no último dia 25, da realização da manifestação pelos professores
na rodovia Transamazônica em Pacajá, segundo o comandante da CPR IV Coronel
Barata, a solicitação do apoio ostensivo durante a manifestação foi encaminhada
ao Comando Geral da PM e ao Secretário de Estado de Segurança, solicitando autorização
do contingente da PM para o acompanhamento da manifestação, e que até o momento
nenhuma posição com referência a autorização foi anunciada.
Segundo o Coronel Barata, já foi
passada a orientação ao Comandante do Destacamento da Polícia Militar de Pacajá,
Tenente Ross, que esteja em prontidão para dar total atenção na garantia ao direito
à manifestação e coibir qualquer excesso que por ventura possa ocorrer.
Só que a policia não apareceu em nenhum momento, ficaram sob ordens do tunico doido.
ResponderExcluirPena que estes que são pagos pra proteger a população nem sequer compareceu para proteger o povo , ficando estes a merce do destino. Porém nós temos um Deus maravilhoso que manteve sua mão poderosa e nos guardou de todo mal.
ResponderExcluirEsses que são pagos para proteger o povo deixaram a população a mercê do destino, não comparecendo a esse ato de repudio contra as ações do prefeito, Porém nosso Deus é poderoso e nos livrou de toda violencia.
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