Após “bota-fora geral”
Hospital Regional de Tucuruí volta à normalidade
O Hospital Regional de Tucuruí
localizado na Vila Permanente, em Tucuruí, sudeste do estado, voltou a sua
normalidade em seu atendimento de média e alta complexidade e no pronto
socorro que funciona de portas abertas. Após o governador do estado Helder Barbalho
por meio do secretário de Estado de Saúde Alberto Beltrame ter exonerado todo o
primeiro e segundo escalão de gestão do HRT.
Foram pouco mais de 180 dias
de muitos “cambalachos” e “falcatruas”, segundo o próprio ex-diretor da unidade
de saúde Jean Carlos Pereira, “tentei de todas as formas fazer gestão. Mais sofri
com as forças “internas” do próprio corpo administrativo que inviabilizava a realização
de um trabalho voltado ao bem-estar dos pacientes, sofri inúmeras retaliações e
boicotes propositais com influência de “pseudos políticos” que orientavam sua “turma”
com a intenção de “abocanhar” os recursos do HRT e fazer um grande “esquemão”
na realização dos procedimentos licitatórios para beneficiar sua “trupe”.
Segundo o próprio diretor ele
deixa o cargo com sua consciência tranquila que tudo fez para que sua gestão
fosse transparente e límpida, mas infelizmente, os apadrinhados de um “empresário
de carreira” da cidade de Tucuruí, não comungavam com essa ideia de trabalhar
pelo povo.
Muitas foram as denúncias ao longo
deste pequeno período que maculou e marcou a péssima administração que alguns
dos apadrinhados de uma pessoa que estava utilizando o hospital como trampolim político
para sua pré-candidatura aberta e descarada para as eleições do ano vindouro de
2.020 na cidade de Tucuruí.
Segundo informações obtidas
com os ex-servidores que trabalham lotados através dos recursos do SIAFEM, além
de terem que devolver valores dos seus salários a dirigentes do setor de
pessoal, ainda eram obrigados semanalmente a trabalhar em uma ação comunitária de
saúde que uma rádio que tem sua sede administrativa na cidade de Barcarena/PA,
e que funciona com uma filial em Tucuruí vem desenvolvendo nos bairros da cidade,
muitos que se negavam foram demitidos.
Compra de produtos sem
licitação, empresas fantasmas que foram recentemente criadas para fornecer ao hospital,
além de aquisição de volumosa quantidade de papel higiênico, que o valor em dinheiro
chegava a atender a toda demanda dos hospitais do estado durante o ano de 2019,
foram algumas das supostas irregularidades que estão sendo investigadas pela equipe
de intervenção da SESPA, que assumiu a gestão do HRT.
Segundo o diretor Jean Carlos
Pereira, em nota repassada a imprensa, “trabalhar no gerenciamento de uma unidade
de média e alta complexidade como o HRT, demanda muita responsabilidade e principalmente
honestidade, por isso, não podemos aceitar indicações políticas de pessoas que
seus passados são impróprios a estarem fazendo a gestão de recursos públicos”.
Após a exoneração dos
dirigentes de diversos órgãos de administração, o diretor geral do HRT Jean
Carlos Pereira, solicitou sua exoneração por entender que, para fazer gestão e necessário
que se tenha autonomia, inclusive, retirar de alguns setores, pessoas
incompetentes e que já possui a intenção de locupletar-se através do erário público,
sem está autonomia é impossível manter uma administração transparente, por que,
sempre haverá a inferência dos “padrinhos políticos” que orquestram as irregularidades
e não aceitam que tenham seus interesses prejudicados.
Agora a junta de intervenção além
de fazer o levantamento do montante do rombo causado pela trupe dos maus
gestores, terá o papel de dar um atendimento mais humanizado e eficaz a população
do entorno do lago, que necessita do HRT para suas necessidades hospitalares.
A equipe do JT, tentou contato
com os dirigentes dos diversos setores que foram exonerados para falar sobre as
denúncias, mais não obteve nenhuma resposta.
A SESPA informou que o Governo
do Estado prima pelo atendimento de qualidade a população, e não aceitará que pessoas
utilizem da função para desviar do papel principal da administração pública,
que é levar com qualidade o atendimento a saúde da população paraense.
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