Expropriados alojados de forma
precária aguardam reunião com autoridades e MP
Passado um mês das manifestações
realizadas pelos expropriados das obras da Usina Hidrelétrica e Eclusas de
Tucuruí, que culminou com o fechamento da rodovia federal que corta o
município.
Os manifestantes que no último dia 12 de
dezembro, realizaram o fechamento da BR 422 no Km 11, participaram de uma
reunião da coordenação do movimento dos expropriados com os promotores de
justiça da Comarca de Tucuruí, que culminou com a liberação da rodovia e sendo
determinada uma reunião ampliada com os órgãos governamentais envolvidos no
imbróglio para hoje a partir das 9:00 h, no Centro de Convenções de Tucuruí com
a presença da direção da Eletrobrás Eletronorte, Secretaria de Estado de Meio
Ambiente e órgãos de fiscalização do governo estadual e federal.
Cerca de cem manifestantes de diversas
localidades da região estão concentrados desde ontem no escritório da Sema,
onde funciona o Mosaico do Lago de Tucuruí na Vila Permanente da UHE Tucuruí.
Nas dependências as pessoas passam por
muitas dificuldades em função da falta de estrutura e as fortes chuvas que
estão caindo na região, mas para o coordenador do movimento Esmael Siqueira, a
luta do movimento e no resgate das condicionantes esquecidas há décadas pelo
governo federal através da Eletrobrás Eletronorte e o governo do estado através
da Sema. “Nossa atuação está dependendo do resultado desta reunião, haja vista,
que nossa intenção e ingressarmos na justiça através de liminar solicitando a suspensão
da licença de funcionamento da Usina e Eclusas em função do não cumprimento das
medidas sócios ambientais”.
Siqueira esclarece que todas as
entidades fiscalizadoras dos impactos ambientais, Eletronorte e governo do
Pará, são conhecedores da pauta de trabalho formalizados pela população
impactada de Tucuruí, “o que estamos reivindicado a mais de 28 anos é um
exemplo da forma que o governo trata a população menos assistida, e que ficam
nas mãos da empresa estatal em Tucuruí, aguardando sua atenção e o cumprimento
de suas obrigações, espero que a população de Altamira observem nossa situação
de descaso, pois se as obras de Belo Monte iniciarem antes porém da implantação
de programas que venham a atender as necessidades das população e a reposição
dos direitos constituídos, serão enganados como fomos aqui em Tucuruí”.
A situação das mais de cinco mil
famílias que não receberam seus direitos e um exemplo claro para a população de
outras regiões que estão recebendo o início de construção de barragens, como o
caso de Belo Monte. “No início o governo enche a população de assistencialismo
e promessas das compensações ambientais, e após a obra finalizada o que fica é
a miséria, e uma população sem geração de emprego e renda e as mínimas condições
de sobrevivência com e o caso de Tucuruí”, disparou Siqueira.
Muitas autoridades estão sendo
aguardadas na reunião, que através da mediação do Ministério Público
representado pelos Promotores dos sete municípios do entorno do Lago de
Tucuruí, coloquem um final nesta saga de 30 anos de sofrimento. (Wellington
Hugles)
Cadê o estado democrático de direito...???? Enquanto isso, o ilusionista, mas novo bilionário do Brasil com o salário de R$1.500,00 reais, ta comprando todas as fazendas com valores acima de R$40,00 milhões, lógico com a venda do STF!!!
ResponderExcluirÉ MUITA FALTA DE RESPEITOS DOS PODERES PÚBLICO E ORGAO COMPETENTES COM ESTAS PESSOAS QUE BUSCAM SEUS DIREITOS...
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