WELLINGTON HUGLES
De Tucuruí
Foto: Wellington Hugles
O Promotor de Justiça Militar
Armando Brasil, que quebrou seu período de férias, retornando as pressas as
suas atividades, decidiu pedir a prisão preventiva de 23 PMs que estão amotinados
no 6º Batalhão de Polícia Militar na BR-316, em Ananindeua.
Também requisitou abertura de
Conselho de Disciplina, que poderá levar os policiais à expulsão dos quadros da
PM. "O pedido se baseia na necessidade de garantia da ordem pública e da
exigência da manutenção das normas e princípios, hierarquia e disciplinas
militares ameaçados com a liberdade dos militares citados”, salienta o
promotor, lembrando que o movimento fere a legislação em vigor, com a prática
de crime de motim e insubordinação, com prejuízo desmedido à administração
militar e à sociedade.
Os militares requeridos são:
1. 3º SGT PM Walcir da Silva
Corrêa, do 6º BPM
2. SD PM Tércio Júnior Sousa
Nogueira, do 6º BPM
3. SD PM Luiz Fernando
Passinho da Silva, da CCS
4. CB PM Antonio Carlos Leal
Alves, do 6º BPM
5. SD PM Adriano da Silva
Ribeiro, do 6º BPM
6. SD PM Moisés Ferreira da
Silva Duarte, do 6º BPM
7. 3º SGT PM Aldoberto
Ferreira da Silva, do 6º BPM
8. CB PM Augusto Cesar Correa
Leal, do 6º BPM
9. SD PM Ernani Rogério Silva
da Costa, do 6º BPM
10. SD PM Paulo Cesar Serra
Necy, do 6º BPM
11. SD PM Denise Souza da
Silva, do 6º BPM
12. CB PM Carlos André Fonseca
da Cunha, do 6º BPM
13. SD PM Deylon Lima Miranda,
do 6º BPM
14. CB PM Edson da Silva
Amaral, do 6º BPM
15. CB PM Luciano Lobato de
Lima, do 6º BPM
16. CB PM Lucival Brito, do 6º
BPM
17. SD PM Fernando Magno
Ramos, do 6º BPM
18. CB PM Josemir Pinho
Ferreira, do 6º BPM
19. CB PM Sandro Augusto
Palheta Portal, do 6º BPM
20. CB PM José Carlos de
Castro Quadros, do 2º BPM
21. CB PM Edson Lima da Luz,
do 10º BPM
22. CB PM José Anilton Bentes
da Cruz, do 20º BPM
23. SD PM Osmar Leornado dos
Santos, do 2º BPM
O decreto das prisões deve ser
publicado ainda nesta terça-feira (8). O promotor militar Armando Brasil
suspendeu suas férias para acompanhar o caso, diante da gravidade.
Com esta atitude, o governo do
Pará tentar acabar com as manifestações de descontentamentos generalizados,
mais a divisão imposta pelo próprio governo com a diferença salarial entre
oficiais e praças, já se estendeu em toda a corporação, por todo o estado,
sendo assim, será necessário nos próximos dias que a promotoria militar providencie
um estádio para poder colocar todos os militares que serão presos, pelos
motivos elencados de motim.
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