sábado, 20 de outubro de 2012

Assembléia Geral da Fitrac em Rondônia vai dar fim ao caso SINTRAPAV e no chefe da quadrilha Giovani Resende


Edital de Convocação


RELEMBRE O ESCÂNDALO DO SINTRAPAV E DO CHEFE DA QUADRILHA GIOVANI RESENDE EM RONDÔNIA EM DETRIMENTO AOS OPERÁRIOS



Justiça determina a anulação do SINTRAPAV em Rondônia e suas irregularidades vão a Assembléia Geral
Após exaustiva investigação a Federação Interestadual dos Trabalhadores nas Indústrias nos Estados de Rondônia e Acre - FITRAC, através de seu presidente Antônio Acácio Moraes do Amaral, denunciou o “bando de Giovani Resende”, que segundo o presidente vieram para o estado após terem sucateado o SINTRAPAV do Pará com sede em Tucuruí, e fundaram um SINTRAPAV em Rondônia para tentar “garimpar recursos” de forma “desonesta” e com a intenção de “se locupletarem”, e para isso, tentaram ludibriar seus sócios com a intenção da defesa de seus direitos. Oferecendo linhas de créditos no comércio e cestas básicas, “esta quadrilha só quer mesmo e se dar bem, e não estão nem um pouco preocupados com os seus sócios”, Amaral foi bastante contundente em afirmar que a “quadrilha”, tem ramificações em todo o país, inclusive se infiltraram em Altamira na obra de Belo Monte, desta vez, através de seu cunhado representante legal de Giovanni na cidade.
Temos depoimentos de dezenas de ex-sócios do SINTRAPAV com sua sede em Tucuruí, que em nenhum momento ocorreu eleição aberta para que os filiados participassem e elegessem seus diretores, desde que o Giovane Resende assumiu a entidade.
É fácil comprovarmos isso, é só verificarmos por quantos anos Giovani Resende é funcionário do quadro da gerência na empresa Camargo Corrêa? E a quantos anos está na presidência do SINTRAPAV?, Quantas vezes foram convocadas Assembléias Gerais abertas para sua reeleição em seus vários mandatos? E os atuais diretores, como o próprio Giovani, em quais obras estão lotados ou trabalhando? Hoje o SINTRAPAV e uma entidade meramente “familitária”.
A atual diretoria do SINTRAPAV do Pará esta composta por: Giovane Resende da Silva - Presidente, Edvaldo Cardoso de Lima – Tesoureiro, Rogenel Luiz Gobbo - Secretário Geral, e o Conselho Fiscal esta formado por: Francisco Lima Neto (Xito), Gilmar Silva (irmão Giovanni), Welbio Cezar da Costa e Juvenal Lima Pinto. Se observarmos a composição da diretoria do SINTRAPAV no estado de Rondônia verificamos que está composta na maioria absoluta por familiares de Giovani Resende e seus diretores, a saber: Presidente Ângelo Valim Gobbo (irmão do tesoureiro do SINTRAPAV do Pará), além dos asseclas de Giovani Resende: Ricardo Lima (parente do diretor do SINTRAPAV do Pará), Luciene Reis, Francisco Silva (Conselheiro do SINTRAPAV do Pará), Ivânia Barreto, Aldizio Barreto, Irenice Barreto (todos parentes) Jaiane Costa, Verônica Silva, Heriton Pantoja, Marcel Sanches e Lanek Reis.
Nas denuncias feitas pelo presidente da FITRAC Antônio Amaral, se observou ainda os nomes de Bebeto e Ângelo, e do conhecido Gilmar da Federação Nacional dos Trabalhadores Celetistas nas Cooperativas no Brasil - FENATRACOP, além do articulador e a “cabeça pensante” Eduardo Armond Cortês de Araújo, conhecido como Armon (chefe do esquema da terceirização), através da Cooperativa de Trabalho e Educação dos Profissionais de Informática e Serviços Técnicos Multiprofissionais Ltda- COOPERGATA (que inclusive tem ramificação dentro da Confederação Nacional da Indústria – CNI).
Esta “COOPERGATA” é quem recebe o dinheiro dos contratos com os SINTRAPAVs, e das “propinas”, que consequentemente é dividido entre os participantes do esquema.
São contratos feitos nas “coxas”, é um verdadeiro ralo. Foi uma das fontes de financiamento da campanha de Bebeto a Deputado Federal nas últimas eleições. Naquela época chegaram a iludir o então Ministro do Trabalho. Foi por estes motivos que o presidente da FITRAC Antônio Amaral esteve em Brasília-DF, e através do seu pedido esteve em Rondônia o Secretário Nacional de Relações do Trabalho do Ministério do Trabalho e Emprego na época Luiz Antônio de Medeiros que ficou ciente das “falcatruas” praticadas pela quadrilha de Giovani Resende, e assegurou na sua visita em Porto Velho, na presença de Carlos Cavalcante Lacerda da Força Sindical Nacional, que enquanto permanecesse no cargo de secretário, não autorizaria o Registro Sindical do SINTRAPAV de Rondônia, “por se tratar de uma fraude comprovada”.
Após o “desbaratamento” dos asseclas do “eterno presidente do SINTRAPAV - Pará” o mentor intelectual Giovani Resende na fundação fraudulenta do SINTRAPAV em Rondônia, não teve sucesso, em face da postura de honestidade e da defesa intransigente dos interesses dos trabalhadores que são representados pelo presidente Antônio Acácio Moraes do Amaral e sua diretoria através do FITRAC e do Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Construção Civil do Estado de Rondônia – STICCERO, que acionaram a justiça do trabalho e após uma exaustiva demanda judicial, os trabalhadores foram vitoriosos, e a Justiça do Trabalho deu ganho de causa e suspendeu as atividades do SINTRAPAV em Rondônia.
Segundo Amaral, estas ações são comuns para este grupo, e, é importante que os filiados de todos os SINTRAPAVs espalhados por todo o país, comecem a fiscalizar suas diretorias, porque temos diversos documentos da utilização de verbas sindicais para patrocínios de clubes esportivos sem as devidas prestações de contas, a realização de aquisições sem as devidas licitações, bem como a realização de eventos para os trabalhadores com o sorteio de prêmios de forma irregular.
A farsa desmontada pela Justiça - Em decisão proferida no ultimo dia 9 de agosto de 2011 e publicada no Diário Oficial da União do último dia 4 de abril de 2012, o Juiz Federal do Trabalho do Tribunal Regional do Trabalho da 14ª Região - 2ª Vara do Trabalho de Porto Velho, Francisco Montenegro Neto, negou provimento aos embargos de declaração opostos por SINTRAPAV/RO - Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção Pesada do Município de Porto Velho e Distritos de Jaci-Paraná, Mutum Paraná, Abunã e Vista Alegre do Abunã – Estado de Rondônia, em face de Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Construção Civil do Estado de Rondônia – STICCERO.
Saiba como age o grupo de “sindicalistas” - Na Federação Nacional dos Trabalhadores da Indústria da Construção Civil Pesada (FENARACOP) a presidência é exercida por Wilmar Gomes dos Santos e seu vice-presidente, nada mais nada menos, que Giovani Resende da Silva.
No Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção Civil Pesada e Afins do Estado do Pará, com sede dentro da Vila Residencial da Usina de Tucuruí, liderado por pessoas ligadas à Camargo Corrêa, e pelo “manda-chuva” máster do bando, Giovani Resende da Silva que atua como presidente e Roginel Luiz Gobbo figura como secretário-geral.
Na Confederação Nacional dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção Civil (CNTIC), que deveria ter sua sede em Brasília, como determina a legislação, funciona em São Paulo. Adivinhem que aparece como diretor Wilmar Gomes dos Santos acompanhado de Adalberto Souza Galvão membro do conselho fiscal e o atuante e sempre presente em entidades Giovani Resende da Silva aqui figurando como suplente de diretoria e Antônio Bekeredjian como tesoureiro.
Léia a seguir o despacho na integra:
DISPOSITIVO
- Isso posto, conheço os embargos de declaração opostos por SINDICATO DOS TRABALHADORES NAS INDÚSTRIAS DA CONSTRUÇÃO PESADA DO MUNICÍPIO DE PORTO VELHO E DISTRITOS DE JACI-PARANÁ, MUTUM PARANÁ, ABUNÃ E VISTA ALEGRE DO ABUNÃ – ESTADO DE RONDÔNIA – SINTRAPAV/RO. Em face de SINDICATO DOS TRABALHADORES NA INDÚSTRIA DA CONSTRUÇÃO CIVIL DO ESTADO DE RONDÔNIA - STICCERO e, no mérito, REJEITO-OS, na forma da fundamentação retro, sem prejuízo dos esclarecimentos prestados, que passam a integrar a sentença embargada, para todos os efeitos jurídico-legais. Intimem-se as partes. Porto Velho, 09 de agosto de 2011 (terça-feira).

