Denúncia: Porto da Balsa estrada das ossadas
Fotos: Wellington Hugles
Os moradores as margens da
estrada do Porto da Balsa que liga a Rodovia Transcametá (BR-422), com uma
extensão de quase 5 km até o antigo Porto da Balsa, que fica localizado a
jusante do Rio Tocantins no bairro Beira Rio em Tucuruí, estão desesperados
pela quantidade de lixo e ossada que são depositadas diariamente em toda a sua
extensão, tudo em função a grande distância do centro da cidade, e pela falta de
manutenção da rodovia, que neste período esta com diversas crateras formadas
por atoleiros, com isso, os supermercados do centro da cidade e do bairro
vizinho do Getat, para não transportar seus lixos e o restante das ossadas dos
seus açougues, até o lixão que fica distante da cidade, ‘sorrateiramente’
descarregam em diversos horários, seus lixos na rodovia, principalmente a noite
em função da falta de iluminação pública no local, que garante total cobertura
para que o ‘crime ambiental’ seja praticado, sem que os comerciantes da cidade
que utilizam este artificio para economizar com o destino adequado do seu lixo,
sejam identificados. Os moradores denunciam também, que já foram vistos caminhões limpa fossa realizando o despejo de fezes
nas laterais da estrada, agravando ainda mais o odor insuportável do local.
Desde o ano passado, dezenas
de veículos diariamente jogam em diversos pontos da Rodovia do Porto da Balsa o
lixo diário e as ossadas de seus comércios, com isso, atraindo a presença de
inúmeros urubus e insetos perniciosos, gerando a proliferação de doenças.
Com a descarga dos produtos de
supermercados, já se observa uma grande quantidade de catadores em diversos
pontos de descarga, tentando retirar algo que possam ser reutilizados em seus
sustentos e até para a alimentação através de produtos descartados com data de
validade vencida.
É fato que a prefeitura de
Tucuruí já tentou por diversas vezes acionar os supostos comerciantes que
estejam realizando o descarte do material na rodovia, mas que em função da
falta de comprovação, nada pode ser feito, inclusive anteriormente retirava o
lixo que estava sendo depositado no local, mas em função dos horários de
descarte ser diferenciado e em diversos pontos, a prefeitura não esta tendo
condições de fiscalizar e retirar por diversas vezes ao dia o lixo, acumulando
e atrapalhando o tráfego de veículos na estrada e sendo criados diversos pontos
de pessoas na catação do lixo.
Segundo o morador Ricardo
Assunção, 52 anos, esta situação, esta descontrolada, nossos familiares estão adoecendo
e a proliferação de ratos, baratas, moscas e urubus esta insuportável, “no
lugar de piçarra na nossa estrada, estamos trafegando em cima de lixo e ossadas
de boi, colocando em risco a vida de nosso povo e dos próprios motoristas que
ainda se arriscam em trafegar nesta via, que tem prejuízos com os pneus cortados
pelos ossos”.
Com a chegada do período chuvoso
na região, a situação dos moradores deve ficar ainda, mas critica, haja vista,
que neste período a manutenção destas vias e inviável, ficando os moradores da
estrada do Porto da Balsa em uma situação de calamidade pública e a mercê de
doenças contagiosas. (Wellington Hugles)
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