O Cabo da Polícia Militar do Pará, Daniel, apesentou-se voluntariamente na noite desta terça-feira (9), perante a autoridade policial na Delegacia de Crimes Funcionais, em Belém
Maria Edina Almeida Moreira foi morta prematuramente aos 42 anos, deixando 5 filhos menores órfãos
WELLINGTON HUGLES
De Tucuruí
Foto: Wellington Hugles
O Cabo da Polícia Militar do Pará,
Daniel, apesentou-se voluntariamente na noite desta terça-feira (9), perante a
autoridade policial na Delegacia de Crimes Funcionais, em Belém. Devido à
expedição do mandado de prisão preventiva, expedido pela justiça de Tucuruí, o
Cabo PM Daniel, foi preso e recolhido a Casa de Detenção “Anastácio das Neves”,
localizada na vila de Americano, no município de Santa Isabel do Pará, nordeste
do estado, onde deverá permanecer encarcerado aguardando o julgamento.
A apresentação do Cabo Daniel foi
acompanhada por um advogado criminalista, disponibilizado pelo Sindicato dos
Cabos e Soldados do Pará, o qual Daniel é associado.
A autoridade policial deverá
tombar competente inquérito, onde serão ouvidas as testemunhas de acusação e de
defesa, que poderão inqueridas em Tucuruí ou em Belém, após a conclusão pela
Polícia Civil, será encaminhado para a Justiça de Tucuruí, que tomará as providências
cabíveis ao processo, sendo garantida a ampla defesa ao réu ao contraditório.
O crime ocorreu no último sábado
(6), quando supostamente o Cabo Daniel chegou a disparar diversos tiros, em via
pública, na Rua 1º de Maio, na confluência dos bairros São Sebastião e Liberdade,
que segundo os familiares da vítima, culminou com a morte da dona de casa Maria
Edina Almeida Moreira, 42 anos, que se encontrava naquele momento, sentada na
porta de sua casa, ainda, segundo os familiares que testemunharam a barbárie, a
mulher não teve como esboçar defesa, deixando cinco filhos órfãos e a família e
amigos enlutados.
Após sua morte, uma onde de manifestações
ocorreu no bairro, inclusive durante o cortejo ocorrido nesta terça-feira (9),
em Tucuruí, os manifestantes estiveram na porta do Quartel do 13ª BPM, exigindo
das autoridades militares a prisão do suposto assassino.
O enterro de Maria Edina foi realizado
sobre muita consternação e revolta popular, pela perda brutal e prematura.
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