Sinomar Naves, treinador do Clube do Remo, chega
ao primeiro Re x Pa do ano tranquilo
Qualquer tipo de comparação ou semelhança é mera coincidência
O professor Sinomar Naves, treinador do Clube do
Remo, chega para o primeiro Re x Pa do ano tranquilo. Entretanto, o treinador
do Leão sabe o peso de um clássico. Afinal de contas, no seu último Re x Pa, na
sua primeira passagem pelo Baenão em 2009/2010, caiu após perder um turno de
Parazão para o maior rival. Porém, nesse ano, a situação é diferente. Sua
equipe é líder, está invicta na competição e com um pé na classificação à fase
semifinal.
De qualquer forma, será que ele tem
algum tipo de trauma? “Para a crítica sim, mas para nós, enquanto projeto de
conquista de campeonato, não tem isso”, garante. Pelas contas do treinador,
pelo Remo, já enfrentou o Paysandu quatro vezes: uma vitória, uma derrota e
dois empates. Desses, somente o jogo em que conseguiu a vitória não foi
disputado em um Campeonato Paraense, e sim, em um amistoso. Seria um tabu em
cima do maior rival? “Se é pra falar em tabu é preciso contar todos os jogos,
sejam eles oficias ou não”, rebate a acusação.
JT - O Clube do Remo é líder isolado,
vem de uma vitória e um empate fora de casa e com o elenco em evolução. O
Paysandu vem de duas derrotas, torcida desacreditada e técnico na corda bamba.
O Remo pode entrar de salto alto para esse jogo?
Sinomar Naves – Sempre vai existir um
respeito muito grande por parte dos nossos jogadores pelo rival, até pela nossa
história. Sabemos que, hoje, estamos em uma situação inversa a do rival, porque
somos líderes, mas o Re-Pa é sempre um jogo diferente dos outros. Tenho certeza
que nossos jogadores não vão subestimar o adversário por essa circunstância
momentânea. Clássico é uma situação em que aquele que tiver mais tranquilidade
e, compromisso com o jogo, sai vitorioso.
JT – O Paysandu fez várias contratações
nessa semana. Será que eles podem vim com a alguma surpresa? O Sinomar tá
pronto para isso?
Sinomar – Assim como temos conhecimento
do adversário, eles têm conhecimento da nossa equipe. O adversário tá fazendo o
trabalho deles. Esperamos não ser surpreendidos até pelo trabalho a mais tempo
que vem sendo desenvolvido por nossa equipe. Sabemos que temos que ainda
melhorar, mas temos nossas estratégias para vencer.
JT – Independente de posição, como você
avalia o peso de um Re-Pa no campeonato?
Sinomar – Pela própria seqüência do
campeonato, analisando de forma bem tranquila, agora não vai ter interferência
em nada, a não ser para pontuação de um ou de outro. Mas, para a crítica, o
Re-Pa muitas vezes é traumático, mas para nós, enquanto projeto de conquista do
campeonato, não vai ter, a não ser pelo fato de querermos pontuar. Ele pesa
muitas vezes mais para aquecer essa rivalidade. Mas estamos tranquilos em
relação a isso. (Com informações do Diário do Pará Sucursal de Tucuruí)
"Jornalista: uma pessoa sem nenhuma ideia, mas com capacidade de expressá-la" Kari Kraus
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