Câmara de Tucuruí: Por ausência dos vereadores sessão foi
suspensa
Mesmo próximo ao final da legislatura do
quadriênio (2009/2012), os vereadores da Câmara Municipal de Tucuruí, novamente
não realizaram sua sessão ordinária nesta terça-feira (13), em função da falta
de quórum, deixando matérias importantes para o “apagar das luzes” de 2012,
assim como o episódio realizado com a aprovação no dia 5 de outubro, 48 h antes
da realização das eleições municipais, dos vencimentos dos futuros vereadores e
do prefeito para o mandato de 2013 a 2016, tudo para cumprir com a legislação
que determina que o poder legislativo, têm o dever de aprovar os vencimentos
dos legisladores e do chefe do executivo e seus auxiliares, antes da realização
do pleito municipal.
Com isso, “empurrando com a barriga”,
matérias como o veto parcial do prefeito Sancler Ferreira, que determina aos
vereadores incluir em seu Projeto de Lei do Legislativo, a ampliação do aumento
salário no mesmo percentual a vice-prefeita e aos secretários municipais e
presidentes de autarquias.
Bem com a apreciação, discursão e aprovação
do orçamento do município para o exercício de 2013, encaminhado a Câmara pelo
prefeito Sancler Ferreira através do Projeto de Lei nº 0102/2012 datado de 28
de setembro de 2012, que estima a receita, e fixa as despesas do município de
Tucuruí para o exercício de 2013 em R$ 274.533.600,00 (Duzentos e setenta e
quatro milhões, quinhentos e trinta e três mil e seiscentos reais). Orçamento
que terá que ser aprovado antes do recesso dos vereadores previsto para o dia
20 de dezembro, mas, que já encontra diversas emendas, dificultando sua
aprovação rápida, em função da falta de clareza dos investimentos apresentados
nas rubricas de cada secretaria, e principalmente pelos valores assegurados
para a administração do legislativo, no montante de pouco mais de R$ 5 milhões
anual, com isso, a Câmara de Vereadores que em 2013 passará a ter 13
vereadores, receberá pouco mais de R$ 400 mil ao mês, sendo que com o reajuste
dos salários dos vereadores de R$ 4.800,00 para R$ 8 mil, e o aumento no número
de cadeiras de 10 para 13, só com o pagamento dos vereadores, a Câmara vai
dobrar seus gastos dos atuais R$ 48 mil para R$ 104 mil.
Outras matérias que deverão vir à tona,
antes do fim da legislatura, são das CPI’s apresentadas em 2009, 2010, 2011 e
2012, e que até o momento estão tramitando nas Comissões da Casa de Leis,
“adormecidas” pela morosidade da administração da mesa diretora, e pelo
cooperativismo dos vereadores governistas, que tem, em quase sua totalidade
aliados do chefe do executivo. Sendo que estas CPI’s deverão ficar mesmo é no
esquecimento e as ações de investigações que culminariam com o esclarecimento
do sucateamento da saúde, educação e fraudes em licitações de obras, ficarão na
história desta legislatura como “apenas um sonho sem fim”. (Wellington Hugles)
Nenhum comentário:
Postar um comentário