Fotos: Wellington Hugles
O Sofrimento Diário dos alunos da Zona Rural, tendo que andar quilômetros para poder receber ensinamentos, em uma escola sem condições de atender a demanda e com todas as precariedades possíveis em um município com uma arrecadação que oscila mensalmente em torno de R$ 18 milhões, isso e uma vergonha de um Novo Tempo de enganação e mentiras, os fatos são indiscutíveis:
Crianças tendo que voltar a pés as suas casas distantes a quilômetros de distância, em função do transporte escolar estar quebrado fechando a estrada de acesso a Trans Bom Jesus
Este ai é o "carro de transporte de animais", que serve para transportar os alunos das vicinais até a Escola Polo "Paulo Freire" na estrada da Trans Bom Jesus
É obra em toda a cidade: Sala de Informática para atender os alunos na Escola Polo Paulo Freire na Zona Rural, onde, um computador esta quebrado e os restantes não funcionam, é o Novo Tempo na inclusão Digital dos alunos colonos
A realidade diária dos menores alunos da Zona Rural, estradas sem fim em busca de conhecimento
Estas são as salas de aula do Novo Tempo, que realmente ficam expostas ao tempo, e com os equipamentos totalmente ultrapassados e danificados para atender a educação dos jovens moradores da Zona Rural
Olha que bela escola que não aparece na propaganda do Novo Tempo, esta escola não foi pintada de amarelo pelo chefe da "parrudagem", onde sua estrutura coloca em risco os alunos e a professora da Escola Margarida Alves
Sala de aula sem nenhum conforto
A cozinha junto com o balde de dispensa da merenda, tudo sem qualquer estrutura para a execução do preparo da merenda que segundo o alcaide foi premiada nacionalmente como a melhor merenda do estado do Pará
O banheiro em péssima condições esta localizado dentro de um matagal atras do terreno da escola Margarida Alves, e obra em toda a cidade
Estrutura totalmente comprometida e com cupins que colocam em risco de vida os alunos e a única professora da escola Margarida Alves localizada na vicinal Maranhense, distante a mais de 18 km da estrada de acesso a Trans Bom Jesus
Uma força tarefa composta pela
coordenadora do Sindicato dos Professores do Estado do Pará-SINTEPP em Tucuruí,
Nivea Ferreira, o vereador 2º Secretário da Câmara de Tucuruí Jones William (PT)
e a equipe de reportagem do Diário do Pará, estiveram durante três dias
realizando visitas em diversas escolas nas localidades da Zona Rural para
conhecer a real situação que passam os colonos.
Desrespeito, descaso e sofrimento é a
realidade que passam diariamente os estudantes moradores das localidades
visitadas pela força tarefa. Foram três dias conhecendo a vivenciando a
prestação dos serviços de Educação pela Prefeitura de Tucuruí aos moradores da
Zona Rural.
Na localidade Vicinal Madeireira, a cerca
de 60 km de Tucuruí, as crianças que estudam na Escola Municipal Paulo Freire,
tem que sair de suas casas as 5 h da madrugada, percorrendo cerca de 5 km a
pés, em mata fechada, atravessando igarapés e caminhos enlameados para
aguardarem a caminhonete alugada pela prefeitura, adptada para o transporte dos
alunos, que durante a semana tem a sorte de assistirem duas ou três aulas, em
face de falta de transporte escolar diário.
E o que é pior, quando a caminhonete tem
problemas mecânicos, depois que deixam os alunos na escola, os estudantes são
obrigados a voltarem da escola distante cerca de 15 km da entrada de suas
vicinais e percorrem ainda mais 10 km, como no caso da Vicinal Madeireira para chegarem
em suas casas de pés e na escuridão na grande maioria na parte da noite.
