No início da tarde da última terça-feira
17, a polícia militar foi acionada para perseguir uma moto Bros preta com dois
elementos, que tomaram de assalto um cidadão na Rua Dom Cornélio Werner, ao
lado do prédio da sede administrativa da Prefeitura de Tucuruí.
Após o registro da ocorrência perante a autoridade
policial na Seccional de Tucuruí, o fato inusitado foi esclarecido. Um empresário
que pediu para não ter seu nome divulgado recebeu um cheque no valor de R$ 100
mil da Prefeitura de Tucuruí, referente ao pagamento da prestação de serviços
realizados por sua Construtora, sendo que o empresário mandou que seu sobrinho fosse
até a agência da Caixa Econômica Federal - CEF, para realizar o saque referente
ao valor do cheque, por volta das 11:30 h o mensageiro foi até o guichê da CEF e
realizou a solicitação dos valores, por volta das 12:10 h, o caixa da agência
entregou o malote com os R$ 100 mil ao portador, durante muito tempo o
mensageiro ficou dentro do banco com um capacete nas mãos e dentro vários envelopes
caracterizando uma grande quantia em dinheiro, conversando com um amigo, por
volta das 13:20 h o portador dos valores saiu do banco sendo conduzido por um
carro, ao sair da Rua Lauro Sodré e encaminhando-se para o prédio da prefeitura
onde entregaria a encomenda ao seu tio, o motorista do carro e o mensageiro foram
interceptados por uma moto preta com dois elementos sem capacete e de rosto exposto,
sendo ameaçado de morte pelos meliantes com um revolver, exigindo que ele entregasse
os pacotes de dinheiro, se não o fizesse passariam fogo neles, a ação foi muita
rápida levando poucos minutos, de posse dos pacotes os dois elementos fugiram
do local na moto.
Através de informações da polícia
militar a muitos anos não ocorria um fato desta natureza com este volume de
dinheiro em Tucuruí. É corriqueiro o crime da saidinha nos bancos da cidade,
mais normalmente são elementos que roubam aposentados e pessoas menos esclarecidas
que infelizmente não tem o hábito de diariamente estarem em bancos e conhecerem
a realidade dos bandidos que ficam dias a fim observando a movimentação dos correntistas
aguardando uma oportunidade para a ação do roubo.
Mas no caso específico de um empresário
que convive com movimentações bancárias diariamente e levando em consideração a
cifra que foi sacada, há de se levar em consideração que realmente o empresário
tinha muita confiança nos órgãos de segurança da cidade, pois sequer colocou
segurança particular para acompanhar o saque e o transporte do dinheiro.
O delegado Jivago Gomes, ouviu a testemunha
que teve o dinheiro furtado pelos elementos, sendo mostrado um arquivo de fotos
de meliantes conhecidos na prática de furto, sendo que a testemunha não
conseguiu identificar os elementos, o delegado solicitou a ida da testemunha até
Belém, para que junto com o perito confecciona-se o retrato falado dos ladrões.
Segundo Jivago a polícia civil e militar está nas ruas realizando investigações
para elucidar este furto. (Wellington Hugles)
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