O goleiro Rodolpho Fernandes esclarece “o chato é um chefe de família precisar ficar pedindo dinheiro emprestado para pagar as contas de final de ano”
Principais reclamações são dos atletas
que não são residentes na cidade de Tucuruí ou no estado do Pará
Adversário agora são os cheques sem
fundo passados aos jogadores que fizeram parte do elenco na Série D
Depois de ter conquistado uma importante
vitória pelo placar de 5 a 0 no amistoso contra o selecionado de Novo
Repartimento, na manhã do último dia 20, para fechar o ano de 2011 vencendo nos
gramados, agora o Galo Elétrico deverá enfrentar outra pedreira, mas dessa vez
não será uma equipe amadora, e sim os cheques sem fundo passados aos jogadores
que fizeram parte do elenco na Série D.
As principais reclamações são dos
atletas que não são residentes na cidade de Tucuruí ou no estado do Pará, que
receberam os seus pagamentos finais divididos em dinheiro e outra parte em
cheque, com vencimento para o dia cinco de novembro. Agora, com um mês e quinze
dias de atraso, o goleiro Rodolpho Fernandes, titular na boa campanha do
Independente na quarta divisão do certame nacional, barrando o goleiro Adriano,
espera que o presidente Deley Santos cumpra com sua parte para que não haja
litígio maior ao clube.
“Acabou a Série D e ele (Deley) falou
que o clube não tinha dinheiro para pagar todos, daí aceitamos os cheques com o
vencimento até o dia cinco do mês passado. Entretanto, eu já tentei descontar
duas vezes e nada. Eu vinha entrando em contato com ele para saber quando seria
depositado o dinheiro, mas agora, com o passar do tempo, nem as ligações ele
atende mais”, revelou Rodolpho Fernandes. O interessante é que mensalmente no
dia 20, a Prefeitura de Tucuruí repassa o valor de R$ 50 mil, e não sei o porquê
de não liquidarem suas pendências com os atletas que deram tudo de si para que
o clube fosse reconhecido em todo o país.
Hoje no Fluminense de Feira de Santana,
na Bahia, Rodolpho espera que essa situação seja resolvida o mais rápido possível,
para que não haja a necessidade do atleta entrar na justiça. “Jogamos na raça e
fizemos além das condições de trabalho que o clube nos oferecia e quase
chegamos à Série C, mas o chato é um chefe de família precisar ficar pedindo
dinheiro emprestado para pagar as contas de final de ano”. “Eu venho
conversando com outros jogadores que também estão na mesma situação e alguns
deles já me garantiram que entrarão na justiça para resolver”, completou o
goleiro revelando que o meia Vaninho, ex-Paysandu, também está com cheque sem
fundo nas mãos.
Calma nessa hora - E o presidente do
Galo Campeão, Deley Santos, não nega o atraso com alguns jogadores, entretanto
o pagamento acontecerá assim que o Seel depositar o dinheiro que ficou acordado
como pagamento da viagem do Independente para o Mato Grosso, onde enfrentou o
Cuiabá. “Estamos em débito sim com o Rodolpho, assim como com o Gian, por
exemplo. O problema é que estamos esperando os 50 mil reais que a Seel nos
deve, mas se esse dinheiro não entrar até o final do ano, dia cinco de janeiro
quitaremos as nossas pendências com esses atletas mesmo assim”, revelou Deley,
informando que o Galo deve R$ 2 mil para o goleiro e R$ 6 mil para Gian. “O
total gira em torno de 20 mil reais, entrando os 50 mil da Série D pagaremos e
sobrará grana”, completou. (Com informações do Diário do Pará – Sucursal de
Tucuruí)
E a "grana", como ele diz, que sobrar vai pra quem? Ele tem que cumprir com o pagamento dos jogadores, pois se eles não cumprissem com o acordado na hora de jogar no time o 'mandatario de tucurui' já tinha berrado, mas quando é o contrario os jogadores é que tem que esperar né.
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