Para o pai de uma das estudantes menor
de idade, “é uma falta de respeito o que fazem com nossas crianças, além de transportá-las
como se fosse animais na carroceria de uma caminhonete, quando ela quebra, que
isso e quase que semanalmente, os alunos são obrigados a voltarem de pés na estrada
e encararem a nossa vicinal de 10 km para chegarem a casa com risco de serem
atacados por animais e cobras na estrada”, esclareceu Manoel Santos, 48 anos
morador da Vicinal Madeireira.
No início da gestão do prefeito Sancler
Ferreira a Vicinal Madeireira tinha uma escola que funcionava normalmente e atendia
a população, só que foi fechada, por “capricho” da secretária de Educação
Marivani Ferreira e do prefeito Sancler Ferreira, que concentrou todos os
alunos em apenas uma escola polo na Zona Rural, com isso, deixando muitos
alunos a mercê da falta de escola, haja vista, que os pais, sabendo da
irresponsabilidade da prefeitura com o transporte escolar, não deixaram os
alunos frequentarem as aulas, em função da situação do risco de ir para a
escola sem a certeza de um retorno seguro, são muitas as reclamações dos
moradores denunciando diversas situações de alunos que tiveram de percorrem
quase 20 km de pés para poderem retornar as suas casas quando da falta de
transporte escolar.
Na vicinal dos Maranhenses, a cerca de
70 km de Tucuruí, a situação de descaso é a mesma, com um agravante, os
estudantes tem que percorrer diariamente cerca de 12 km a pés tanto de ida como
de volta, por falta de transporte escolar, a menor M.L.A. de 12 anos, declarou
a nossa equipe de reportagem que diariamente ela acorda as 4 h da madrugada e
sai de casa para poder chegar a escola as 7:30 h, para receber o ensinamento da
professora.
Em visita a Escola Municipal Margarida
Alves, na Vicinal dos Maranhenses, cerca de 16 km da estrada principal da Trans
Bom Jesus, a comissão, se deparou com uma outra situação inusitada, a professora
Antônia Silva que recebe pouco mais de um salário mínimo, ministra as aulas
para as classes seriadas de 1º a 4º série de manhã e de tarde e ainda exerce a função
acumulativa de diretora, merendeira, coordenadora, zeladora e vigilante, haja
vista, que a escola que encontra-se com sua estrutura totalmente
comprometida não tem condições de segurança para os alunos que estudam e
muito menos de moradia para a professora que tem que ficar alojada na casa dos
colonos nas vizinhanças apara poder garantir a educação dos filhos dos colonos.
A realidade da educação na zona rural e
cruel, os alunos tem que passar por todas as provações para terem o direito
assegurado pela constituição de uma educação gratuita e de qualidade, uma das
maiores dificuldades e o transporte escolar que deveria ser realizado com
ônibus escolar, e nas localidades das vicinais, são feitos em Caminhonetes adptadas
que percorrem as vicinais em velocidades altíssimas, colocando em risco as
vidas dos menores estudantes.
Para Pedro Marques, 61 anos, desses, 32
anos como morador da vicinal Maranhense, desde 2006 quando o INCRA ajeitou
nossa estrada, nunca mais eu vi nenhuma máquina aqui nas estradas das vicinais
da Zona Rural ajeitando nossas estradas, com isso, nossos filhos, tem que sair
na madrugada, por estas estradas acidentadas, “no inverno encaram a lama e no
verão a poeira sem fim, colocando em risco a vida de nossos filhos que para
receberem ensinamento tem que passar por estes sofrimentos, para nós que
moramos aqui na Zona Rural, não tem prefeito, vivemos no maior abandono e
descaso”, desabafou em lágrimas o ancião. (Wellington Hugles)
São escolas "MODELO" não esqueça!!!!!!kkkkkkkkk
ResponderExcluirPois é né!
ResponderExcluirQuanto a merenda ... vale uma investigação de como a prefeitura ta gastando os 30% que devem ser comprados da agricultura familiar, pois na zona rural observa-se que nos baldes não tem produtos da roça né¹