FRANCISCO MONTENEGRO NETO
Juiz Federal do Trabalho Substituto.

Abaixo o conteúdo da publicação no Diário Oficial da União:

MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO
GABINETE DO MINISTRO
DESPACHOS DO CHEFE DE GABINETE

"O Chefe de Gabinete do Ministro do Trabalho e Emprego, no uso de suas atribuições legais, com fundamento na sentença prolatada nos autos da Ação Declaratória nº 0001086-39.2010.5.14.0002- 2ª Vara do Trabalho de Porto Velho/RO, bem como com fulcro nas Portarias 186/2008 e 43/2009, resolve ANULAR os efeitos da assembléia geral de fundação, eleição e posse da primeira diretoria, da lista de presença, do termo de sessão de posse, da ficha de qualificação dos sócios fundadores e do estatuto social do SINTRAPAV/RO - Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção Pesada do Município de Porto Velho e Distritos de Jaci-Paraná, Mutum Paraná, Abunã e Vista Alegre do Abunã - Estado de Rondônia (entidade sindical inscrita no CNPJ sob o nº 10.269.560/0001-08), bem como SUSPENDER o seu REGISTRO SINDICAL, resolve, ainda, RECONHECER o STICCERO - Sindicato dos Trabalhadores na Indústria
da Construção Civil do Estado de Rondônia (entidade sindical inscrita no CNPJ sob o nº 04.236.139/0001-90) como único e legítimo representante da categoria dos trabalhadores da construção civil leve e pesada (incluídos os trabalhadores da construção de estradas, pavimentação e obras de terraplenagem em geral, construção de pontes, barragens, aeroportos, canais, ferrovias, túneis, viadutos, portos, rodovias, eclusas, obras de saneamento, montagens, indústrias, metrôs, hidrelétricas, termoelétricas e engenharia conclusiva) na base territorial do Estado de Rondônia, retificando a situação cadastral das referidas entidades para que reflita os termos da decisão ora em comento".

Ministério do Trabalho e Emprego.
Em 4 de novembro de 2011

ALEX SANDRO GONÇALVES PEREIRA
Chefe de Gabinete do Ministro do Trabalho

Um comentário:

  1. O presidente do sintrapav, recebia um salario como gerente na camargo correa de R$ 20.OOO,OO e agora será que seu salário na usina de belo montes é de quanto COM CERTEZA MAIOR QUE R$ 20.000,00

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