SOB SUSPEITA
Prefeitos de cidades da região, que se
mantém no cargo por força de liminar concedida pela Justiça, correm o risco de
não concluir o mandato. É o caso do prefeito de Ipixuna do Pará, Evaldo Cunha,
acusado de várias irregularidades no exercício do cargo. Em 2009, Cunha foi
afastado, por duas vezes, do comando da prefeitura, sendo uma delas pela
Justiça do Pará, acusado de fraudar as eleições de 2008, e outra pela Justiça
Federal. Reintegrado ao cargo, por força de liminar, o gestor tenta se manter
na cadeira de prefeito até o final do mandato, que se encerra em dezembro de
2012. No entanto, todos os recursos impetrados por Evaldo Cunha deverão ser
julgados, em última instância, até fevereiro de 2012.
Situação semelhante ocorre em Dom
Eliseu, onde o prefeito Joaquim Nogueira Neto, continua ocupando o cargo graças
a liminar concedida pelo TRE. No ano de 2009, Joaquim Netto teve o mandato
cassado, sob a acusação de barganhar votos em troca de medicamentos e
consultas. Na época, uma equipe médica que estava na cidade fazendo
atendimentos em um dos bairros de Dom Eliseu foi denunciada por membros de uma
coligação adversária. Depois que a equipe deixou a cidade, o veículo em que os
profissionais de saúde viajava uma caminhonete de propriedade da Sespa, capotou
na BR 010, à altura da cidade de Paragominas, matando dois médicos.
Por outro lado, o Tribunal Superior
Eleitoral deverá julgar, logo nos primeiros dias de fevereiro de 2012, um
recurso impetrado por Olavio Rocha, prefeito afastado de Rondon do Pará, que
pleiteia recobrar o mandato. A atual prefeita, Shirley Cristina Malcher, que
assumiu no lugar de Olavio, é alvo de várias denúncias no município. Na semana
passada, a Polícia Federal instaurou inquérito para apurar o envolvimento da
prefeita em fraudes no Departamento de Licitação da prefeitura. Recentemente,
uma empresa recorreu à Justiça, alegando que "uma verdadeira quadrilha
havia se instalado na prefeitura de Rondon, para fraudar processos
licitatórios".
E o Sampeta só mamando né?
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