Fotos: Wellington Hugles
Com os estudados confirmados conforme fotos acima, pela Vale,
a Mina de Ferro descoberta em Tucuruí poderá ser a maior do estado do Pará
Passado pouco mais de um ano, após o
anúncio realizado em 15 de novembro de 2011, confirmando através de estudos de
solo, realizados a priori por técnicos chineses, que identificaram em diversos
locais de sondagem de áreas da zona rural do município de Tucuruí, uma grande
jazida de ferro e manganês, que provavelmente pela dimensão das escavações em
diversos pontos da região, poderá ser maior do que, a, encontrada em Canãa dos
Carajás.
Sua extensão tem início no Km 4 na saída
da cidade de Tucuruí pela BR 163 da BR 163 (Rodovia Transcametá), estendendo-se
pela mesma rodovia até o km 30, passando por dentro da área de preservação
nacional das terras Indígena Trocará da etnia Assuriní.
Vale - Mesmo com a constatação da
descoberta da jazida de ferro e manganês, além de outros minérios na cidade de
Tucuruí, confirmada oficialmente através de levantamento de campo da empresa
Vale do Rio Doce, realizado ainda em 2011 pelos seus técnicos.
Mesmo com a grande reviravolta da
descoberta da jazida, nenhum investimento foi programado pelas mineradoras para
projetos minerais na cidade de Tucuruí, que está passando por uma imensa
recessão na geração de emprego e renda, devido ao término do ciclo das grandes
obras do governo federal que dominaram os mais de 20 anos de obras para a
conclusão da Usina Hidrelétrica e das Eclusas de Tucuruí. Com isso, a população
se encontra migrando-se para as obras de Jirau, Belo Monte e Parauapebas em
busca de novas oportunidades.
Com a constatação da Mina de Ferro pela
vale em Tucuruí, o empresariado local ficou eufórico com a expectativa de
investimentos, e, com o início da geração de emprego e renda, reaquecendo a
econômica local, que a mais de três anos, encontra-se estagnada, e, com a
instalação de um projeto minerador a cidade retornaria a sua sustentabilidade,
mas, que foram frustrados, logo após, o anúncio dos investimentos das
Mineradoras no Pará, não beneficiando a cidade de Tucuruí.
Com o anúncio, que o estado do Pará se
tornará a maior província mineral do Brasil, com 13 grandes projetos minerais
em seu território, com investimentos de mais de US$ 41,3 bilhões, e, a geração
de aproximadamente 230 mil empregos diretos. A população de Tucuruí lamenta
pela falta de atenção dos poderes constituídos, de tentar garantir a inclusão
do munícipio nesta programação de grandes investimentos em projetos de
mineração que darão sustentabilidade aos municípios beneficiados e suas regiões
circunvizinhas, e que terão no mínimo 60 anos de atividades mineradoras.
Maior do Pará – Após os estudos
realizados pela empresa Vale do Rio Doce, a jazida de ferro e manganês foi
constatada nas proximidades do Km 4 da BR 163 (Rodovia Transcametá),
estendendo-se a mais de 30 km, ultrapassando a Aldeia Assuriní Trocará, segundo
estudos a Mina de Ferro de Tucuruí, é a maior existente no sudeste Paraense.
Segundo informações prestadas pelos
técnicos da Vale, Tucuruí tem uma grande possibilidade para a exploração da
nova mina, pela sua extensão e potencialidade, pela energia em quantidade e qualidade
próxima ao local de instalação, bem como, pela facilidade em seu escoamento,
através da Hidrovia Araguaia-Tocantins, pela proximidade das Eclusas, levando o
mineral até o porto de Vila do Conde, e de lá, para o restante do mundo, e,
também pela facilidade na construção de uma ferrovia com pouco mais de 200 km
de extensão até o município de Marabá rota de escoamento dos minérios até o
Maranhão.
Impacto – Muitas barreiras ainda terão
que ser ultrapassadas, principalmente com a liberação das licenças ambientais
para a exploração mineral, que, em todos os projetos são os maiores empecilhos
para o início das suas atividades, mas, por outro lado, em um município que
está sobrevivendo apenas do comércio local, os órgãos ambientais poderiam ter
uma maior sensatez em unir os investimentos com sustentabilidade.
Principalmente no município de Tucuruí
que ao longo de sua história de construção da Usina Hidrelétrica, iniciada no
governo militar, sempre foi sacrificado, e, nunca teve suas compensações reais
resgatadas, pelas perdas territoriais, bem como pela sua fauna e flora,
culminando com o barramento do Rio Tocantins que se encontra sem
navegabilidade, para os pequenos ribeirinhos até hoje, servindo apenas as
grandes empresas, que as utilizam apenas seis meses por ano, quando no período
das cheias dos rios.
Por isso, com a possibilidade da
implantação deste projeto de minério, a população teria oportunidades de
conhecer as condicionantes necessárias para a instalação e exploração dos
minérios, e exigir, antecipadamente o cumprimento das condicionantes, antes da
exploração das riquezas minerais do solo tucuruiense. (Wellington Hugles)
Escavações em toda a área da zona rural identificam minérios no solo de Tucuruí
na minha opniao falta interesse de nossos politicos em cnseguir trazer progresso para nossa cidade,estamos com o tesouro nas maos e nao podemos usa-lo.e lamentavel espero em deus que as coisas acontessam a nosso favor.precisamos disso mas do que nunca tucurui esta morrendo aos poucos ,as familias estao se desfazendo por conta disso quantos ja foram embora deixando pra traz esposas e filhos.Só Deus por nós.
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